Fanfic: Cocaine - Vondy | Tema: Rebelde

MEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEU DEUS, VOCÊS SÃO UNS AMORES. POSTAREI 2 CAPITULOS EM SEGUIDA.

Meu dia estava puxado, pacientes atrás de pacientes. Todo dia era isso, mas hoje eu estava fodido, tava atendendo os pacientes do Herrera também, pois o gay tinha saido para ir jantar com a namora. E quem tomou no cu? Isso mesmo, euzinho! 

- Sr. Uckermann  – A enfermeira chamou minha atenção, que estava toda focada nas fichas dos pacientes.

- Espero que seja algo realmente importante, mas importante mesmo, pois estou morrendo de dor de cabeça, tenho 10 pacientes ainda e não quero saber de besteira.  – Olhei serio para a enfermeira.

- Desculpe-me, só vim avisar que tens uns pacientes dizendo que já vai.

- O que?  – Suspirei. Não podia deixar os pacientes irem embora, ia atender todos, podia amanhecer e anoitecer, mas eu atenderia. – Quem tem que pedir desculpas sou eu, desculpas Laís, estou bastante cansado.  – Me levantei. – Vou falar com eles.

- Se o senhor quiser eu remarco para amanhã as consultas.

- Não tem necessidade disso, atenderei todos, madrugo mais atendo.  – Sorri fraco para a mesma. Fica sentado naquela cadeira o dia todo estava me matando, estava destruido. A única coisa que queria no momento era a minha cama, somente isso. Suspirei.  – Vamos?  – Ela assentiu e saimos para fora da sala.  – Olá, boa noite a todos. Bom, como muitos já sabem o doutor Herrera teve um problema e foi embora, resultando que ficaria com as consultas dele por hoje. Então estou atendendo o mais rápido que posso, e sei que muitos já querem ir embora, mas peço que esperem que darei o meu melhor para atender todos.  – Respirei fundo e continuei.  – Mas quem quiser ir, tudo bem, remarca com a Laís que amanhã eu atendo.  – Entrei de novo na sala e fechei a porta. Mataria o Alfonso no dia seguinte. 

Depois de no minimo 1hr e meia, atendi todos os pacientes e cair morto na cadeira. Estava morto, queria descansar. Cadê a folga? Feriado? Não chega nada nessa droga!

- Sr. Uckermann? - Novamente alguém me chama. Será possível? Que droga! Tenho que fazer um cartaz avisando para me deixarem em paz.

- Diga  – Bufei e encarei a pessoa. Era a minha quase namorada. Ela queria algo a mais, já eu só queria sexo. - Belinda, o que deseja?

- Você! 

- Agora? Não dá, tou morto.  – Espreguicei-me na cadeira.  – Atendir pacientes atrás de pacientes e a última coisa que eu quero no momento é sexo.

- Vai me rejeitar Ucker? Broxou? – Ela riu irônica.

- Já rejeitei Belinda.  – Levantei-me e peguei minha maleta.-  Se broxei ou não, tanto faz, entenda como quiser.

- Ucker, xiu!  – Ela se aproximou e me beijou. Retribui.

Belinda beijava bem, mas não era grande coisa. O beijo dela não transmitia absolutamente nada que me excitasse. Era um beijo simples. Não entendia por que ainda estava com ela, acho que por causa do sexo que era bom. Belinda podia não ter o melhor beijo, mas uma coisa que ela sabia fazer muito bem era o sexo. A selvageria dela na hora do sexo me enlouquecia.

Quando estava faltando o ar, ela terminou o beijo com selinhos lentos. Tédio.

- Vamos lá para casa, ou para a sua?  – Ela sorriu maliciosamente.

- Nenhuma das duas. Você vai para a sua, e eu para a minha. Fim! 

- Ucker para, tou aqui doidinha para que você me foda, e você me trata assim?  – A mesma bufa e se senta.

- Eu não vou lhe fode hoje amorzinho. Assim ta melhor, ou prefere mais doce?  – Belinda estava me irritando, estava a ponto de deixar ela falando só e ir embora.

- Está melhor.  – Ela sorriu.  – Mas então, vamos? Tou doidinha para sentir você.  – A mesma coloca a mão até meu membro e aperta o mesmo por cima da calça.

- Não, já falei.  – Bufei e me afastei da mesma.  – Até breve Belinda.  – Sair em direção ao garagem.

- Boa noite Doutor Uckermann.

- Boa Laís. - Entrei no carro as pressas e dei partida.

Precisava terminar o mais rápido possível esse meu envolvimento com a Belinda. Garota mais sem noção.