Fanfic: Liberdade Para Voar AyA [FINALIZADA] | Tema: AyA / Ponny

Capítulo 10 :

Por que não me disse que era virgem ? 

Poncho e Anahí ficaram vários segundos tentando entender como que Aninha havia visto o beijo entre eles. Por diversas vezes Anny tentava pronunciar algo mas não conseguia, sua voz parecia ter sumido de vez. Olhava para todos os cantos em busca de alguma luz porém nada lhe ajudava. Poncho, então ainda encostado a porta, resolveu entrar no quarto sendo percebido pelas duas. Ele se aproximou de Ana dizendo :

-- Minha filha, da onde você tirou isso ? Você estava dormindo ! Nós mesmos contamos histórias pra você dormir. Não foi sonho isso que você teve não ? -- Poncho perguntou torcendo para que Aninha estivesse inventando mais uma de suas travessuras.

Beatriz apenas os encarou e balançou a cabeça em sinal negativo antes de dizer :

-- Eu vi sim papai. Mas se não querem acreditar, tudo bem. -- falou baixando os olhos para disfarçar o olhar bem atento que havia feito. Ela sentia que existia algo entre eles.

Anny, que até o momento estava calada, se pronunciou :

-- Já que você não viu nada meu amorzinho, melhor ir fazer suas coisas que eu tenho que ir trabalhar um pouco. -- Anny disse totalmente sem jeito querendo sumir dali. Beijou a menina na cabeça e saiu o mais rápido que conseguiu sentindo o olhar de Poncho em cima de si.

Poncho se virou para a filha dizendo :

-- Bom minha princesa, agora vá se distrair um pouco enquanto eu vou resolver algumas coisas. Qualquer coisa chame a mim ou Anahí, viu ? -- ele disse dando um beijinho na bochecha dela e levantando para sair. Precisava resolver como ficariam as coisas do sítio na ausência de sua Tia Clarice, além de ligar para o Dr. Augusto para saber as últ‎imas informações sobre como andava o tratamento de Clarice.

Anahí foi logo atrás das coisas para limpar, varrer e até ajudar Dona Ivone na cozinha. Algo que a fizesse esquecer o que acabara de ouvir no quarto de Beatriz. Esperava que o assunto estivesse totalmente esquecido até o fim do dia. Não encontrou mais Alsonfo ao longo do dia, apenas voltou algumas vezes no quarto de Beatriz para dar os remédios a ela.

De noite, quando Ivone já havia se recolhido e Aninha e Anny haviam jantado, Anny estava terminando de guardar os pratos no armário ao ouvir Poncho chegar com cara de poucos amigos. O viu se sentar na cadeira da mesa da sala totalmente abatido. Preocupada foi até ele saber o qua havia acontecido.

-- Boa Noite Alfonso. O que houve ? -- Anny o perguntou se sentando em frente a ele na mesa

Poncho não a ouviu e permaneceu em silêncio. Ela se levantou indo até o lado em que ele estava e o tocou no ombro chamando sua atenção. Ele a olhou com lágrimas nos olhos e por impulso a abraçou forte. Anny ficou comovidada com o gesto e retribuiu o abraço enquanto passava uma das mãos pelo cabelo escuro e macio dele. Ficaram assim por longos minutos, dava apenas para ouvir o choro baixo de Poncho e Anny tentando segurar as próprias lágrimas também.

Um tempo depois, Anny percebeu a respiração de Poncho mais calma e o olhou temerosa, querendo se certificar de que ele estivesse mais calmo mesmo. Se soltou um pouco dele o chamndo. Nessa hora os olhares se encontraram e o rosto dos dois estavam muito próximos. Anny começou a sentir o coração bater forte no peito enquanto o olhar de Poncho permanecia parado a observando de forma muito atenta.

Anny quis perguntar se ele estava melhor, porém não teve tempo algum de ter reação. Sentiu Poncho levantar, a abraçar e colar os lábios aos dela. A pegou de surpresa mas logo retribuiu ao beijo sentindo uma sensação de paz e algo que ela não sabia explicar. Poncho logo aprofundou o beijo buscando com uma intensidade que nem ele sabia da onde estava vindo. Suas línguas se exploravam de forma desesperada como se estivessem a vários anos sem se tocar.

Logo Poncho pegou Anny no colo tão rápido que a mesma não percebeu e começou a subir as escadas com ela. Chegaram rapidamente ao quarto dele e o mesmo fechou a porta depressa. Com uma certa presa, colocou Anny na cama e se acomodou em cima dela. Os lábios permaneciam unidos sem se deixarem um minuto. As mãos de ambos pecorriam seus corpos com total habilidade de quem já se conhecia.

Em poucos minutos estavam livres de roupas e nada os impedia mais de se unirem. Poncho beijava todo corpo de Anahí e ela apenas soltava baixos gemidos. Sem esperar muito, ele pegou rapidamente um preservativo esquecido em cima da mesinha ao lado da cama e rapidamente colocou. Sem deixar de olhar Anny nos olhos, ele se uniu a ela e logo os dois estavam em outro mundo. Anny nunca havia experimentado tal sensação e mal podia se conter de tanto prazer. Mais alguns segundos e o prazer veio no auge para os dois, deixando a ambos cansados. Poncho saiu de forma lenta de dentro de Anny se livrando rapidamente do preservativo. A trouxe para si, abraçando o pequeno corpo entre seus braços. A respiração dela levou poucos minutos para voltar ao normal e a dele, apenas um pouco depois. Os cobriu e ali adormeceram.

Na manhã seguinte, Anny foi a primeira a acordar. Levou alguns instantes para se dar conta de onde estava e o que havia feito. Olhou pro lado e viu Poncho com uma das mãos em sua cintura e profundamente adormecido. Se assustou mas conteu o grito. Conseguiu se desvencilhar do braço dele e rapidamente levantou indo buscar suas roupas que estavam espalhadas pelo chão do quarto. Foi até o banheiro para se vestir. Aparentemente não sentiu nada e ao olhar no espelho viu que apesar da cara de sono, tudo estava normal em si. Saiu do banheiro mas ao olhar novamente para a cama, o grito que antes conseguira conter, acabou saindo e fez Poncho acordar assustado.

-- Oh ! Deus !! O que é... isso ? -- Anny disse apontando para o lençol branco da cama

Poncho a olhou sem entender nada mas sua compreensão veio ao ver a mancha não muito grande de sangue no centro da cama. Ele levou um susto se sentando na cama. Ao ver as lágrimas nos olhos de Anny, acabou indo até ela para tentar acalmá-la o que não deu muito certo. Ele a olhou bem e só conseguiu perguntar ao ver o olhar completamente confuso dela :

-- Por que não me disse que era virgem ?