Fanfic: Tudo Por Ele *AyA*Ponny* | Tema: Ponny,AyA
Liguei para Steff e conversamos um pouco. Perguntei por Leopoldina e a moça disse que estava bem e que tentou arrancar mais recordações da avó, mas ela não se lembrava de nada. Mas que insistiria e, se ela dissesse algo, anotaria para me dizer. Trocamos amabilidades e depois que desliguei, fui para casa tomar banho e me cuidar.
À noite, depois de jantar, fiquei sentada no degrau da varanda de short e camiseta, cabelos lavados e soltos, usando um perfume suave e um batom rosado.
Ansiosa, me perguntava se Alfonso me procuraria naquela noite. Eu o desejava tanto que estava nervosa, ansiosa, com um frio na barriga só de imaginar em transar com ele de novo.
Sabia que se não viesse, eu não aguentaria e teria que ir atrás dele. Estava obcecada.
Pensei sobre a mãe de Maite. Eu poderia entender o fato dela ainda ser louca por ele. Tinham sido casados por dez anos. E eu sentia culpa, pois no fundo sabia que Maite, mesmo sabendo que eles não dariam certo, também tinha vontade de vê-los juntos.
E eu, sendo sua melhor amiga, estava transando com seu pai, me metendo em uma história que não era minha. Mas então lembrei de Alfonso dizendo que nunca mais queria casar, que os anos de casamento foram os piores de sua vida.
Aquela história tinha terminado. Ele parecia bem decidido em não retomá-la.
Suspirei. Só sabia que estava louca por ele.
De quatro. Com os 4 pneus arriados. Totalmente na dele. E nada, nem ninguém, me impediria de ter o máximo possível para diminuir aquele desejo quase compulsivo que sentia desde a primeira vez que o vi.
E que agora me tomava por inteiro, me comia por dentro. Maite teria que me desculpar. A mãe dela também. Mas para mim era impossível resistir à Alfonso.
Lembrei dos meus dois namorados do passado. Mal saí do orfanato, aos dezoito anos, já tinha passado no vestibular da USP e fui morar no campus.
Lá conheci Adriano, da minha turma de veterinária, um rapaz bonito e jovial de dezenove anos, cheio de bom humor. Foi meu primeiro amigo lá e meu primeiro amante.
Ficamos juntos por quase um ano, mas poucas vezes tive orgasmo com ele. Era bom, divertido, mas não muito ardente. E acabamos nos separando sem brigas, só por que esfriou mesmo.
Fiquei um tempo só, até conhecer Fábio, de vinte e dois anos, estudante de Direito. Lindo, um atleta nato, de uma família bem conceituada. As transas eram melhores, eu gozava mais. Não ria tanto quanto com Adriano. Fábio era sério, até um pouco metido. Seu jeito de se achar o gostosão é que acabou me irritando.
Depois de quatro meses saindo juntos, eu acabei tudo. Ele não aceitou. Acho que se inconformou mais pelo fato de ser dispensado. Vivia me perseguindo, dizendo que eu não conseguiria um homem como ele, não uma pobre coitada como eu que não tinha família nem onde morar. Foi aí que o desprezei mesmo. E ele foi obrigado a engolir e se afastar.
Nenhum deles era páreo para Alfonso. Nunca imaginei que um homem poderia mexer tanto comigo, me excitar daquela maneira absurda. E me fazer gozar e querer ser dele, seu domínio, sua como se não tivesse vontade própria. Mas eu tinha sim. Eu queria aquilo.
E isso era excitante e ao mesmo tempo assustador. Pois sempre fui independente e forte. Me sentia muito perdida.
Estava ansiosa também para descobrir meu passado. Sonhava dia e noite em saber tudo sobre ele, se minha mãe ainda estava viva, por que me deixara, se eu tinha irmãos.
Desde que crescia naquele orfanato no interior de São Paulo, eu esperava o dia em que teria aquelas respostas. E agora tudo parecia mais perto do fim.
Eu rezava para que dona Leopoldina lembrasse mais alguma coisa que pudesse me ajudar. Ou aquela obsessão me consumiria pelo resto da vida.
Já era quase nove horas da noite quando Alfonso surgiu no meu campo de visão, vindo do caminho de cascalho rodeado de árvores. Mesmo sabendo que ele era maravilhoso e tendo ficado o dia inteiro com sua imagem na cabeça, fui arrebatada por sua aparência espetacular ao vê-lo.
Meu coração disparou, minha garganta ficou seca, o ventre se contorceu de antecipação.
Usava jeans surrado, confortável. Blusa branca de malha. Não fizera a barba de manhã e estava cerrada, sombreando seu rosto, dando-lhe um ar pecaminoso.
Quando sorriu para mim, expondo aquelas duas covinhas lindas e os dentes brancos, seus olhos verdes se apertando levemente, sombreados pelos cílios espessos, eu fiquei sem ar. Completamente extasiada.
- Vim buscar você. - Disse com sua voz grossa, potente, parando com um pé sobre o degrau da varanda.
Levantei, levemente trêmula, muito excitada. Simplesmente fui até ele.
Estava dois degraus acima, exatamente da altura dele. Alfonso aproveitou e me abraçou pela cintura, beijando-me na boca. Retribuí na hora, agarrando-o pelo pescoço, oferecida, enlevada.
Nossas bocas e línguas se encontraram, colaram, roçaram. Embebedei-me do seu gosto, sua saliva que parecia a bebida mais deliciosa do mundo. Foi um beijo quente, intenso, duro.
Gemi em sua boca e ele sorriu, afastando-se um pouco para me olhar. Sem uma palavra, segurou minha mão e seguimos juntos em direção ao casarão.
Autor(a): Mila Puente Herrera ®
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Indagou: - Novidades sobre a sua mãe? - Não. Steff disse que dona Leopoldina não se lembrou de mais nada. - falei rouca, ainda abalada pelo beijo. - Quando você volta lá? - Na sexta. - Faremos o mesmo esquema. Cosme te leva e eu passo para te buscar. - Não queria dar trabalho. - Não é nenhum trabalho. Ao chegarmo ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 283
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hadassa04 Postado em 28/11/2015 - 00:41:05
Agora pra encerrar bonitinho com 325... Mila minha diva é sempre uma ler suas adaptações... amo vc
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hadassa04 Postado em 28/11/2015 - 00:38:23
Foi lindo Mila parabéns fic simplesmente perfeita.
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hadassa04 Postado em 28/11/2015 - 00:34:53
Casamentooooooooooo.... ai Gzus....
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hadassa04 Postado em 28/11/2015 - 00:28:52
CARALHO ela se declarou.... AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA totalmente surtada agora
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hadassa04 Postado em 28/11/2015 - 00:21:32
Ele foi atrás dela nem acredito.... meu coração vai parar.
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hadassa04 Postado em 28/11/2015 - 00:18:01
Ai meu Deus, ai que raiva merda, ela tá grávida? Ai que lindo...
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hadassa04 Postado em 27/11/2015 - 21:13:49
Muita calmaria é sinal de tempestade...
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hadassa04 Postado em 27/11/2015 - 20:40:27
Que bom que a Maitê está com a Any
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hadassa04 Postado em 27/11/2015 - 20:24:22
Filha de um ladrão é uma mulher sem sentimentos o que isso me torna? CARALHO fiquei impactada com essa frase. Meu coração está sofrendo pela Any
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hadassa04 Postado em 27/11/2015 - 20:21:00
Isso mesmo Any vc viveu a vida toda sem essa cobra não precisa dela agora.