Fanfic: Tudo Oque Peço AyA FINALIZADA | Tema: Romance AyA

Infelizmente, com o Anahi a carícia não pareceu funcionar, Alfonso retirou sua mão, consternado por seus tremores violentos. A suavidade deveria tê-la acalmado; mas tinha piorado seu medo. Alfonso procurou em suas lembranças o que William dizia naquela quinzena em que eles tinham estado juntos em Warewick.

Ah. Alfonso cabeceou e amaldiçoou a si mesmo enquanto tirava uma das mãos do Anahi das mantas. Pôs a mão em sua palma esquerda, logo deixou que sua mão direita lhe acariciasse a mão. Seus dedos massagearam uns momentos. Ao menos dessa forma tinham deixado de tremer.

Quanto tempo repetiu os aprazíveis movimentos? Não podia dizer. Tudo o que soube foi que sua mão se tornaram quentes e sua respiração se aprofundou e se acalmou. Ela se acomodou um pouco e ficou adormecida. Alfonso acomodou sua mão novamente sob as mantas e com cuidado subiu a manta até seu queixo.

- Dorme agora Anahi, disse-lhe brandamente. Está a salvo.

Quis permanecer ao seu lado, justo o tempo suficiente para assegurar-se de que ela dormiria placidamente, mas escutou os sons de sua casa despertando. Não seria muito bem visto na cabeceira de sua esposa, como se não tivesse nada melhor que fazer com seu tempo.

Levantou-se e deu uns passos em silencio até a porta. Fechou a porta e ficou no corredor, fez uma pausa e farejou.

- O que é o que quer, Christian? perguntou.

- Por todos Santos, Poncho, como é que sempre sabe quem sou?

- Te vejo, tolo. De que outra maneira seria?.

Ele deixou para trás o dormitório e se dirigiu abaixo para o vestíbulo. Possivelmente Christian usaria o pouco engenho que possuía e ficaria atrás. Alfonso não tinha nenhum desejo de discutir, sobretudo com seu irmão político, embora Christian lhe tivesse pedido perdão no dia anterior por seus atos na noite das bodas. Alfonso o tinha perdoado facilmente justo depois uma breve luta na qual o usou o nariz do Christian como um lugar para descansar seu cotovelo numerosas vezes. Um nariz quebrado, várias costelas arroxeadas e uma patada rápida no traseiro tinham sido suficientes para ele corresponder.

- Como está nossa dama?- perguntou Christian politicamente. Esteve com ela ali bastante tempo. Não escutei nenhum grito, então assumo que não se deitou com ela outra vez.

Alfonso se deteve e olhou em direção ao Christian.

- Não te disse ontem que não tinha nenhum desejo de discutir contigo nada da minha esposa? Nem contigo ou com ninguém mais?

- Sim.

- Então porque, por todos os infernos sangrentos está me incomodando?

- Ela me agrada, Poncho. Não sei porque a ti não.

Alfonso disse, ignorando o último comentário.