Fanfic: Tudo Oque Peço AyA FINALIZADA | Tema: Romance AyA

- Obrigado Christopher, Alfonso disse nervosamente. Atreveria-me a dizer que não poderia ter adivinhado por minha própria conta.

- Não de novo, soluçou Anahi. Não pode me tocar de novo.

- Anahi se acalme, disse Alfonso tentando soar tranqüilizador Encontrou-lhe os braços e os cravou à cama. Se acalme!

- Tenho uma e..espada, disse cessado de sacudir-se. Alfonso sentiu como a luta escapava dela. Sei co...como usá-la, disse entre soluços. Tenho uma mal...

Sua vontade se dissolveu em enrouquecidos soluços. Alfonso liberou seus ombros, e ela rodou para longe. Ele se sentou na beira da cama e se condoeu dela, descobrindo que tinha passado um braço na sua cabeça, para resguardar-se de um golpe.

- Meu senhor me perdoe, disse Christopher, sua voz rouca. Nunca quis incomodá-la.

Alfonso suspirou. Não foi sua culpa, moço, como bem sabe. Disse-me que levaria tempo ganhar sua confiança, e agora posso ver o quão certo isto é. Iremos devagar e lhe provaremos que não tem motivo para nos temer.

- Então ela ficará?

- É obvio que sim. Necessita de mim, acrescentou surpreso do prazer em sua vez. Necessita-me desesperadamente, e não vou enviá-la de volta.

Sim, por certo que essa era a verdade. O que não acrescentou era o quão agradado estava por isso ser verdade. Pela primeira vez em três anos, alguém necessitava dele. Tinha passado muito tempo confiando nos outros, primeiro em Christian e Christopher para velar por ele enquanto seu corpo sanava, logo em ambos para lhe ajudar a encontrar o caminho em seu mundo de escuridão. Contava com Christopher para ser seus olhos, em Christian para ser seus ouvidos e braço forte e ainda no capitão de suas guarnições e guarda pessoal para velar pelo resto de seus cambiantes guardas e não revelar seu segredo. Nem uma vez alguém o tinha necessitado para algo mais que para compartilhar a comida diária, e encontrar um aceitável confortável lugar onde dormir.

Mas isto agora era diferente. Anahi necessitava do seu nome para resguardar-se e do seu forte corpo para esconder-se. Necessitava que a protegesse e não lhe falharia. Estaria tranqüilo e silencioso, e esperaria que ela fosse para ele. E rogava ao céu para que tolerasse seu asqueroso temperamento e ocasionais ataques de impaciência, dado que tinha fortes duvidas de que pudesse remediar esse defeito.

- Irei agora cuidar dela Christopher, disse Alfonso vendo que o simples som dessas palavras o faziam querer parar um pouquinho mais direito. E lhe levarei algo das cozinhas um pouco mais tarde.

- Deveria esperar, meu senhor? Ver se necessitará de algo?

- Não, moço. Se apresse para a revista e lhe diga a Sir Christian que te enviei para que o humilhe. Não tenho necessidade de ti agora.

- Oh, disse Christopher. Muito bem então, meu senhor. Mas voltarei logo, sim?

- Depois do jantar, moço. Dedicarei a cuidar de Anahi até esse momento.

- Como desejar, meu senhor.

Alfonso passou o ferrolho à porta do dormitório atrás de Christopher, então voltou para a cama. Tirou sua molhada túnica, se esticou sobre as mantas e pôs o braço ao redor da sua esposa. Estava ainda febril, mas isso era algo de esperar.

- Manta?- resmungou Anahi cheia de sono.

- Não, Anahi, este é Alfonso, não sua manta. As mantas não têm braços.

- As minhas sim, insistiu.

Ele sorriu. Esta era a Anahi da qual William lhe tinha falado, aquela que brincava com entusiasmo e contra-atacava suas batalhas verbais com agudas estocadas próprias. Era uma pena que ela não pudesse despertar de sua febre e reter essa falta de defesas. Mas de novo, possivelmente isso seria parte do desafio, ver se podia lhe ensinar a confiar nele, o deixar ver este lado que ela não tinha mostrado a ninguém mais que ao seu irmão.

- Se aproxime, Manta, comandou. Está muito frio aqui.

- Terei que tirar o resto de minhas roupas e me colocar sob o lençol contigo se quer estar mais quente.

- Não seja burra. As mantas não têm roupa.

- É obvio que não, fez-se a lado tirando o resto de seu adorno e deslizou sob as mantas.

Ela deu a volta instantaneamente e se aconchegou contra ele, comprimindo-se tão perto dele como era humanamente possível.

Ela estava muito quente, e Alfonso imediatamente também estava. Gemeu. Três anos de celibato tinham sido três anos muitos compridos e seu corpo estava recordando isso.

Ñ SEI OQUE EU ADORO MAIS UM ALFONSO PELADO ME ABRAÇANDO ( UIIIII) OU ELE GEMENDO