Fanfic: Tudo Oque Peço AyA FINALIZADA | Tema: Romance AyA

Fazer algo além de concentrar-se em impedir de-se balançar-se até enjoar era um prazer. Possivelmente agora era recompensado por todas aquelas horas passadas treinando. Ele tinha treinado simplesmente para segurar-se ao pensamento que ainda seguia sendo um guerreiro. Agora poderia provar os frutos de seus trabalhos e eles eram doces com certeza.

Ele encontraria Enrique do Warewick e o mataria pelas cicatrizes de Anahi e por sua própria humilhação. Então traria Anahi para casa. E logo exigiria que ela nunca fizesse algo tão tolo outra vez como ir-se...

- Pelos Santos!- ele explodiu quando a espada de madeira polida de Ranulf encontrou suas costelas.

- Pensei que me bloquearia, Ranulf exclamou!  Condenação Alfonso, pare com suas fantasias!

- Suponho que estava fantasiando com a senhora Anahi, disse Christopher sabiamente.

- É obvio que não, disse Alfonso de mau humor esfregando seu flanco.

- Você tinha aquele olhar meu senhor, notou Christopher.

Alfonso arrebatou a espada de Ranulf e a jogou aonde sabia que seu escudeiro se sentava no nicho do quarto da torre.

- Se levante, menino. Pagará por seu treinamento.

Christopher não lhe deu a vantagem de uma resposta e Alfonso blasfemou a fundo por isso. E maldito se o mucoso de Artane não era tão silencioso como um fantasma! Alfonso cravou o ar com sua espada, procurando uma espécie de resistência. Não tocou em nada.

A picada de uma espada de madeira através do seu braço o tinha girando para seu escudeiro. Encontrou a espada do Christopher e respondeu com um impulso com a sua própria. Christopher ofegou e Alfonso seguiu o som com um ataque desumano. Mas Christopher não tinha aprendido sua arte com o Dragão para nada. Alfonso esteve agradavelmente surpreso pelas devolvidas de seu escudeiro.

E esteve ainda mais surpreso por sua capacidade de responder a elas.

Tudo que tinha aprendido uma vez, todas as inumeráveis horas passadas nas listas repetindo o mesmo golpe centenas de vezes para aperfeiçoá-lo, voltou-lhe totalmente. A espada de Christopher encontrou seu sinal um tempo ou dois, mas os reflexos de Alfonso o salvaram de ser mais que tocado. Então com uma rápida estocada, Alfonso atacou e expulsou a espada de Christopher, agarrou seu escudeiro pela mão e o empurrou contra a parede imobilizando-o. Pôs sua espada de madeira na garganta do guri e sorriu abertamente para ele.

- Está morto, pequeno guri.

- E de boa vontade, ofegou Christopher.

Alfonso deixou sua espada de lado e deu ao Christopher um áspero abraço.

- Se tornou um bom guerreiro, Christopher. Estou imensamente contente contigo.

Christopher devolveu o abraço ferozmente e logo retrocedeu rapidamente.

- Obrigado, meu senhor.

Alfonso lançou seu braço ao redor dos ombros de Christopher e olhou para o Ranulf.

- O que pensa, ancião, deste meu guri?

- Treinaste-o bem meu senhor, disse Ranulf tocando Alfonso cordialmente no ombro.  Seu pai não podia ter escolhido um melhor homem para fazer o trabalho. Agora podemos procurar algo para beber?

- Sim, Alfonso sorriu abertamente.  Cerveja para nós e uma formosa moça para o jovem daqui. Ele é quem ganhou um prêmio.

O bom humor de Alfonso durou até que finalmente alcançou seu aposento muito mais tarde nesse dia.  Acomodou-se em uma pele ante o fogo e escutou o rangido da madeira que estalava na lareira. Se Anahi estivesse estado ao seu lado, teria se acomodado sobre ela e a teria amado até que ambos chorassem de esgotamento. Então a teria levado a sua cama, abraçariam-se e dormiriam, acomodado para sustentar seu magro corpo ao lado do dele.

Gemeu ao pensar. Anahi morria de frio provavelmente. Tinha-lhe enviado mais provisões, mas não descansaria facilmente até que estivesse em casa aonde pertencia.

E a traria. Logo. Uma vez que tivesse dominado de novo sua arte e que seu pai não estivesse mais vivo. Enviaria algum temerário guri por aquele caminho perigoso para trazê-la a sua casa.

Então nunca a soltaria dos seus braços outra vez.