Fanfic: Tudo Por Ele *AyA*Ponny* | Tema: Ponny,AyA
Imaginei como devia ser na cama, com todo aquele fôlego, com aquele corpo e aquele pau. Abanei-me, tentando afastar a imagem tentadora da mente, procurando o que fazer.
Mas meu corpo já ardia, o calor queimava por dentro.
Estava ficando obcecada por ele.
Levei os animais para o terreno, corri e os exercitei, acabei me divertindo pra valer. Depois, ao meio-dia, fui para casa, tomei banho, fiz um macarrão e comi na varanda, com uma taça de vinho que achei na despensa, delicioso.
A mangueira em frente fazia uma sombra deliciosa sobre a casa e o vento balançava suas folhas gostosamente. Quando acabei, peguei o celular e liguei para o porteiro do prédio em que minha mãe tinha morado.
Ele disse que o síndico estava procurando ainda os dados sobre ela, pois eram muitos e confusos, que era para eu ligar no dia seguinte. Desliguei, descansei e voltei ao trabalho.
Como o terreno destinado ao treino dos cachorros era cheio de árvores, tinha muita sombra. Peguei outra leva e continuei os exercícios com eles. Depois voltei ao canil, reabasteci de água e ração, apliquei duas injeções que estavam prescritas para dois cachorros com problemas de infecção, como Alfonso já tinha conversado comigo.
Às quatro da tarde eu tinha terminado tudo. Como comecei bem cedo, me despedi de meus novos amigos, inclusive Sansão, que rosnou baixinho, e voltei para casa.
Cheguei ao quarto e vi minha imagem no espelho, com a roupa que usara o dia inteiro, larga, suada, cheirando a cachorro. Parei e me analisei.
Não era muito vaidosa, mas naquele momento tentei me enxergar como Alfonso teria feito. Com o cabelo longo e louro escuro preso em uma única trança grossa, o rosto limpo sem maquiagem, altura mediana, corpo praticamente escondido nas roupas largas.
Era uma garota comum de vinte e dois anos, atraente, uma bela pele naturalmente bronzeada, traços finos, lábios carnudos e olhos azuis. Sabia que era bonita, mas não estonteante ou do tipo que virava a cabeça dos homens. Mas tinha meus pontos fortes.
Destrancei o cabelo e as mechas sedosas caíram em ondas até o meio das costas, me dando um ar bem mais feminino. Ainda bem atenta, despi-me em frente ao espelho.
E lembrei o que as pessoas diziam ao me ver de biquíni e, no caso dos dois amantes que tive, sem roupa. Eu parecia magra, mas nua as coisas eram diferentes. Minha cintura bem fina dava em quadris perfeitamente arredondados, pernas bem feitas, bunda redonda e empinada. Os seios eram pequenos, mas redondos, jovens, com mamilos claros, levemente inchados.
Se fosse sincera comigo mesmo, admitiria o que todos disseram: eu tinha um corpo lindo.
Pensei se Alfonso gostaria de me ver assim. Mas é claro que não veria, onde eu estava com a cabeça? Ele era pai de Maite!
Dezesseis anos mais velho que eu. E meu patrão.
Meu Deus, eu só podia estar louca! Meu primeiro dia de trabalho e eu só conseguia pensar nele!
E que ideia era aquela dele me ver nua? Eu não ia seduzi-lo. Eu ia parar de pensar besteira e me dedicar ao que viera fazer ali. Irritada comigo mesma, fui ao banheiro tomar banho.
E tirar Alfonso Herrera do pensamento. O que se mostrou uma missão impossível.
Já passava das sete da noite, eu estava deitada na rede da varanda lendo um livro, quando ouvi uma música vinda da casa da frente. Fiquei imóvel, pensando que Alfonso já tinha chegado do trabalho.
A música chegava até mim baixa, mas imaginei que por lá deveria estar bem alta. O que ele estaria fazendo? Não consegui mais me concentrar em nada.
Fechei o livro, me levantei e prestei atenção. Um rock. Curiosa, fiquei me indagando se seria uma festa. Lembrei dele cantarolando um rock quando estivera nu na piscina.
Estaria lá de novo? Com certeza não pelado, pois ainda era cedo.
Pensei em alguma desculpa para poder ir até ele, só para vê-lo mais um pouco e matar minha curiosidade. Então lembrei que talvez tivesse que ir amanhã em Realengo conversar com o síndico do prédio e não sabia se passava ônibus ali. Precisava perguntar a ele.
Decidida com minha desculpa, enfiei os pés nos chinelos e me dirigi para o casarão da frente. A piscina estava vazia. Senti uma grande decepção, pois já imaginava vê-lo de novo de sunga. Ou melhor, nu.
A música alta vinha de uma sala ao lado. Mesmo sabendo que estava sendo enxerida de novo, não consegui me controlar. Aproximei-me e parei na porta, olhando para dentro.
Autor(a): Mila Puente Herrera ®
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Era uma academia grande, espelhada, com diversos aparelhos modernos, de última tecnologia. Espancando um saco de boxe, estava Alfonso. Suado, peito nu, apenas um short preto e luvas. Seus músculos brilhavam, suas pernas lindas expostas, o short marcando o traseiro firme e bem feito. Seu rosto estava concentrado, o rock explodindo nas caixas de som potentes. F ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 283
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hadassa04 Postado em 28/11/2015 - 00:41:05
Agora pra encerrar bonitinho com 325... Mila minha diva é sempre uma ler suas adaptações... amo vc
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hadassa04 Postado em 28/11/2015 - 00:38:23
Foi lindo Mila parabéns fic simplesmente perfeita.
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hadassa04 Postado em 28/11/2015 - 00:34:53
Casamentooooooooooo.... ai Gzus....
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hadassa04 Postado em 28/11/2015 - 00:28:52
CARALHO ela se declarou.... AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA totalmente surtada agora
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hadassa04 Postado em 28/11/2015 - 00:21:32
Ele foi atrás dela nem acredito.... meu coração vai parar.
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hadassa04 Postado em 28/11/2015 - 00:18:01
Ai meu Deus, ai que raiva merda, ela tá grávida? Ai que lindo...
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hadassa04 Postado em 27/11/2015 - 21:13:49
Muita calmaria é sinal de tempestade...
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hadassa04 Postado em 27/11/2015 - 20:40:27
Que bom que a Maitê está com a Any
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hadassa04 Postado em 27/11/2015 - 20:24:22
Filha de um ladrão é uma mulher sem sentimentos o que isso me torna? CARALHO fiquei impactada com essa frase. Meu coração está sofrendo pela Any
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hadassa04 Postado em 27/11/2015 - 20:21:00
Isso mesmo Any vc viveu a vida toda sem essa cobra não precisa dela agora.