Fanfic: Tudo Oque Peço AyA FINALIZADA | Tema: Romance AyA

Tão logo? Alfonso sacudiu sua cabeça pela incredulidade. Certamente não podia ter passado um verão inteiro com Anahi. Certamente, a maior parte daquele tempo ele tinha usado jazendo na cama com ela. Era compreensível que os dias passassem por ele sem tê-los notado.

Sem piedade afastou as lembranças que ameaçavam afligi-lo. O nome de Anahi não tinha sido pronunciado desde que ela se foi e ele totalmente quis que seguisse sendo assim.

Agora, o nome de Christian era uma história diferente. Alfonso sabia muito bem que Christian tinha ido com Anahi para protegê-la. Isto sabia de algum jeito. Anahi os tinha domado a todos eles e Christian não era nenhuma exceção. Alfonso achou divertido como seus mais ferozes amigos se abateram sobre a senhora de Blackmour como uma babá. Ou poderia ter sido divertido, a não ser que lhe tivesse feito tanto dano que Anahi tivesse achado obviamente a companhia de Christian preferível à sua. Sim, ela o tinha encontrado vazio em efeito, apesar de suas bonitas apologias ao contrário.

- Alguma mensagem de Christian? - Alfonso perguntou então maravilhado pelas palavras que tinham saído de sua boca, isto tinha sido a última coisa que tinha tido a intenção de perguntar.

- Sim, Christopher disse medindo duvidosamente.

Alfonso congelou. Não era a resposta que tinha esperado. Deixou sua taça com cuidado ao lado de sua cadeira.

- De verdade?

- Sim meu senhor, duas missivas. Quer que eu as leia? 

Alfonso com muito cuidado se inclinou atrás em sua cadeira e dobrou as mãos em seu regaço.

 - Bem, maldição, não é como se pudesse as ler eu mesmo.  Ele gesticulou para o tamborete ao seu lado. Leia, moço. 

Alfonso ouviu Christopher puxar o tamborete e sentar-se e logo escutou enquanto Christopher desenrolava o pergaminho.

- Atrevo-me a dizer que o Senhor Christian não escreveu esta, disse Christopher.  É uma mão muito firme. Porque, sem dúvida a senhora... -

- Se contente com a leitura das palavras Christopher, interrompeu Alfonso.

- Certamente meu senhor, disse Christopher brandamente.  Esta diz: Alfonso, maior filho de puta, Christopher tossiu, logo seguiu, Me envie tendas! Congelo o rabo aqui enquanto assa seus dedos do pé ao lado de um alegre fogo. Madeira, alimento e várias garrafas de vinho seriam bem acolhidas. Mais tarde sigo. - Christopher limpou sua garganta. - Sem dúvida alguma Lorde Berkhamshire deve ter ditado palavra pela palavra. Certamente a senhora... -

- Com efeito, Alfonso disse dentro de pouco. Tamborilou seus dedos sobre a madeira da cadeira. Se Christian tinha enviado a missiva devia significar que Anahi não tinha viajado para longe. Mas onde estavam eles?

Alfonso mastigou suas seguintes palavras muito tempo antes que as cuspisse com tanta pressa como foi possível.

- E onde supõe que o filho de puta se esconde? -

Christopher limpou garganta. - Em Lorde`s Hall. Ou, com mais precisão, em uma tenda de campanha ao lado de Lorde`s Hall. Pareceria que o hall em si mesmo está sendo ocupado.. por... er...-

- Já entendi, disse Alfonso a toda pressa, economizando ao Christopher outro enrolamento de língua como o que lhe tinha tido  seu escudeiro a primeira vez que o moço havia dito o nome de Anahi em sua presença. - Bem, são notícias com efeito. -

- Gostaria a você ouvir a outra missiva agora, meu senhor?-

Alfonso agitou sua mão.

- É improvável que seja mais ofensiva que a última.

Christopher desenrolou a segunda carta.

- “Poncho, escrevo esta eu mesmo, não posso deixar de lhe dizer isso: Tem uma mulher condenadamente obstinada e não há nenhum engano. Está determinada com a idéia de matar seu pai para te vingar e não será treinada no movimento de espada por ninguém salvo Artane. Ela supõe que escrevi a ele, mas não o fiz ainda. Pensei que quereria saber sobre ela primeiro. A moça é um espinho, não se rende. Reterei-a aqui até que tenha tido notícias tuas, sobre o que quer fazer e tudo isto. Berkhamshire.” - Christopher fez rodar de novo a missiva. - Não trarei nada para respondê-la, meu senhor? -

Alfonso moveu sua cabeça.

 - Ainda não, moço.  Ele esfregou suas mãos juntos e dobrou seus dedos.  Melhor que me dê a primeira, Christopher. Nenhum sentido tem em perdê-la. 

- E a segunda? -

Alfonso dirigiu ao seu escudeiro o que esperou que fosse um cenho franzido que o induzira ao silêncio. Christopher tragou e imediatamente pressionou um pingo do pergaminho e o fez rodar nas mãos do Alfonso.

- Aqui está, meu senhor. A primeira. 

Alfonso agitou sua mão para a porta.  Não necessito de nada agora. Anda agora mesmo abaixo às cozinhas e encontre algo de comer. Deve estar faminto. 

- Obrigado, meu senhor. -

Alfonso esperou até que Christopher se fosse antes de apoiar sua cabeça contra a cadeira. Passou seus dedos sobre o pergaminho que segurava. Era algo que ela havia tocado, havia segurado, possivelmente até tinha chorado. Alfonso arrastou sua manga através de seus olhos rapidamente. Por todos os Santos, era simplesmente uma carta.

Mas só o fez dar-se conta outra vez do quanto sentia falta dela.

Mas Blackmour`s Folly! Levantou-se de repente e começou a caminhar. Porque, por todos os Santos, ela tinha fugido para lá? O lugar que tinha escolhido era o caminho menos provável que seria alguma vez capaz de fazer. Inclusive com visão, teria sido um tolo em pisar naquele caminho. Era a única razão para que seu pai tinha construído esse maldito lugar como um asilo para sua esposa rabugenta! Era mais seguro que qualquer lugar, amistoso ou não. Como Anahi tinha podido fazê-lo era um mistério.