Fanfic: Tudo Oque Peço AyA FINALIZADA | Tema: Romance AyA

MARATONA 17/20

- Por todos os Santos Alfonso, não perdeu nenhuma de suas habilidades. Não poderia ter escolhido ninguém melhor para meu filho.

Alfonso suspirou.

- Uma pena que tudo o que pode fazer é lombriga lutar contra o ar.

- É suficiente, disse Robin. Estou mais que contente com que possa aprender só com seus olhos.

Alfonso não pode evitar de sentir alívio pelo elogio pois havia vezes que de verdade se perguntava se não tinha sido melhor que Christopher estivesse com outra pessoa.

- Sim, disse Robin, você fez uma boa demonstração esta manhã. E Poncho, acrescentou, sua voz repentinamente tranqüila. Não tinha notado a diferença, se não conhecesse a ti e a sua dificuldade.

Alfonso sentiu um sopro de orgulho através dele. Não havia compaixão na voz de Robin; só havia assombro e satisfação. Possivelmente não tinha sido uma manhã perdida depois de tudo.

- Obrigado meu senhor, disse brandamente. Treinei duramente para obter a proeza.

- Não duvido que o tem feito, moço.

- Há vezes em que não tenho êxito, admitiu Alfonso.

Ouviu a suave risada de Robin.

- Bom moço, se a verdade for dita, há vezes em que eu tampouco tenho êxito. Mas tendo a não falar muito delas.

- Não acreditei que o faria.

Robin riu.

- Ah, Poncho, senti sua falta. Venha, deixe sua cota de malha atrás e vamos em busca de sua senhora e passemos o resto do dia placidamente. Tivemos bastante guerra esta manhã. Aqui, cuidado, não pise em Kendrick.

- Obrigado pai, ofegou Kendrick. O que preciso é de uma mão, se não se importar.

- Peça ao seu irmão. Alfonso e eu vamos ao encontro da sua senhora.

- Esperem!- gritou Kendrick atrás deles.

- Impossível, gritou de volta Robin jovialmente.

Alfonso sorriu apesar de si mesmo.

- Tem uma nervura cruel, meu senhor.

- Obrigado, disse Robin soando como se estivesse sorrindo. Faço o que posso para atormentar meus filhos. Eles já têm feito seu trabalho comigo. Agora, onde se supõe que está sua senhora?

- Só os Santos saberão, disse Alfonso, mas a encontraremos em seguida.

Embora ele duvidasse que fosse suficientemente logo. Uma dor fluiu por seu coração, um desejo de vê-la tão repentinamente e tão fortemente que lhe roubou a respiração. Por todos os Santos, mas não tinha passado suficiente tempo com Anahi. Com muita dificuldade tinha podido, com o Kendrick e Phillip babando sobre ela como famintos cães de caça. Franziu o cenho. Possivelmente era momento de que Robin voltasse para Artane, antes que algo ocorresse ao seu herdeiro e ao seu segundo filho.

Anahi lançou um cauteloso olhar ao seu redor, então voltou a olhar ao Christopher.

- Está seguro?- perguntou. Ninguém nos verá?

Christopher negou com a cabeça.

- Não, senhora.

- Mas e se seu pai vier do campo de batalha?

- Minha senhora, não fará. Viram-no alguma vez no jardim?

Anahi manuseou o punho da espada de madeira.

- Não, esteve de acordo.

Possivelmente poderia ter de verdade privacidade para treinar.

Christopher a tinha pilhado pretendendo matar seu pai no quarto da torre um par de meses atrás e se ofereceu voluntariamente para treiná-la. Depois do primeiro dia, quando não tinha sido capaz de levantar os braços para alimentar-se pela dor, quase tinha abandonado. Depois de tudo, treinar com um substancial oponente era diferente de brigar contra o ar, não importava quão vividamente imaginasse que o ar era seu formidável pai. Ao final, compreendeu que treinar com Christopher era quase como treinar com Alfonso o que tinha terminado com seus pensamentos de abandonar os treinos. Ao menos, seria capaz de guardar as costas de Alfonso se surgisse a necessidade.

- Agora, deve atacar de verdade contra mim, anunciou Christopher. Juro, minha senhora, que foi excessivamente amável nestes últimos dias. Levantou sua espada e lhe fez gestos com a outra mão. Finja que está irritada comigo.

Anahi sorriu.

- OH, mas nunca estou, Christopher. É um menino muito doce.

Christopher a olhou com o cenho franzido.

- Não sou um menino, senhora. Em uns poucos anos terei minhas esporas e serei um homem. Agora, vamos. Meu senhor não tem problemas em fingir estar irritado comigo.

Anahi piscou.

- Desejaria que não fingisse nada.

Christopher se pôs a rir.

- Sem dúvida minha senhora, estendeu a mão e golpeou agilmente sua espada. Agora, o que praticamos ontem?

- A fúria controlada.

- Sim, Christopher estabeleceu em uma fina imitação do Alfonso e está longe de tê-la dominado. Não sabe se tal habilidade poderá salvar sua vida algum dia. Sei que salvou a do meu senhor. Também a de meu pai, acrescentou. Comecemos.

Anahi agarrou a espada com ambas as mãos e esquivou o manso ataque do Christopher. Ele sustentava a espada de madeira com uma mão, como se não pesasse nada. Não obstante, comparada com uma espada real, provavelmente não pesava nada. Embora a espada do Christopher não fosse tão pesada ela não podia elevá-la com relativa facilidade, era mais substancial que uma espada de madeira. A espada do Alfonso era inclusive muito pesada para Christopher. Embora Anahi pudesse levantá-la, não poderia balançá-la na mão. Alfonso a esgrimia sem dificuldade. Devia ter levado anos adquirir os músculos necessários para usar uma arma assim.

- Ouchh!- exclamou.