Fanfics Brasil - Capítulo 017 Perfeição

Fanfic: Perfeição | Tema: Rebelde RBD Ponny Vondy


Capítulo: Capítulo 017

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Capítulo 017


Para Ísis era torturante ter que colocar os pés no Constance Billard School depois de toda a humilhação que sofrera. A única sorte daquilo era a ausência da professora de álgebra que a faria sair dois períodos mais cedo. 

 


 

 


Ainda assim todos os olhares eram para ela, nem Jared nem Kim lhe dirigiram a palavra, provavelmente com medo do reflexo negativo que isso acarretaria a sua popularidade. Ela esperava sentada em um dos bancos de madeira importada do colégio enquanto ouvia a playlist do IPad, esperando Alfonso vir buscá-la. Estranhou quando o viu andar a passos largos pelo corredor na sua direção. Ao analisar pela feição dele, ela certamente estava com problemas. 

 


 

 


Os dois então seguiram até  caminhonete dele que estava estacionanda a duas quadras do Central Park. Alfonso não disse uma só palavra a ela, o que de certa forma começou a preocupá-la profundamente. Assim que subiram as escadas e entraram na sala recepcionados por Salem, ela resolveu quebrar o gelo. 

 


 

 


- Qual é Alfonso? Vai me dizer o que foi que aconteceu ou vai passar o dia todo me olhando de cara feia? - ela disse enquanto ele bebia um copo de água gelada todo de uma vez. 

 


 

 


- Você pode me explicar que diabos fica fazendo no horário em que deveria estar no colégio? - ele tentou manter a calma como recomendado por Anahí. Ainda não tinha abordado a metade dos assuntos que pretendia abordar. 

 


 

 


- Até parece que você nunca matou aula - ela respondeu tranquila enquanto ali dava calmamente o felino em seu colo que ronronava pra ela. 

 


 

 


- O que você está pensando Ísis? Você tem dezesseis anos - ele levou as mãos a cabeça - Daqui a dois anos você vai começar a enviar cartas pras universidades. Você acha que o Costance vai dar uma carta de recomendação para uma aluna que seque comparece as aulas? 

 


 

 


- Você já parou pra pensar se é isso que eu realmente quero fazer? - ela levantou as sobrancelhas e ele bufou irritado. Quer dizer agora que ela não pretendida ir a faculdade? 

 


 

 


- Eu não vou discutir isso com você agora - ele suspirou. 

 


 

 


- Ainda bem - ela respondeu irônica. 

 


 

 


- Nós vamos ao hospital daqui a pouco - ele disse sério. 

 


 

 


- Alguém está doente? - ela franziu o cenho e ele manteve-se sério. 

 


 

 


- Você está doente. Vamos fazer alguns exames. 

 


 

 


- Alfonso você está de brincadeira? Bateu com a cabeça? - debochou. 

 


 

 


- Quantos quilos você perdeu nas últimas semanas? - ele a encarou, com uma expressão dura. 

 


 

 


- Um ou dois, achei que você nem tinha reparado - ela se fez de desentendida. 

 


 

 


- Eu estou falando sério - suspirou - Eu ja sei o que está fazendo. Já sei dos diuréticos, da recusa pra comer. 

 


 

 


- Quem te autorizou a mexer nas minhas coisas? - ela gritou zangada. 

 


 

 


- Trate de abaixar o seu tom de voz porque eu sou o pai por aqui e exijo respeito - ele disse firme - E eu não mexi nas suas coisas, foi Anahí quem encontrou no dia em que veio tomar conta de você. 

 


 

 


- Ela o que? - Ísis estava espumando de raiva. Anahí era uma creatina por ter feito aquilo com ela. 

 


 

 


- Anahí encontrou por acaso, ela foi procurar um pijama pra te vestir. 

 


 

 


- E claro, te contou porque é uma boa alma não é? - irônica. Alfonso franziu o cenho. 

 


 

 


- Ela contou porque ficou extremamente preocupada com você e - Isis o interrompeu. 

 


 

 


- Para de fingir que não percebe - ela gritou - Anahí se aproximou de mim apenas pra ganhar pontos com você. 

 


 

 


- Não estou entendendo o que está querendo insinuar com isso - ela rebateu. 

 


 

 


- Você não precisa mentir pra mim, eu vi vocês dois aos beijos aqui na porta de casa ontem de manhã - ele fora pego de surpresa - Tá na cara que ela fez todo esse teatro, fingiu ser minha amiga apenas pra te conquistar e ao que tudo indica você caiu como um tonto. 

 


 

 


- Escuta aqui Ísis, Anahí nunca seria capaz de fazer algo desse tipo - ele disse em tom alto - Ela gosta de você verdadeiramente - a garota riu com sarcasmo. 

 


 

 


- Só você pra acreditar nessa historinha pra boi dormir Alfonso, pensei que você fosse mais esperto, francamente. 

 


 

 


- Anahí não se aproximou de você pra me conquistar ou algo do tipo - ela o encarou - Porque fui eu quem pedi para que ela te fizesse companhia. 

 


 

 


- Você o que? - o rosto de Ísis parecia querer explodir de tanta raiva - Como você capacidade de fazer isso? 

 


 

 


- Você nunca fala sobre nada comigo. Nunca me dá liberdade para agir como pai. 

 


 

 


- Você nunca quis ser meu pai - ela cuspiu as palavras na cara de Alfonso. 

 


- Eu sempre fui e sempre serei seu pai - ele disse ríspido - Você está sendo mimada e egoísta. 

 


 

 


- Você é que é um tremendo egoísta - os olhos dela já eram úmidos e as lágrimas estavam prontas pra começar a cair - Você não tinha o direito de me expor dessa forma. Não tinha o direito de me fazer confiar em uma pessoa estranha que só queria espionar as coisas pra você. 

 


 

 


- Anahí nunca me contou nada a seu respeito. Ela só falou sobre isso porque a situação está realmente insustentável. Você está doente Ísis e tem que admitir que precisa de ajuda. 

 


- Que droga! - ela gritou novamente - Eu não estou doente Alfonso, para com essa paranóia. 

 


 

 


- Você está cheia de manchas roxas pelo corpo, olha isso - tocou nela - Os seus ossos estão expostos Ísis, pelo amor de Deus - ele suspirou cansado, aquela conversa, aquelas constatações, tudo aquilo estava cortando seu coração. 

 


 

 


- Isso tudo é culpa sua - ela desabou um choro sofrido enquanto se encolhia no sofá - Eu nunca devia ter saído da casa da minha avó - ela soluçava - Eu não queria ir embora de Orange County. Você me obrigou. 

 


 

 


- Eu queria que convivêssemos mais, que nos conhecêssemos melhor. Você é minha filha, eu só quis ser seu pai - os olhos dele umideceram ao ver ela naquele estado. 

 


 

 


- Eu odeio essa cidade, eu odeio a escola, eu odeio você por me fazer passar por tudo isso - o choro não cessava. 

 


 

 


- Eu não sei o que fazer - algumas lágrimas escorreram dos olhos dele - Eu não sei. Eu quero te ajudar, você é tudo o que eu tenho Ísis. Se algo te acontecer eu nunca mais vou ser o mesmo. 

 


 

 


- Você está apontando meus problemas ao invés de olhar pro seus Alfonso. Você é infeliz, e eu não sou culpada disso - o choro intensificou novamente - Eu não pedi pra você me colocar no mundo, não pedi pra você me tirar da casa dos meus avós pra me trazer pra sua. Minha vida era muito melhor antes de você querer bancar o pai responsável e preocupado. 

 


 

 


Aquelas palavras feriram Alfonso em uma proporção imensurável. Sua própria filha dizia que a vida era melhor quando ele não estava. Ela não conseguia demonstrar o mínimo carinho por ele que dirá amor. Nesse momento, Alfonso queria pegar todos os anos de estudo jogar em uma lata de lixo e voltar no tempo. Ele seria vendedor, frentista de posto de gasolina se fosse necessário, mas ele queria ter participado da vida de Ísis. Dos primeiros momentos dela. Ele queria ter encontrado o primeiro dente, ter a levado para passear á cavalo. Queria ter sido seu pai e que ela sentisse que ele era. 

 


 

 


- Eu não posso voltar no tempo - ele enxugou o rosto com as mãos - Definitivamente não posso. Você é quase uma mulher, e eu não posso te obrigar a nutrir por mim um sentimento que você desconhece - Ísis o observou atenta, ela ainda chorava, dessa vez baixinho - Mas eu sou seu pai. Nem que seja na sua certidão de nascimento e eu não posso deixar você simplesmente fazer o que quiser.  Eu tenho uma obrigação, legal e sentimental de prezar por você e pela sua saúde - ele respirou fundo - Eu estou preocupado com você, Anahí está preocupada com você, e mesmo que você não queira, nós vamos ao hospital fazer os exames que eu mencionei. Eu vou tomar banho, se você puder, por favor, se arrumar, eu agradeço. 

 


 

 


Ele levantou indo até o banheiro e Ísis ficou ali imóvel. Alfonso nunca, nem com as maiores mal criações dela havia lhe falado daquela forma, com toda aquela frieza. Ela sentia que havia invadido um território restrito dos sentimentos dele e que talvez o tivesse machucado de verdade dessa vez. 

 


 

 


Ísis vestiu um jeans qualquer com um moletom e um tênis. Alfonso já a esperava na sala do apartamento. Os dois seguiram até a garagem, ambos sem trocar uma palavra. Assim que chegaram ao hospital Alfonso a levou até a sala de coleta e ela entrou, ainda silenciosamente. Um garoto de cabelo castanho e olhos esverdeados sorriu para ela. 

 


 

 


- Olá, você deve ser a Ísis - ele leu no prontuário. 

 


 

 


- É - ela murmurou sem muito entusiasmo, o que ele achou engraçado. Então vestiu as luvas e preparou a agulha. Geralmente as garotas da idade dela costumavam fazer algum charme na hora de coletar o sangue, mas ela realmente parecia não se importar. 

 


 

 


- Bom meu nome é Diego. Você só vai sentir uma picada e qualquer coisa pode me avisar, caso sinta algo diferente - ela assentiu e ele inseriu a agulha fina no braço esquerdo dela. Assim que retirou, colocou um pequeno curativo ali e depositou o sangue coletado em alguns pequenos frascos. Ísis o observou realizar todo o procedimento. Ele agia com muita precisão, ela constatou. 

 


 

 


- Acabamos - ele disse - Você ja está liberada - sorriu gentilmente. Ísis não soube explicar porque mas sentiu vontade em retribuir o sorriso. 

 


 

 


- Obrigada - ela respondeu antes de sair da sala. 

 


 

 


- Foi tudo bem? - Alfonso perguntou interrompendo a conversa que tinha com Dr. Uckermann. Ela assentiu.

 


 

 


- Sim. Foi tudo normal - ela cumprimentou o traumatologista - Oi Dr. Uckemann. 

 


 

 


- Oi Ísis - ele sorriu pra ela - E o tornozelo? Não incomodou mais? - ela riu. 

 


 

 


- Tudo sob controle. 

 


 

 


- Que bom, fico feliz - ele brincou - Bem, vou deixá-los ir então. Tenho que voltar pra emergência - despediu-se com um aperto de mãos e Alfonso e Ísis seguiram pelo corredor. 

 


 

 


- Eu liguei para a sua avó e ela virá passar uns dias conosco - ele comunicou. 

 


 

 


- Eu não preciso de babá - ela rolou os olhos. 

 


 

 


- Não sei se consigo confiar em você de novo - ele comentou decepcionado e aquilo doeu em Ísis - E quanto a sua escola, podemos ver outra se o Cadence é tão ruim assim. 

 


 

 


- Esquece o que eu falei. Talvez seja melhor deixar as coisas como estão. Eu preciso me adaptar - ela suspirou. 

 


 

 


- Como você quiser. Se estiver se sentindo mal basta me avisar e procuramos outro colégio - pela primeira vez ela sorriu desde que a discussão iniciara. Alfonso estava se esforçando, talvez ela era quem não conseguia reconhecer isso. 

 

______________

Primeiro post de terça *-*

Se der eu venho postar mais pela tarde! :D

Mil beijooos e brigadão pelos comentários.... 

P. S  nos próximos capítulos cenas HOT hahahaha  Não percammmmmmm (6)

 



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Autor(a): Gabrieli Reis

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 163



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  • marcellarbd Postado em 08/11/2015 - 19:48:17

    Oi eu lia sua fic pelo site mas era fantasminha mas ja me inscrevi no site em que vc vai continuar postanto e sempre vou comentar amo sua fic demais

  • francielle_oliveira Postado em 06/11/2015 - 23:16:43

    nossa Gabi, que coisa chata! eu vi que o instagram dela não é mais publico, nem todo mundo pode visualizar a postagens dela agora. realmente a coisa ta difícil, e parece que o cd dela ficou só para fevereiro do ano que vem! e como eu já disse provavelmente logo ela vai querer ter filhos, afinal ela já ta com 32 anos e não vai querer esperar muito para ser mãe e com certeza ela vai querer ter mais de um filho, então já viu né. mas tenta ficar bem! quando tu tiver melhor posta! te adoro beijos

  • Postado em 06/11/2015 - 12:54:55

    posta antes das 8 da noite e q eu vou viajar e la nao pega internet por favorrrrrrrrrrrrr

  • francielle_oliveira Postado em 05/11/2015 - 18:21:52

    espero que a Mai e o Levy se acertem em relação a kathe! que seja feito o melhor para todos! e é tão bom ver a any feliz assim! *.* eu me empolgo tanto que os meus comentários chegam a ser engraçados mesmo Gabi! kkkk mas é que eu traumo na tua fic!*.* haha

  • cassia Postado em 05/11/2015 - 12:48:01

    postaa mais por favorrrrr

  • Gabrieli Reis Postado em 05/11/2015 - 09:45:56

    Cassia que bom que vc gosta *-* obrigada pelo comentário

  • Gabrieli Reis Postado em 05/11/2015 - 09:45:20

    Fraaaan hahahaha ai guriaaa, amo teus coments kkkk fico MUITO feliz que tu goste do que escrevo e esteja sempre aqui dando a tua opinião *-* A fic ta na reta final ja...acho que acaba na próxima semana.

  • cassia Postado em 03/11/2015 - 22:03:09

    eu amo essa web posta maissssssssssssss

  • francielle_oliveira Postado em 03/11/2015 - 16:24:55

    AI MEU DEUS eu não consegui ler no final de semana e acontece tudo isso? dona gabriela. quase morri lendo! kkkkkkkkk quando susto vc ne deu! em primeiro lugar, que vontade de matar o velasco e o pai dela, aff que nojo desses dois! to muito triste que a doença da isis voltou! :( e fiquei apavorada com medo de acontecer algo com o Poncho! pelo menos o lado bom é o menininho de AyA e que Any e Ucker são irmãos! to louca para saber a reação do Pai do Ucker quando souber da Any! Gabiiii, que fic é essa guria! cada dia fica melhor! tô surtada aqui, olha o que tu faz comigo! kkkkkkk

  • annaponny Postado em 02/11/2015 - 22:39:38

    Continuaa.....


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