Fanfics Brasil - Encantada Tudo Por Ele *AyA*Ponny*

Fanfic: Tudo Por Ele *AyA*Ponny* | Tema: Ponny,AyA


Capítulo: Encantada

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Estávamos cansadas e por fim me despedi de Alfonso, agradecendo por tudo, no que ele foi simpático, dizendo que nos daríamos bem ali. Concordei com um sorriso e depois Maite me acompanhou até a casinha linda dos fundos.


Todo caminho e em volta era iluminado. Nos despedimos com beijos e, depois que ela voltou ao casarão, andei pelos cômodos, satisfeita, esperançosa.


Desfiz as malas, escolhi um pijama de camiseta e short e tomei uma chuveirada deliciosa. Depois me deitei na cama macia, cansada mas cheia de planos, ansiando aquela nova fase da minha vida.


Tinha esperanças de viver bem ali, fazer um bom trabalho, mas, acima de tudo, ter sucesso nas investigações sobre a minha mãe.


Foi um ótimo final de semana.


Adorei os cachorros, Alfonso e Maite os soltaram no grande terreno e eles correram, brincaram, foram buscar bolinhas que jogávamos. Cercavam Alfonso com lambidas, pulando em cima dele, que ria e os afagava. Fiquei maravilhada com seu apego aos animais e como eles retribuíam.


De bermudas e camiseta, brincando e correndo com eles, Alfonso era um espetáculo para os olhos e eu fazia de tudo para controlar meus hormônios e meu olhar. Chegava a sentir calor!


Eu os examinei, li seus prontuários, recebi informações de Alfonso e o que seria esperado de mim. Concordei, fiz perguntas e anotações.


Mais tarde, como era sábado e eu não trabalharia, só começaria na segunda-feira, Maite me levou de carro até Realengo e pude conferir o endereço que o detetive tinha me dado.


Era um prédio antigo de três andares em frente a uma praça. Conversei com o porteiro e o novo morador do 204, local onde minha mãe tinha morado. E com alguns vizinhos.


Ninguém se lembrava dela e o porteiro disse que a vizinhança mudava muito, pois até um tempo atrás os apartamentos só podiam ser alugados. Agora é que alguns o tinham comprado.


Ele ficou de conversar com o síndico e procurar registros de antigos moradores, para saber exatamente até quando Catharina Almeida viveu ali.


Falou para eu voltar na segunda ou terça e trocamos telefones, assim nos informaríamos sobre o andamento do assunto. Agradeci muito e voltei para casa calada.


Maite perguntou ternamente:


- Está desapontada, Anahí?


- Eu sabia que não ia ser fácil. Por isso tranquei a faculdade por seis meses, para ter tempo de investigar. Mas fico pensando, e se ela estiver morta?


- Vai ter que aceitar, meu bem.


- É, eu sei.


Catharina Almeida era uma lembrança tênue que eu tinha.


Como fui parar no orfanato aos três anos, lembrava muito pouco desse período. Mas uma lembrança marcante que eu tinha era de uma mulher loira me abraçando e chorando, suas lágrimas me molhando. E eu mesma chorando, chamando por ela enquanto se afastava e me deixava sozinha.


Tudo o que eu sabia era que fui encontrada na porta do orfanato apenas com a roupa do corpo e uma toalhinha onde estava bordado o nome Anahí. Mais nada.


No entanto, aquela lembrança ficou. Não me recordava do rosto dela, mas seu cabelo loiro roçando em mim, seu colo suave ao me abraçar e seu cheiro ainda eram reais demais. E suas lágrimas.


Se chorava tanto ao me deixar, talvez estivesse desesperada. Eu nunca esqueci aquilo e sempre quis saber que motivo teria para me abandonar assim e nunca mais voltar.


Estaria sozinha e doente? Teria morrido depois disso? Passaria fome comigo? Ou simplesmente não me quis mais?


No entanto, eu me agarrava às suas lágrimas e me convencia que não queria me deixar. Embora não compreendesse como uma mãe poderia largar um filho, eu precisava desesperadamente entender por que ela fizera isso.


Quem era ela, quem era meu pai, de onde eu viera.


Era quase uma obsessão.


 


 



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Autor(a): Mila Puente Herrera ®

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- Você vai descobrir tudo, querida. Só precisa ter paciência. - Mais do que tenho? Espero por ela há dezenove dos meus vinte e dois anos, Mai. Sempre soube que quando saísse do orfanato eu a procuraria. E é tudo que tenho feito. - Agora está mais perto. Concordei com a cabeça.   No domingo de manhã Alfons ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 283



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  • hadassa04 Postado em 28/11/2015 - 00:41:05

    Agora pra encerrar bonitinho com 325... Mila minha diva é sempre uma ler suas adaptações... amo vc

  • hadassa04 Postado em 28/11/2015 - 00:38:23

    Foi lindo Mila parabéns fic simplesmente perfeita.

  • hadassa04 Postado em 28/11/2015 - 00:34:53

    Casamentooooooooooo.... ai Gzus....

  • hadassa04 Postado em 28/11/2015 - 00:28:52

    CARALHO ela se declarou.... AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA totalmente surtada agora

  • hadassa04 Postado em 28/11/2015 - 00:21:32

    Ele foi atrás dela nem acredito.... meu coração vai parar.

  • hadassa04 Postado em 28/11/2015 - 00:18:01

    Ai meu Deus, ai que raiva merda, ela tá grávida? Ai que lindo...

  • hadassa04 Postado em 27/11/2015 - 21:13:49

    Muita calmaria é sinal de tempestade...

  • hadassa04 Postado em 27/11/2015 - 20:40:27

    Que bom que a Maitê está com a Any

  • hadassa04 Postado em 27/11/2015 - 20:24:22

    Filha de um ladrão é uma mulher sem sentimentos o que isso me torna? CARALHO fiquei impactada com essa frase. Meu coração está sofrendo pela Any

  • hadassa04 Postado em 27/11/2015 - 20:21:00

    Isso mesmo Any vc viveu a vida toda sem essa cobra não precisa dela agora.


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