Fanfics Brasil - O Amor Entra em Cena Tudo Por Ele *AyA*Ponny*

Fanfic: Tudo Por Ele *AyA*Ponny* | Tema: Ponny,AyA


Capítulo: O Amor Entra em Cena

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- Pior! Imagine eu com dezessete anos! Ninguém me segurava. Minha avó ficava desesperada, me dava conselhos, dizia que eu estava magro, que as garotas estavam me sugando! - Alfonso deu uma risada com a lembrança. - Vivia me alertando sobre doenças e gravidez, mas nunca descuidei do preservativo. Até Júlia. Ela fez jogo duro desde o início. E me deixou doido, obcecado. Virou um desafio. Até que um dia rolou. Eu a namorava em casa, mas era só mãozinha dada. Mas uma vez a acompanhei depois da escola e os pais dela tinham saído. Acabou rolando. Eu estava despreparado, com uniforme da escola. E nem quis saber. Transei assim mesmo, estava louco por ela, há semanas sem fazer sexo. E bastou aquela única vez para engravidar. O resto foi consequência. A família dela era religiosa e fez pressão. Minha avó foi contra o casamento, pela nossa idade. Disse que daríamos todo apoio. Mas no final achei certo casar. Não era justo deixar Júlia pegar o pesado sozinha. E foi assim. Casamos e fomos morar com minha avó, que nos ajudou em tudo.


- E as duas se davam bem?


- Bem? Meu Deus, só não era um inferno porque vovó relevou muita coisa. Júlia reclamava de tudo. Mas assim fomos levando. Arrumei um emprego de dia e fazia faculdade à noite. Maite nasceu e quando tinha três anos minha avó teve um AVC terrível, que a deixou muito mal. Logo teve o segundo e não suportou. Aos vinte anos perdi minha primeira família. Foi muito difícil. E me fez dar mais valor à minha esposa e filha. Mas eu e Júlia não éramos felizes. Nossos pensamentos eram muito diferentes. Em relação à sexo então!


- E você a traía?


- Não. Por mais safado e tarado que eu fosse, minha avó tinha me incutido alguns valores que muitos podem considerar arcaicos, mas que eu seguia como certos. Era como uma dívida com ela, por tudo que tinha feito por mim. Mas eu te confesso uma coisa, Anahí, nunca passei tanta necessidade quanto durante o tempo de casado.


- Necessidade?


- Sexual. - Seus dedos escorregaram até meu seio e ele o massageou lentamente. O prazer deslizou em minha pele. Parecia pensativo, com o cenho franzido. - Ela sabia que era meu ponto fraco. Cheguei a pensar que era compulsivo, ela mesmo dizia que eu não era normal e insistia para que eu fosse à Igreja, acho que pensava que eu estava com diabo no corpo. Sempre fui louco por sexo. Por mim faria todo dia, mais de uma vez. Tentei a todo custo me conter, procurei até ajuda médica. Mas me disseram que não havia nada errado comigo, eu só tinha uma grande libido.


- Imagino como deve ter sido. Mas até que você aguentou bem, mesmo ela fazendo jogo duro. Ficou dez anos, sem pular a cerca.


- No sufoco. Qualquer briga, meu castigo era ficar sem sexo. E mesmo quando estávamos bem, eu tinha que me conter. Essas coisas que faço com você, nem pensar! Era só o tradicional mesmo. E com o tempo, isso foi me cansando. Junto com outras coisas, com nosso jeito diferente de ver a vida, com tudo que discordávamos, foram se acumulando. Até que pedi o divórcio.


- E ela não quis.


- Não. Quase desisti, pois Maite não aceitava. E você viu como Júlia usa a menina quando quer alguma coisa. Mas fui em frente. Já estava insuportável. E eu estava a ponto de trai-la. Foi difícil, mas fiquei livre. Antes de comprar essa casa, fui para um apartamento, fiz minhas tatuagens e caí na farra. - Seus olhos verdes brilharam, quando sorriu malicioso para mim. - Vinte e sete anos, solteiro, depois de dez anos a pão e água. Pode imaginar como fiquei?


- Posso! - Acabei rindo. - Um tarado de verdade!


 


 


 


 


 


 


 




Vamos internar a Júlia? Sério deixar um homem desses nessa situação.. Só pode ser doida ¬¬


 


 


 



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Autor(a): Mila Puente Herrera ®

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- O quê? Meu Deus, eu me acabei! Nunca fui tão feliz e ainda sou. Ser livre é a melhor coisa que existe. Não me arrependo de nada, pois Maite é o amor da minha vida. Mas nunca mais volto para Júlia ou me caso. Já tive o bastante para uma vida. - E se você se apaixonar? - Perguntei, cuidadosa. - Eu me apaixono. Sou norma ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 283



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  • hadassa04 Postado em 28/11/2015 - 00:41:05

    Agora pra encerrar bonitinho com 325... Mila minha diva é sempre uma ler suas adaptações... amo vc

  • hadassa04 Postado em 28/11/2015 - 00:38:23

    Foi lindo Mila parabéns fic simplesmente perfeita.

  • hadassa04 Postado em 28/11/2015 - 00:34:53

    Casamentooooooooooo.... ai Gzus....

  • hadassa04 Postado em 28/11/2015 - 00:28:52

    CARALHO ela se declarou.... AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA totalmente surtada agora

  • hadassa04 Postado em 28/11/2015 - 00:21:32

    Ele foi atrás dela nem acredito.... meu coração vai parar.

  • hadassa04 Postado em 28/11/2015 - 00:18:01

    Ai meu Deus, ai que raiva merda, ela tá grávida? Ai que lindo...

  • hadassa04 Postado em 27/11/2015 - 21:13:49

    Muita calmaria é sinal de tempestade...

  • hadassa04 Postado em 27/11/2015 - 20:40:27

    Que bom que a Maitê está com a Any

  • hadassa04 Postado em 27/11/2015 - 20:24:22

    Filha de um ladrão é uma mulher sem sentimentos o que isso me torna? CARALHO fiquei impactada com essa frase. Meu coração está sofrendo pela Any

  • hadassa04 Postado em 27/11/2015 - 20:21:00

    Isso mesmo Any vc viveu a vida toda sem essa cobra não precisa dela agora.


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