Fanfics Brasil - Fourteenth Chapter Cocaine - Vondy

Fanfic: Cocaine - Vondy | Tema: Rebelde


Capítulo: Fourteenth Chapter

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Aquele beijo... Hm... Aquela garota estava me deixando doido. Como isso? Sou Christopher Uckermann, médico bem sucedido, pego quem quiser, sou rico e as garotas que pego não passam de apenas uma noite de sexo. Por quê os malditos beijos daquela garota tava me deixando assim? E foram beijos, não sexo cara. Beijos! Eu estou mexido por causa de beijos cara, consegue entender? Beijos. Eu só posso estar ficando doido. Por Deus.


Levantei-me – Pra ser sincero eu me arrastei – até o guarda-roupa atrás de algo decente para vestir. Coloquei uma calça moletom preta, uma camisa branca e um sapato branco qualquer.


Dulce era o tipo que deixa você amarado nela logo de primeira. Ela é boba, ri de tudo e faz palhaçada. Ela sabe ser seria, fria e grossa. Ela é romântica e sentimental. Ela é uma garota difícil de lidar, está cada segundo de um jeito. Ela é um doce de menina. Ela tem o sorriso mais lindo de todos e uma voz tão calma que acabaria com guerras. Ela é simplesmente incrível. Além de ter um sorriso maravilhoso. Se eu soubesse fazer uma poesia, ou até com uma rima, eu faria para o sorriso dela.


Chega de pensar nessa garota Uckermann!! Suspirei e desci, avistei a minha empregada Karla – Karla era morena das madeixas castanhas cacheadas com um sorriso encantador.


- Já vai sair meu menino? – Perguntou colocando o prato que enxugava na pia.


- Sim! – Afirmei pegando uma maçã. – Vou caminhar um pouco.


- Não tem trabalho hoje?


- Tenho, só que mas tarde.


- Ta certo. Quer que eu prepare algo para ti? – Pegou uns pratos e colocou no armário.


- Não, me contento com essa maçã. – Mordi a maçã. – Quer ajuda?


- Não, vai fazer tua caminhada.


- Se precisar de ajuda é só falar, você sabe Karla.


- Eu não preciso de ajuda menino Uckermann, vá caminhar. – Deu um sorriso.


- Ta bem. – Suspirei e dei um beijo na testa da mesma. – Volto logo. – Ela assentiu. – Tchau. – Me despedir e sair.


Karla era a minha segunda mãe. Quando mudei para Puebla, a dona Alexandra fez questão que a Karla vinhesse junto. Lembro-me direitinho de como ela era mas nova. Acho que ela tinha seus 20 anos quando virou minha babá. Com o tempo ela virou empregada da família, mas nunca considerei ela como uma "empregada" nem uma "babá", enxergava ela como a minha segunda mãe, sempre foi assim. Minha mãe ficava no trabalho não tinha tempo pra mim e para quase nada, então a Karla substituía ela nisso. Karla tinhas madeixas longas e pretas quando veio mora conosco. Acho que com o tempo saiu a cor ou ela pintou, não sei, não entendo dessas coisas de mulheres. Seus cachos eram muitos e ela tinha uma mania de colocar eles de lados. Ela sorria constantemente e eu adorava ver aquele sorriso lindo. Mas acho que algo aconteceu que ela simplesmente parou de sorrir, deixou de lado aquele sorriso maravilhoso. Não sei o que aconteceu e nem me atrevo a perguntar pois sei que ela não contará.


Hoje resolvi deixa de ser sedentário e me exercitar um pouco. Iria caminha até academia pública que tinha aqui perto. Só uns metros longe do meu apartamento. Enquanto caminhava dava para mim pensar um pouco e optei por pensar novamente na Dulce. Queria saber porque diabos os beijos delas estavam mexendo comigo. Ontem quase que a gente transava no carro, mas por sorte ou azar a Belinda ligou na hora.


Olhei para uma pracinha que tinha ali perto e sorri. Foi onde tombei com a Dulce, o dia que conheci ela. Me lembro de pensar "Ótimo, vou ser assaltado", acho que passava das 22hrs quando isso aconteceu, então não tinha outra coisas que podia acontecer naquelas horas. Ou tinha. Morrer. Pensei que ela iria me roubar no mesmo instante que me viu, mas não, ela só ficou me olhando sem fazer nada. A julguei mal por causa da sua aparência.


" - ...Qual o seu nome? – Perguntei. Me arrependi amargamente depois de perceber que já fazia um minuto desde que perguntei e ela não tinha me respondido ainda. Acho que estava pensando em como me matar ou roubar.


- Meu nome? – Perguntou confusa.


- Sim! – Afirmei. Ela estava se fazendo de doida ou era o que?


- Dulce, Dulce María.


Vou ser gentil, vai que assim ela não faz nada comigo.


- Prazer Dulce. – Sorri. – Acho que você não quer saber e está doida para ir embora, mas me chamo Christopher, Uckermann.


- Ah desculpa, que mal educada fui. – Ela corou e sorriu sem graça. – Prazer Christopher!


- O prazer é todo meu!! – Sorri malicioso. – Agora deixarei você só. Foi um prazer te conhecer Dulce, e mil desculpas pela queda.– Melhor correr logo antes que aconteça algo.


Ela me olhou dos pés a cabeça. Po/rra. Falei algo errado. Pu/ta merda. Vacilei. Agora ela iria me roubar com certeza. Idiota Christopher. Idiota.


- Sem problemas Christopher. – Ela sorriu.


Suspirei. Ótimo, ela não iria me roubar... ou estava só esperando o momento certo? Não sei. Nunca se sabe dessas coisas e nunca se sabe o que espera de alguém nesse estado. Ela continuou me olhando e eu já estava me arrependendo de está respirando perto dela.


Olhei para ela e a mesma era linda, mesmo nesse estado. Ela era maga e suas roupas folgadas não me deixava ver nada direito, não sei se ela tinha curvas. Se ela tivesse essa ainda né. Olhei pro seus lábios e eles estavam ressecados e rachados. Tinha um pouco de sangue saindo das rachaduras. Suas olheiras eram fundas, acho que é por causa de noites em claros. Seus cabelos acho que são da cor preta, não sei dizer. Como já disse antes "Não entendo essas coisas de mulheres".


Ela se mexeu e o nervosismo percorreu pelo meu corpo. Será que ela iria me roubar agora? Fui gentil á toa, a garota iria me roubar. Mas acho que ela me olhava esperando uma resposta, já que não tinha lhe respondido ainda.


- Ucker! – A repreendi.


Ela pareceu não entender o que falei.


- Ucker o que? – Perguntou confusa.


- Me chame de Ucker. – Respondi.


- Ah sim. – Ela voltou a olhar o chão. Mas que droga tinha esse chão? Olhei para ele e não tinha nada. Ou tinha. De todo jeito nessa escuridão não dava para ver nada. Será que tinha uma câmera? E eu estava imaginando essa dela me roubar? Que isso era só uma pegadinha? – Sem problemas Ucker. – Sorriu.


- Tchau Dulce, até breve. – Despedi-me.


- Até."


Como pensei isso dela naquele tempo? Tinha me enganado feio em relação a ela. Aquela garota que eu achei que iria me roubar, acabou se tornando a garota que não sai dos meus pensamentos. Ela e seus malditos beijos deliciosos.


Ela era uma drogada apenas... Bom, nem isso era mas. A mesma estava tentando largar a nicotina, já que as outras ela já tem deixado para lá. Dulce tinha me contado ontem, que tinha um sonho, e ela estava quase se realizando. E esse sonho era; ser cantora. Ela tinha me contado também que esse sonho tinha começado a se realizar um tempo atrás, antes dela cair nas drogas. Estava preste a lançar um vídeo, mas simplesmente largou. O porque eu não sei, ela não contou e eu também não perguntei. Queria ajudá-la nisso, mas não tinha a mínima ideia de como ajudar.


Suspirei. Dulce voou dos meus pensamentos e pousou Belinda e suas noias.


"Depois que me despedi da Dulce, ou garota que ia me roubar. Fui direto pro meu apartamento que era ali perto. Tinha decidido que a partir de hoje, depois desse acontecido, que só iria caminha, fazer exercícios fisicos pela manhã.


- Aonde você estava? E quem era a va/dia? – Perguntou Belinda ao me ver entrar no apartamento.


Posso nem respirar que já ia começar o showzinho da Belinda. Resolvi ignorar, já basta o que aconteceu por hoje, não quero e nem preciso ficar ouvindo as asneiras dela.


Tirei o sapato, o boné e depois a camisa, ficando apenas de calça. Meu ânimo para briguinhas sem noção e extremamente desnecessárias com a Belinda havia se esvaido a tempo.


- Não era ninguém, só uma drogada que achei que iria me roubar. – Falei calmo e me sentei no sofá. – Nada demais.


- Você estar bem? Ela encostou em você? – Falou se sentando no meu colo.


- Não encostou em nada, e eu estou bem. – Segurei sua cintura e lhe dei um selinho rápido. – Cadê a Karla?


- A mandei embora. – Deu do ombros.


- Como assim Belinda? – Perguntei confuso. Como assim mandou a Karla embora?


- A mandei embora seu surdo. – Riu.


- Mas com que po/rra de direito você fez isso? – Me levantei. A Belinda é uma sem noção mesmo.


- Ela quebrou um copo e eu não gostei. Sabe nem fazer as coisas direito ela. A mandei embora ué. Agora volta aqui. – Andou até a minha direção e começou a beijar meu pescoço. – Tou com saudades.


- Fo/da-se. – Empurrei a mesma. – A Karla pode quebrar tudo na po/rra desse apartamento, e você não tem direito nenhum de mandá-la embora. – Aumentei a voz.


- Menos Christopher. – Sentou-se no sofá. – Sou sua namorada.


- Você é apenas alguém que eu chamo quando quero sexo, nada mais e nada menos que isso. Apenas sexo, como é com as outras também. Agora se levanta e vaza daqui.


- Que ou.. – A interrompi.


- Você não tinha direito nenhum em mandar a Karla embora. Respeito mas ela que você, agora vaza daqui. – Peguei no braço da mesma e levei até a porta. – Não me aparece aqui nem pintada de outro. Ouviu? – Empurrei a mesma para fora e tranquei a porta."


Mas ela apareceu... Estava querendo transar e adivinha quem eu chamei? Belinda! Nunca entendi como cheguei ao ponto de namorar com ela. Não que ela não seja gostosa e nem nada, por que ela é e isso eu não vou negar. Quando a conheci lembro de pensar "Essa pego fácil". Peguei. Mas não durou apenas uma noite, e sim um ano.


Terminei de me exercitar, tomei um pouco de aguá e caminhei em direção ao prédio do apartamento. Iria apenas tomar um banho, trocar a roupa e ir pro hospital. Estava prevendo que o dia hoje seria puxado.


Dulce pov`s on


O que estava acontecendo comigo? O que Christopher estava fazendo comigo? Christopher... Eu gosto dos seus olhos e o brilho que eles me transmite, mas eu gosto mais ainda o que sai da tua boca e melhor quando ela se junta a minha. E quando ele me puxou pra aquele beijo eu não consegui pensar mais em nada. Nada.


Acendi um cigarro e comecei a tragar o mesmo. Que diabos estava acontecendo? Meus olhos buscam por ele. Puta merda. Será que estou me apaixonando? Eu disse que talvez no fim da semana eu já teria esquecido dele, mas não. Oh Deus. Por que eu tenho que gostar de uma pessoa que eu mal conheço? O que eu faço? Meu Deus. Foram só beijos. Que complicado. Não sei nem o que ele acha de mim cara. Pelo amor de Deus. Puts. Por que eu estou falando isso? Por que eu to pensando nisso? Caraca. A confusão tá total. É Tudo estranho, complicado e confuso.


- Dulce – O professor de canto me chamou.


- Oi?


- Estou lhe chamando a mó tempão, você está bem?


- Estou. – Maldito Uckermann.


- Venha aqui na frente por favor.


- Pra? – Perguntei confusa.


- Apresentar a sua música. – Ele falou com a maior calma do mundo.


- Não está pronta ainda.


- Venha Dulce! – Pqp!


Levantei e fui em direção ao professor Adiers. Esse velho tava querendo acabar com a minha vida né? Certo que era pro meu bem, eu apresentando a minha música eu podia ir muito para frente no meu sonho. Mas cara, eu sou assim, desse jeito, mas eu tenho uma pu/ta vergonha de falar na frente de tanta gente. Certo que não era tanta gente, só uns 25 alunos e o professor. Mas po/rra. Tou ficando doida.


- Qual o nome da música Dulce? – Falou chamando minha atenção.


- Quê música? – Ouvir a sala rir. Tou pagando mal micão.


- A tua garota! – Me repreendeu.


- Ah. – Suspirei e vi ele revirando os olhos. – Reloj de Arena.


- O nome da música é Reloj de Arena? – Perguntou. Parece né seu idiota.


- Sim! – Respondi.


- Ótimo, agora comece a cantar. – Pera, tem que cantar? Não é só falar o nome não?


- Ok. – Falei baixo. Suspirei.


Bora Dulce, é a sua chance, não vacila novamente cara, por favor. Suspirei novamente e me mexi envergonhada. Queria a Ama, ou o Pedro ali me falando que estava tudo bem, que eu podia começar a cantar que eles estariam ali me ouvindo. Olhei pro chão. Queria o Christopher ali também, não sei por que raios queria ele ali, mas no momento eu não estava entendendo nada em relação a ele. Suspirei pesadamente e voltei a mira a sala. E po/rra. Minha mente tava de sacanagem com a minha cara. Estou imaginando coisas. Como e que diabos o Christopher estava fazendo ali?



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Autor(a): canccun

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 9



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  • lorac Postado em 06/12/2015 - 11:21:58

    continua please.

  • aamanda_as Postado em 08/10/2015 - 22:23:37

    Vondy , Amei o capitulo Coñtinua

  • yasmim.b Postado em 29/09/2015 - 13:06:21

    Continua

  • yasmim.b Postado em 28/09/2015 - 17:53:55

    Continua *_*_**__*_*

  • CupCake Vondy 💎㈎ Postado em 27/09/2015 - 22:28:11

    Tá agora sou eu que virei viciada: VICIADA DESSA FIC!!! PERFEITA só isso que tenho pra falar. Me diga: Por onde o Dr. Herrera anda??? Nunca vejo ele ( obvio né tapada ele tá saindo) ele tá se aliviando D+ eim!? Depois não sobe Ai eu quero ver shashahshsa brincadeira sobe sim, na fé de Deus sobe. Continuaaaa!!!!

  • yasmim.b Postado em 27/09/2015 - 18:52:56

    Continua *_*_*_*_*_*

  • yasmim.b Postado em 24/09/2015 - 19:11:59

    Continua *_*_*_*_*

  • yasmim.b Postado em 23/09/2015 - 03:40:22

    Continua *_*_*

  • morenamarques Postado em 19/09/2015 - 11:18:05

    F-I-N-A-L-M-E-N-T-E GLÓRIA ALELUIA IRMÃOS alguém que escreveu a fanfic que eu sempre imaginei kkkkkkk Viciei agora vou vik sempre comentar U-U so vidrada em fanfics com drogas e eles são assim ah, também gosto quando o ucker e meio drogado kkkkkk - valia mulher num ache que eu sou maconheira ou uma María droguinha não viu kkkkkkkkkkkkk <3 posta mais flor


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