Fanfics Brasil - Fifth Chapter Cocaine - Vondy

Fanfic: Cocaine - Vondy | Tema: Rebelde


Capítulo: Fifth Chapter

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Já são 5:10 da manhã e eu ainda não consegui dormir, pra variar me peguei pensando novamente em todos aqueles problemas rotineiros nos quais sempre penso. Sou uma garota, agora com 20 anos e nada tem sido diferente desde os meus 17. Começo a pensar que o problema esta em mim e que vai ser sempre assim. Estou farta de mim e dessas paredes brancas. O silencio tem se tornado mortal, sufocante e tem me incomodado, incomodado muito. Já faz três anos que estou presa aqui com meu próprio eu, será que ainda falta muito? Não sei por quanto tempo posso me suportar.


- Dulce cara*lho acorda! - Pedro gritou.


Mas que po/rra, agora não posso mas nem pensar em paz. Joguei-lhe um travesseiro/almofada e voltei pro meu mundinho besta. 


- Já mandei acorda sua po/rrinha. - O mesmo puxou meu pano.


- O QUE FOI? QUEM MORREU? QUÊ DROGA! – Gritei e sentei na cama.


- A Amanda te chama desgraça.


- Não acredito que você me pertubou para isso. – Bufei. – A Amanda pode esperar. – Deite-me novamente. – Passa bem Pedro! Vaza!


- ACORDA! – O fdp puxou meu pé. – ELA QUER MUITO FALAR CONTIGO!


- Não pode deixar a conversa para depois? - Questionei.


- Não! Agora se levanta por favor Dul! – Mas que droga!


- Só me dar uns minutinhos, vou já ao encontro dos dois. 


- Ok, agora não demora.  – O mesmo me deu um beijo na testa e saiu.


Me levantei no choro, mas um dia tendo que conviver com a sociedade. Até quando isso?


Rastejei até o banheiro, entrei embaixo da água e sentir cada gotinha aliviar a dor que ali se encontrava a anos. Não sei porque, mas o banho sempre trás aquela calma na alma que precisamos.


Tem silêncio demais preenchendo esse banheiro, só minha mente inquieta não se cala, não entende que o banho é o momento que nós reservamos para o sossego. Ela insiste em me fazer pensar no amanhã, me obriga a refletir sobre cada detalhe, e não descansa até me ver afundado na consciência de minha inutilidade. Não serei uma vencedora embaixo de um chuveiro que ainda guarda em sua estrutura repugnante, resquícios de minha infância sonhadora. Foi em um desses banho onde estou agora, que tive meu primeiro sonho, construí minha primeira meta de vida; e hoje, mais de uma década depois, eu e essa água ainda existimos, como seres enferrujados em seus últimos dias de uso. Se o teto que observo agora caísse sobre minha cabeça, não achariam pedaços de diamantes em meu crânio esmagado, nada aproveitariam desse ser fracassado que sou. A solidão abre as portas, me convida para entrar, tenho mais uma sessão de torturas nostálgicas para enfrentar. É triste essa vida, onde até mesmo os livros empoeirados da estante, me acusam de ser homicida de minha própria vida. Quem me salvará? A escuridão é profunda demais para que alguém seja capaz de ouvir meus gritos de socorro; mais e mais eu afundo no pesadelo de viver uma vida sem encantos, sem o brilho das estrelas, sem os pássaros me acordando pela manhã. E quando a noite chegar, o relógio escandaloso avisará que o a noite caiu, tudo será esquecido temporariamente e eu repetirei meus fracassos. A noite chegará novamente, meu leito mórbido me abrigará outra vez e todo o ciclo da noite anterior se repetirá. O inferno não acontece quando o sol arde sobre mim. O inferno é a noite, a cama e seus demônios, que insistem em me torturar com todo esse espetáculo de reflexão sobre a minha existência.


Terminei minha higiene, me arrumei com uma roupa simples, um short de cintura alta, uma blusa soltinha blanca e por fim uma bota de veludo da Han Ban ol Martins da cor preta de grossos saltos selvagem. Fiz uma maquiagem simples, apenas um corretivo, rímel, um batom claro e gloss. E fui ao encontro da Amanda e do Pedro.


- O que foi? – Sentei entre os dois.


- Você foi ao Felipe? – Amanda falou em um tom baixo.


- Não. É.. Como você sabe disso? – Puta merda, ela iria me matar!


- Ok, aonde conseguiu o dinheiro?


- Em lugar nenhum, não tenho dinheiro.


- PO/RRA – Gritou. – Você sabe o que fez com a sua vida? Ou o que estar fazendo com ela?


- Vai ficar tudo bem. – Suspirei. – Eu vou pagar!


- Não vai ficar nada bem, a merda da questão não é você pagar Dul e sim que você assinou sua sentença de morte garota!


- Também não é assim, eu vou pagar aquela droga e ele não vai precisar fazer isso. Se acalma Ama, deixa de ser negativa.


- Negativa? – Ela riu irônica. – Negativa vai ser a tapa que eu vou dar na sua cara Dulce. Mas que droga! Quando você vai crescer? Você não é mais criança faz tempo. Acorda garota, ACORDA!! – A mesma se levantou e ficou na minha frente. – Você tem 20 anos Dulce, 20 anos. Entendeu bem? 20 anos! Você podia estar namorando, se apaixonando, bebendo, curtindo a droga da tua vida e você está aonde? E fazendo o que? Se drogando e assinando uma sentença de morte com um traficante. Acorda para a vida cara. Poxa, eu tou tentando te ajudar a quanto tempo? – A muito tempo, mas não quero e nem preciso de ajuda. – Isso aqui não é para você, já te falei mil vezes. Você é linda, só estar seca e destruida por causa das drogas, mas nada que você para de se droga não ajude. – Abaixo-se na minha frente e pegou nas minhas mão. – Eu e o Pedro queremos teu bem, e o teu bem não é aqui, você sabe muito bem disso mas não quer aceitar. Olha eu e o Pedro pagaremos a divida.. – A interrompi.


- Vocês não precisam fazer isso. – A essa altura já estava chorando. Que droga! 


- Precisamos e vamos fazer, pois te amamos. – Ela sorriu torto. – Mas com uma única condição que é bem simples e fácil.


- Qual?


- Saia desta vida! Vamos te ajudar nessa, mas você tem que ajudar a nós também. - O Pedro falou.


- Vai topar? É pegar ou largar.


- Bom.. – Amanda me interrompeu.


- Dulce Maria! 


- Deixar eu termina sua vaca! – Ri e tampei a boca dela. – Eu agradeço muito a vocês por tudo que fazem por mim, muito mesmo. Amo vocês. E bom, eu aceito. – Vim o sorriso brotar no rosto do Pedro e da Amanda. – Mas com uma condição, eu quero que vocês fazam o mesmo.


- O mesmo o que? – Pedro me olhou confuso.


- Sair dessa vida Pedro! – Ama deu um tapa na cabeça de Pedro. – Presta atenção.


- Ata! Eu topo, e você Amanda? – Olhamos para a mesma.


- O que eu faço por vocês em?


- Ah, várias coisas.


- Teu rabo. – Nós três rimos da fala da Amanda.


Achei que fosse o fim, mas é só um novo começo.



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Autor(a): canccun

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 9



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  • lorac Postado em 06/12/2015 - 11:21:58

    continua please.

  • aamanda_as Postado em 08/10/2015 - 22:23:37

    Vondy , Amei o capitulo Coñtinua

  • yasmim.b Postado em 29/09/2015 - 13:06:21

    Continua

  • yasmim.b Postado em 28/09/2015 - 17:53:55

    Continua *_*_**__*_*

  • CupCake Vondy 💎㈎ Postado em 27/09/2015 - 22:28:11

    Tá agora sou eu que virei viciada: VICIADA DESSA FIC!!! PERFEITA só isso que tenho pra falar. Me diga: Por onde o Dr. Herrera anda??? Nunca vejo ele ( obvio né tapada ele tá saindo) ele tá se aliviando D+ eim!? Depois não sobe Ai eu quero ver shashahshsa brincadeira sobe sim, na fé de Deus sobe. Continuaaaa!!!!

  • yasmim.b Postado em 27/09/2015 - 18:52:56

    Continua *_*_*_*_*_*

  • yasmim.b Postado em 24/09/2015 - 19:11:59

    Continua *_*_*_*_*

  • yasmim.b Postado em 23/09/2015 - 03:40:22

    Continua *_*_*

  • morenamarques Postado em 19/09/2015 - 11:18:05

    F-I-N-A-L-M-E-N-T-E GLÓRIA ALELUIA IRMÃOS alguém que escreveu a fanfic que eu sempre imaginei kkkkkkk Viciei agora vou vik sempre comentar U-U so vidrada em fanfics com drogas e eles são assim ah, também gosto quando o ucker e meio drogado kkkkkk - valia mulher num ache que eu sou maconheira ou uma María droguinha não viu kkkkkkkkkkkkk <3 posta mais flor


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