Fanfic: Cocaine - Vondy | Tema: Rebelde

Desde a última vez que tinha vindo a este lugar, lembro-me de não ter reboco. Mas com o dinheiro que o Felipe ganha, fez parece uma mansão. 

" - Como se chama? – Perguntou um garoto dos lindos olhos verdes.

- Dulce, Dulce Maria. – Sorri. –  E você, como se chama?

- Pedro!! Prazer Dulce. – O mesmo estendeu a mão em sinal de cumprimento. Apertei-lhe a mão. – O que faz aqui? 

- Não tenho a mínima ideia. –  Suspirei.–  Aconteceu algo.. e do nada vim para aqui.

- E do nada vai sair, isso não é para você. Olha para você. – Olhou-me de cima a baixo e sorriu. – Linda! Ta fazendo o que onde só tem drogados?

- Virando um."

- Dulce.  – Sorriu.–  O que deseja meu amor. 

- Preciso da pedra.

- Tem o dinheiro? 

- Não! Mas vou arrumar.

- Sem dinheiro, sem pedra! Dá a meia volta e vai embora, tenho o que fazer. – O mesmo começou a mexer no computador.

- Não, por favor, você sabe que eu pago, só não tenho agora o dinheiro. Por favor Felipe! – Suspirei. –  Eu preciso.

- Já falei que não. Agora você precisar é sair daqui antes que eu perca a cabeça contigo garota. 

- Por favor, eu pago, eu sempre pago!

- Eu não vou te dar nada fiado garota, entendeu? Ou ta díficil? Fiado tem seu preço e você sabe muito bem qual é. Vai querer? 

- Eu só quero a droga da pedra, tou pouco me fodendo pro preço! –  O gay riu. Qual a graça? Graça vai ser quando pular nesse pescoço dele se ele não me dê a droga da pedra.

O mesmo pensou por minutos. Acho que tava decidindo ser dava ou não, ou estava simplesmente me enganando. Seria muito melhor se ele desse a droga logo e eu fosse embora o mais rápido possível.

- Ta bom Dul, tudo bem. – Veio em minha direção. –  Aqui tem uma pequena quantia. – Só isso? Daria nem para o mês. –  E pega o largar.

- Eu pego!

- Ótimo, sabe que se não me pagar em um mês eu terei que vê seu rosto lindo pela última vez. – Entregou-me a pedra e voltou ao seu lugar. – Agora vaza. – Sair o mas rápido possível que pude.

Finalmente tinha conseguido a pedra e junto com ela uma ameça de morte. Super legal.

As vezes fazemos coisas sem sentido, coisas sem pensar. E foi o que aconteceu comigo a mínutos atrás. Eu estava jogando simplesmente a minha vida pelo poço. Tinha um mês, o que faria nesse tempo? Ficaria sentada vendo a minha morte? Acho que sim, pois ai quando ela chegasse eu iria junto com as coisas que joguei no poço. Talvez eu e a Samara virasse amigas, já que iriamos dividir o poço.

Queria tanto entender como me deixei chegar a isso. Como? Em um minuto eu tinha familia, faculdade, um clipe a caminho, no outro eu tinha nada, apenas drogas. Como eu me permitir chegar a o ponto de me tornar uma drogada que acabou de entrega a própria vida, a um traficante por causa de uma maldita pedra de crack? Por deus. Joguei tudo ao ares por isso? Sério mesmo? Sou muito ótaria mesmo.

Estou em uma das grandes ruas de Puebla, me lastimando por besteiras/idiotices que fiz. Nesta noite fria e depressiva, me coloco diante de minhas escolhas, e penso se estou no lugar certo. Aqui realmente é o meu lugar? Acho que a morte me receberia de braços abertos, acho que aqui não é o meu lugar. Sinto falta de como eu era antes dessa bagunça dentro de mim.Sou uma equação sem solução.

Se eu estivesse parado de pensar a um minuto atrás, eu teria percebido que um ser humano tinha acabado de derrubar, me fazendo cair de bunda no chão. E o mesmo ser humano tava tentando me ajudar.

- Mil desculpas. 

- Sem problemas. – Suspirei. – Ai! – Gemi de dor.

- Olha, mil desculpas, tava distraído, desculpas. 

- Não, sem problemas. – Terminei de tira a areia da minha roupa e encarei a pessoa que tinha acabado de me derrubar. E que pessoa que estava a minha frente. Ele tinha lindos cachos castanhos claros, que cismava em sair do boné azul que tinha escrito "Alexa xt". Seus olhos era um castanhos penetrantes. O mesmo tinha cavanhaque, que lhe dava uma sexualidade que não tenho palavras para descrever. Ele usava uma camisa dá cor amarelo queimado claro, e uma calça moletom.  Resumindo; um deus grego. Suspirei e me levantei. 

- Se machucou? – O mesmo me olhou de cima a baixo e depois voltou a olhar meu rosto.

- Não, estou bem. – Abrir um sorriso tímido.

- Certeza? 

- Sim, eu estou bem.

- Se tiver se machucado fala. - Falou em um tom rouco que fez meu corpo se arrepia.

- Eu estou bem, não se preocupe.

- Tudo bem. – O mesmo deu um sorriso torto. – Qual seu nome?

- Meu nome? 

- Sim!

- Dulce, Dulce Maria.

- Prazer Dulce, acho que você não quer saber e está doida para ir embora, mas me chamo Christopher, Uckermann.

- Ah desculpa, que mal educada fui. Prazer Christopher!!

- O prazer é todo meu!! – Christopher deu um sorriso malicioso. E puta merda, que sorriso delicioso de se ver. – Agora deixarei você só, foi um prazer te conhecer Dulce, e desculpa pela queda.

- Sem problemas Christopher! -  Sorri pro mesmo.

- Ucker!

- Ucker o que? - Questionei.

- Me chame de Ucker.

- Ah sim. – Posso chamar para a minha cama também? – Sem problemas Ucker! – Sorri.

- Tchau Dulce, até breve.

- Até! – Segundos depois o mesmo tinha sumido da minha vista.

Que homem era esse meu Deus? Socorro! Maravilhoso! Me ensinem a respirar depois desse homem por favor! Que ele apareça mais na minha vida, amém!