Fanfics Brasil - 171 CAPITULO Tudo Oque Peço AyA FINALIZADA

Fanfic: Tudo Oque Peço AyA FINALIZADA | Tema: Romance AyA


Capítulo: 171 CAPITULO

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Alfonso manuseou a borda embotada da espada de madeira. Sorriu apesar dele. Fazia anos que havia segurado uma parecida. Tinha tido uma própria quando era um menino, é obvio, mas seu pai nunca se moveu para lhe demonstrar seu uso. Não, aquelas não eram as lembranças que fizeram Alfonso sorrir. Pensava na primeira vez que tinha posto uma nas mãos gordinhas de Christopher, em Artane, quando ele tinha por volta de três anos. Christopher tinha agitado a espada sobre si, em êxtase de prazer, só para dar volta e bater forte em Robin diretamente no ... bem, no ponto mais sensível. Robin tinha se dobrado com um grito afogado e Christopher tinha fugido para trás das pernas do Alfonso. Alfonso foi usado como um escudo tanto por Christopher como por seu instrumento de tortura.


Aos dezenove, Alfonso tinha entendido bem o desconforto de Robin, mas tinha se permitido uma risada cordial uma vez que tinha coxeado longe para recuperar-se. Santos, que memória!


- Meu senhor?


Alfonso inclinou sua cabeça para a porta.


 - Entre Christopher.


- Você parece estar de bom humor meu senhor, disse Christopher soando como se sorrisse devido aquela descoberta.


- Pensamentos ociosos, disse Alfonso, com um sorriso. Diga, guri, trouxe Ranulf?


- Sim, meu senhor. Ele já vem.


- Bem feito. Veremos se funcionará um pouco melhor esta noite do que ontem à noite.


- É uma boa idéia, meu senhor. Não sei porque não pensamos nisto antes.


- Foi idéia do seu pai, Christopher. Quando esteve aqui ele sugeriu, mas lhe disse que não.


- Porque, meu senhor?


Alfonso encolheu de ombros e sorriu ligeiramente.


- Muito orgulho, suponho. Lembro como me sentia ao cruzar espadas com ele e não podia pensar em fazer isso de uma maneira que fosse menos do que era.


- Entendo, meu senhor.


- Você sabe, seguiu Alfonso, que quando eu podia ver nunca vi o sorriso de seu pai quando me confrontou com sua espada?


- Nem eu, esteve de acordo Christopher.  Ele trabalhava com muita força para mantê-lo a distância, meu senhor. Uma vez disse que você é o único que pode competir com ele.


- Era, Alfonso corrigiu.


- Sim, meu senhor, disse Christopher brandamente. Mas suponho que será outra vez.


Alfonso duvidava muitíssimo, mas afastou o pensamento antes que este o preocupasse. Deu-se a volta ao ouvir passos atrás dele.


 - Ranulf?


- Sim, disse seu capitão fechando a porta do quarto atrás dele. Trouxe a outra espada. Posso descansar da subida da escada ou você começará imediatamente?


- Pelos Santos ancião, disse Alfonso,- você se cansa tão cedo?


- Descanso por como me deixará meu senhor, disse Ranulf parecendo esgotado pelo pensamento.


E pela razão que fosse, Alfonso se encontrou animado enquanto balançava a espada de madeira em sua mão e sentiu que algo um pouco parecido ao prazer fluía por ele. Ele treinava e contra algo, respirou. Há um mês, não teria sonhado em fazer nada parecido.


Tinha sido a revelação de Christian sobre os projetos de Anahi que lhe tinha feito dar este passo. O pensamento que sua esposa poderia caminhar com dificuldade até o Artane para pedir formação ao Robin para poder matar o seu pai, tinha sido simplesmente mais do que Alfonso podia suportar. Aqui estava uma moça que tinha gritado em voz alta de noite ao sonhar com seu pai e ainda assim tinha encontrado a coragem para enfrentá-lo do melhor jeito possível. Alfonso tinha sido humilhado pela força da sua resolução.


E pelo amor que ditou aquela resolução.


Então tinha tomado uma determinação ele mesmo. Tinha decidido aceitar a sugestão de Robin e trabalhar em seu treinamento com a espada.


Ao princípio Christopher lhe tinha ajudado, dizendo em voz alta os sinais que Alfonso estava acostumado a usar nas justas. Depois de quase uma quinzena disto, tinha pensado que tal coisa não lhe serviria. Não tinha sido capaz de ouvir os sinais de Christian na vez anterior que tinha confrontado uma espada; provavelmente tampouco seria capaz de concentrar-se em sinais na próxima vez.


Então tinha aprendido a confiar em seus ouvidos. Usou a voz de Ranulf e o sussurro de sua roupa para saber onde estava seu capitão e para onde se movia. E tinha descoberto diretamente que o único modo de manter o seu capitão a raia era estar continuamente na ofensiva. No momento que se retirava, estava perdido. Ao menos quando estava atacando, Ranulf não tinha tempo para dar-se conta de tudo além do arco da espada de Alfonso. No momento que deixava de atacar, Ranulf aparentemente tinha a presença da razão para averiguar e fazer uso das debilidades de Alfonso.


Dizer que não tinha ganho sua parte de feridas teria sido uma mentira. Mas tinha dado sua parte também. E pela primeira vez em três anos, Alfonso se sentiu acreditando em sua habilidade. Tinha passado tantas horas lutando contra inimigos invisíveis, que lutar contra um vivo outra vez era um prazer embriagador.


- Comecemos, disse Alfonso levantando sua espada. - De acordo?


- De acordo, disse Ranulf.


Alfonso girou ao redor e a madeira encontrou a madeira. E logo não teve mais tempo para pensar. Verteu todas suas energias em escutar e atacar.


Repentinamente, arremeteu contra seu capitão. Ele ganhou só uns arranhões e deu mais que sua parte. Lutou até que seus braços lhe doeram e sua cabeça estava esmurrada ante o esforço por escutar.


- Meu senhor, peço-lhe! Paz!- exclamou Ranulf.


Alfonso passou seu braço através da sua suarenta sobrancelha.


- Ranulf, mulher, porque gritas por paz?- ele perguntou.


- Atormente ao seu jovem e viçoso escudeiro, meu senhor. Só até que recupere minha respiração.


Alfonso apertou seus dentes pela frustração.


- Se usar meu escudeiro como esporte, posso pôr esta espada de madeira sangrenta no olho dele. Se Christopher morrer, Robin me assaria lentamente sobre o fogo. Por outro lado, se você morrer, seu pai me enviará provavelmente várias garrafas das mais finas, para me agradecer.


- Meu pai está morto, ofegou o capitão do Alfonso.


- Então com que se preocupa? - disse Alfonso, reprimindo um sorriso.  Outra hora ancião, mais um pouco. Sinto-me fresco como se acabasse de sair da minha tenda de campanha durante uma fria manhã.


- Você certamente não cheira aquele caminho, meu senhor.


Alfonso ladrou uma risada, se recusando a reprovar a seu capitão. O homem era dez anos mais velho que Alfonso, era normalmente muito taciturno e executava seus deveres com uma meticulosidade severa. Mas brincar outra vez enquanto treinavam era um prazer por muito tempo perdido.


 



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Autor(a): Mika

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 108



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  • franmarmentini♥ Postado em 23/06/2016 - 23:12:10

    Amei a fics...foi linda ;)

  • franmarmentini♥ Postado em 23/06/2016 - 21:00:38

    :)

  • franmarmentini♥ Postado em 20/06/2016 - 23:07:41

    Colocando a leitura em dia...

  • queren_fortunato Postado em 21/02/2016 - 11:17:42

    Que Perfeito adorei o final

  • debaya Postado em 21/02/2016 - 06:49:06

    Perfeitooooo!!!! Alfonso matou o porco pai da Anahi, foi atrás dela, se declararam, se amaram...tudo liiiindo!!!!! Amei amei amei os dois irem a Artanes com o Baby ponny e a Anahi já querendo encomendar outro kkkkk Só queria q Christian tivesse encontrado alguém...mas ameeeeeeei!!!! Parabéns Mika, fic maravilhosa!

  • debaya Postado em 14/02/2016 - 22:52:04

    Ai ver os dois assim distantes depois de tanto carinho me maaaaaata!!!! Faz a Any voltar logo...posta mais

  • franmarmentini♥ Postado em 11/02/2016 - 16:05:06

    ai ele tem que voltar a ver...tomara tomara tomaraaaaaa

  • franmarmentini♥ Postado em 11/02/2016 - 16:04:46

    é muito triste to morrendo aki ;(

  • franmarmentini♥ Postado em 11/02/2016 - 16:04:32

    essa fic me mata...

  • franmarmentini♥ Postado em 10/02/2016 - 20:31:37

    Colocando a leitura em dia...


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