Fanfic: Cocaine - Vondy | Tema: Rebelde

GENTE DESCULPA A DEMORA PARA POSTAR, POSTAREI 2 CAPITULOS PARA COMPENSAR.

Pu/ta merda, como aquela garota estava gostosa. Como alguém muda em um mês, e fica daquele jeito? Que sorriso, corpo, lábios, tudo. Deus! Estou pensando na Dulce desde da hora que voltei pro barzinho e ia fazer meia hora já. Estava ficando doido certo? A um mês atrás eu diria que aquela garota não chegava a ser nada gostosa, mas acho que me enganei. E como me enganei! Dul se tornou muito gostosa.

- Ei gay  – Christian chamou a minha atenção.   

- Diga!

- Acorde para a vida! Está pensando em quê?  – Dulce!

- Em nada, tou bem.

- Sei.   – Ele deu um gole na cerveja.  – Qual será a primeira vítima?

- Não tenho a minima ideia.  – Tenho sim, uma ruiva que esta no meio da pista.

- Vai atrás Ucker, deixa de ficar moscando aqui, as meninas não vão cair do céu

- Christian xiu. Tou muito bem aqui.  – Dei de ombros.

- Ta certo, fique ai. Eu irei atrás de diversão  – O mesmo sorriu maliciosamente.  – Me entende certo?

- Entendo não, agora vaza! 

Minha vida estava cansativa, passava metade da minha vida em um hospital e a outra ouvindo as besteiras da Belinda. Belinda. Estava cansado só de ouvir esse nome. Ó garota chata. Já tinha falado a ela que estava com ela apenas por sexo, mas mesmo assim ela continuava a me perturbar e a dizer que é o "Amor da minha vida". Não acho, tudo indica que o amor da minha vida veio em forma de pernilongo e eu matei. Simples assim.

Tinha acabado de dá um gole no meu uísque quando um vulto estava vindo em minha direção. Forcei a visão e vi que o vulto era uma delicia. Dulce!!

- Ucker! – A mesma sorriu. Pqp!

- Dulce! – Retribuir o sorriso. – O que deseja?

- Bom, eu desejo muitas coisas no momento, mas no momento um beijo serve!

- Um beijo? Você quer um beijo?  – Perguntei confuso. Lógico que eu ia aceitar, aonde ia negar um beijo dessa mulher? Jamais!

-  Sim! Vai dar ou não?

- Calma, darei sim! – Sorri e puxei a mesma para um beijo.

Seu beijo era calmo e sincero e transmitia sentimento, seja lá qual fosse. Ficamos nos beijando por uns 3 minutos. A mesma parou o beijo bruscamente e segundos depois ouvir um "Blê"  olhei pro chão, meu sapato estava com um liquido branco que o cheiro não era o dos melhores. Ela tinha acabado de vomitar.

- Que ótimo!  – Falei baixo.  –  Está tudo bem Dulce?

- Hã?  – A mesma me olhou limpando a boca.

- Pu/ta merda Dulce. – A amiga dela chegou correndo em nossa direção.  – Desculpa, essa vaca bebeu demais.

- Sem problemas.  – Sorri torto.  – Quer ajuda?

- Ah, sim, muito!  – Olhou para Dulce.  – Sua idiota, ta com a cabeça aonde? Bebe de novo desse jeito que eu te jogo no lixo. Doida!  – Voltou a olhar em minha direção.  – Christopher certo?

- Sim!

- Christopher, tem como você levar a Dul para casa? Se não for incômodo lógico. 

- Não, nenhum incômodo. Me dê o endereço.

A garota escreveu em um guardanapo e me deu. O endereço não era em um lugar... hm... digamos, "Muito bom". Não era um dos melhores lugar para se viver, era perto de um beco de fumo, aonde só vivia maconheiros. Certo que estou sendo preconceituoso, mas pense comigo, você gostaria de morar de frente a um beco de fumo? Onde rola brigas por droga, tiroteio entre outras coisas. E sem falar no cheiro das drogas. Só de pensar naquele cheiro de maconha, crack, pó já me enojava. O cheiro das drogas ficam impregnados em suas roupas, narinas, corpo, tudo. Mas resumido; não era um lugar para se viver.

- Vou procurar o Pedro em irei em seguida. E não se preocupe, não vou demorar. Cuida dela certo?  – Afastou alguns cabelos da testa de Dulce e depositou um beijo ali.  – Fica bem ok? Não vou demorar.  – A mesma apenas assentiu.  – Tchau Christopher, e tchau vaca.

- Tchau!  – Ela acenou pra nós e segundos depois sumiu da nossa visão.  – Bom, vamos?  – Ela assentiu novamente. Pronto, ela tinha perdido a voz agora. Era só o que me faltava.

Peguei ela entre meus braços e levei a mesma até meu carro. Abrir a porta e a mesma se sentou. Olhei, a mesma estava se ajeitando na cadeira e ao mesmo tempo tentando colocar o sinto. Se ela parasse para pensar um pouco perceberia que dá para fazer uma coisa de cada vez.

- Dulce?  – Ela me olhou.  – Quer ajuda aí?

- Não sou doente Christopher, sei me ajeitar em uma cadeira.  – Ela falou ainda tentando colocar o sinto.

- Desculpa, mas se quiser eu posso te ajudar ai.

- Você é surdo né? Falei que não preciso.  – A mesma bufou.

- Oi? Se você não percebeu, só estou tentando te ajudar. Agradece.

- Você só ta querendo ajudar e eu não preciso de ajuda. Entendeu agora? – Olhou-me  – Espero que sim, não irei repetir. Agora, por favor entra na droga desse carro e dirige, tou morrendo de dor de cabeça.

- Mal agradecida.  – Bufei e entrei no carro.

Manobrei o carro até o endereço e como imaginei o lugar não era o dos melhores. Era meio escuro, mas não tanto. Tinha luz nos postes, mas não eram fortes e nem chegavam a ser fortes, eram quase apagadas. O cheiro era como imaginei. 

- Qual a tua casa? – Perguntei.

- Aquela lá.  – Ela apontou.

A casa dela era uma das mas bonitas e ajeitadas daquele lugar. As outras casas tinhas pedaços das paredes faltando, não tinha reboco, as tintas já estavam saindo, umas tinha os portões saido nos chão um desgaste só.

Ajudei ela a sair do carro e a levei até a casa. Peguei um estilete que tinha no carro e coloquei no bolso da calça. Não gusta nada se proteger. Ela abriu a porta e tiver certeza absoluta que a casa da Dulce era a melhor daquele lugar. Ela tinha bom gosto, a casa era bastante arrumada. 

- Bom, vai precisar de algo mais?

- Não, obrigado Christopher! – Ela sorri.

- Vou indo então

- Ok.

- Se cuidar ta? E toma um remédio.

- Tomarei Doutor. – Ela riu. – Não se preocupe.

- Ok, Tchau Dulce.

- Tchau Christopher.