Fanfics Brasil - XXXIII Tudo Oque Peço AyA FINALIZADA

Fanfic: Tudo Oque Peço AyA FINALIZADA | Tema: Romance AyA


Capítulo: XXXIII

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Anahi olhou fixamente nas chamas na lareira. Estava em Lorde's Hall há mais de um mês e não tinha escutado uma palavra de Blackmour ou do seu senhor. Seu único lucro durante as cinco semanas passadas tinha sido que Christian a ajudou a melhorar no xadrez.


Esta era uma vitória oca.


Mas o que tinha esperado? Que Alfonso viesse correndo procurá-la? Ele provavelmente não o faria fosse um caminho reto da porta dele à sua. O caminho abaixo era tudo menos reto.


Um dos homens do Christian caiu na semana anterior e quebrou a perna. Quanto mais Anahi pensava nisso, menos queria ver Alfonso subir aquele caminho. Ele se mataria e logo onde ficaria ela? Senhora de Blackmour, sem o seu senhor ao seu lado? O pensamento não valeu a reflexão.


Ela suspirou profundamente. Como se qualquer pensamento sobre uma vida junto ao Alfonso valesse a pena refletir. Não tinha tido nenhuma mensagem dele. Obviamente ele tinha estado de acordo com seus motivos para partir. Seu pai o tinha humilhado muitas vezes. Primeiro tinha vindo em suas bodas por meio de seu lamentável dote. Como se dotá-la com o Braedhalle já não tinha sido bastante doloroso! Santos, mas como devia tê-lo irritado aceitar isso.


Seu pai tinha seguido seu assalto fazendo Alfonso parecer que agia com estupidez em seu próprio hall ante sua própria gente, logo rindo enquanto lhe contava a perfídia de Magdalina. Não era surpreendente que Alfonso não quisesse nada com ela.


Na verdade, não podia culpá-lo. A cada vez que estava perto dele, provavelmente pensava naquelas lembranças odiosas. Não, era melhor que o tivesse abandonado. Lorde's Hall poderia fazer-se cômodo com o tempo. Já tinha feito uma torpe parte de bordado para um travesseiro. As tapeçarias seguiriam, durante anos. Seu filho não cresceria no esplendor de Blackmour, mas ao menos estaria quente e bem amado. Anahi não tinha nada mais de valor para oferecer.


A porta principal golpeou e alguém pisou fortemente.


- Fora guris, disse Christian. Arrumem-se e embalem suas coisas. Partimos imediatamente.


Anahi olhou com a boca aberta, como seus guardas do corredor obedeciam. Deixaram-na olhando ao Christian que estava de pé na porta. Sua mesma expressão a advertiu para não perguntar nada.


Mas ela perguntou de todo modo.


- Você me abandona?- ela perguntou incredulamente.


Christian limpou sua garganta.


- Suponho que você não tem mais necessidade de mim.


- Mas Christian, isso não é verdade!


- Sim é, disse ele bruscamente. Ele lhe fez uma reverência. Bom dia, senhora.


- Christian!


Ele deu a volta para partir e ela saltou.


- Você não pode ir. Eu o proíbo!


Christian olhou para trás sobre seu ombro.


- Você o quê?


- Eu o proíbo, o condeno.


Ele deu volta para confrontá-la.


- Tanto você como seu senhor têm o costume fastidioso de esquecer que não sou seu vassalo. Posso ser o segundo filho, mas tenho terras próprias. Não lhes devo nenhuma lealdade.


Anahi piscou, sentindo como se a tivessem golpeado.


- Entendo, disse ela vacilando em sua coragem.


- Então já vou.


Ela elevou a vista para ele.


- Então você não ficará por amizade?


Christian fez vários ruídos bruscos, blasfemou um momento ou dois, logo fez rodar seus olhos para o céu e andou a pernadas através do chão. Ele pôs seus braços ao redor dela em um abraço que quase esmagou suas costelas. Ele a liberou só para beijá-la em ambos as bochechas e acariciar seu cabelo.


- Você não tem nenhuma necessidade de mim. Poderá perfeitamente bem com o que tem aqui.


E com isto, ele deu a volta e saiu da casa, dando uma portada atrás dele.


Anahi olhou a porta fechada e sentiu que o silêncio descia. Fez-se tão tranqüilo que o som do rangido do fogo era alarmante. Deu a volta e andou para a lareira. Sentou-se e logo pensou que era uma idéia pobre.


Então se levantou. Avançou para o quarto grande, para o largo, a longitude, tudo em um esforço para acautelar o pânico que sentiu. Não sobreviveria. Passaria fome. Ou morreria de frio. Christian maldito! Ele sabia, assim como sabia algo.


A cólera substituiu seu medo e andou a pernadas para a porta e a abriu. Andou com passo majestoso na parte de terra que servia como pátio e olhou para baixo o caminho rochoso, pronta para bramar seu desgosto ao seu resistente encarregado.


Só que não era seu encarregado resistente o que viu no caminho.


Era alguém completamente diferente.


Subindo.


Santos misericordiosos, era Alfonso. Anahi lutou para agüentar sua respiração. Gritou uma advertência quando o viu cair. Como se a tivesse visto, levantou sua cabeça e lutou com seus pés.


Anahi caiu de joelhos.


Ela rezou, com os olhos abertos e olhando ao seu amor. Alfonso tinha vindo por ela. Só soube naquele momento o quão profundamente lhe importava, o quão profundamente ele realmente a amava. Porque uma vez permitiu que Christian lhe dissesse que subisse a este maldito lugar?


Olhou seu marido que lutava com o traidor caminho. Seu coração estava muito cheio de alegria para que a dor encontrasse lugar em seu peito. Ela jurou com toda sua alma que nunca outra vez o abandonaria. Lina o tinha abandonado, por motivos diferentes é obvio, mas ela se foi. Anahi sabia que nunca podia fazê-lo padecer outra vez. Nem um dia se iria porque Alfonso não soube em muito tempo o quanto o amava e como a tinha feito feliz . Lhe tinha dado tanto, mais que só um asilo seguro, um nome poderoso e um braço perito para esconder-se detrás.


Lhe tinha dado seu amor.


Ela se levantou e correu para dentro da casa. Estaria frio quando chegasse, e provavelmente sedento. Pôs mais madeira no fogo, não fez caso das lascas em suas mãos, e pôs uma garrafa de vinho na lareira para esquentar-se. Amontoou peles para seu uso, escovou seu cabelo e se assegurou que toda sua roupa estava bem. Então saiu e lutou contra o vento quando olhou o trabalho duro de seu amante, os últimos cem passos da inclinação escarpada.


Quanto mais se aproximava, mais claramente viu o que a subida lhe havia custado. Sua cara estava arranhada. Sua roupa estava rasgada e um joelho machucado e sangrando. A névoa do anoitecer tinha umedecido seu cabelo e tinha ensopado sua roupa. Mas ele não vacilou. Ele simplesmente seguiu seu caminho, decidido considerando sua cara, uma confiança que não tinha visto antes nele.


O vento começou a uivar mas Anahi não se moveu do seu lugar. Alfonso lutou contra não só o terreno, mas também com o vento também, nunca fazendo uma pausa. Anahi o chamou, mas o vento fez voar sua voz para trás dela. Então simplesmente esperou, lutando contra as lágrimas que ameaçavam cegá-la.


Dez passos e ele estaria diante dela.


Cinco passos.


Logo um.


Ela se lançou contra ele e ele cambaleou, mas recuperou seu equilíbrio bastante logo. Anahi pressionou sua cara contra seu peito e chorou, com grandes soluços dilaceradores de alívio.


- Ah Annie, disse com voz rouca. Silêncio, agora. Ele sustentou seu corpo. Vamos para dentro, amor. Terá que me ajudar a encontrar a porta. A subida foi tudo que pude obter.


Ela afirmou com a cabeça e pôs seu braço ao redor de sua cintura. Conduziu-o à porta, logo lhe ajudou a fechá-la contra o vento. Alfonso empurrou seu cabelo atrás da sua cara e suspirou profundamente.


- Só um pouco de exercício, disse ele sorrindo. Penso que conseguirei uns arranhões e então possivelmente me converterei em um novo uns dois antes do pôr-do-sol.


Anahi o abraçou e se agarrou a ele.


- Alfonso, eu sinto tanto!-


- Não o faça, disse ele rapidamente. Enterrou seu rosto em seu cabelo. Não o faça, Annie. Eu merecia. Juro. Eu teria avançado lentamente em meus joelhos se eu tivesse tido que fazer. Apertou seus braços ao redor dela. Vim para te levar para casa.


Ela levantou sua cara.


- Eu teria ido para casa há semanas, mas temi que não me quisesse.


- Como podia pensar tal coisa? Santos, Anahi, eu te amo!


Ela fez uma pausa. Como devia dizer tudo que tinha temido durante as poucas semanas passadas? Esteve de pé em seu abraço, procurando as palavras corretas.


 



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Autor(a): Mika

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- Segui o Christopher até seu quarto da torre, disse com muito detalhe. Ele lhe perguntou se deveria me trazer e disse que essa era a última coisa que queria que ele fizesse. Ele sacudiu sua cabeça e a puxou mais perto. Anahi esteve de pé enquanto lhe acariciava seu cabelo e fechou seus olhos. - Não quis que me visse aleijado, disse ele ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 108



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  • franmarmentini♥ Postado em 23/06/2016 - 23:12:10

    Amei a fics...foi linda ;)

  • franmarmentini♥ Postado em 23/06/2016 - 21:00:38

    :)

  • franmarmentini♥ Postado em 20/06/2016 - 23:07:41

    Colocando a leitura em dia...

  • queren_fortunato Postado em 21/02/2016 - 11:17:42

    Que Perfeito adorei o final

  • debaya Postado em 21/02/2016 - 06:49:06

    Perfeitooooo!!!! Alfonso matou o porco pai da Anahi, foi atrás dela, se declararam, se amaram...tudo liiiindo!!!!! Amei amei amei os dois irem a Artanes com o Baby ponny e a Anahi já querendo encomendar outro kkkkk Só queria q Christian tivesse encontrado alguém...mas ameeeeeeei!!!! Parabéns Mika, fic maravilhosa!

  • debaya Postado em 14/02/2016 - 22:52:04

    Ai ver os dois assim distantes depois de tanto carinho me maaaaaata!!!! Faz a Any voltar logo...posta mais

  • franmarmentini♥ Postado em 11/02/2016 - 16:05:06

    ai ele tem que voltar a ver...tomara tomara tomaraaaaaa

  • franmarmentini♥ Postado em 11/02/2016 - 16:04:46

    é muito triste to morrendo aki ;(

  • franmarmentini♥ Postado em 11/02/2016 - 16:04:32

    essa fic me mata...

  • franmarmentini♥ Postado em 10/02/2016 - 20:31:37

    Colocando a leitura em dia...


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