Capítulo 018
- Christian! - ela ralhou com ele - Você ja pegou seis caixas de cereal matinal - ela apontou o carrinho.
- Você sabe que nunca é demais, ainda mais com você comendo por dois agora - ela rolou os olhos enquanto escolhia alguns congelados.
- Eu estou comendo por dois, não pelo exército dos Estados Unidos todo - ele riu.
- E quanto a você e Levy?
- Nós estamos dando um tempo. Vai ser melhor assim pra assimilarmos as coisas com calma - ela suspirou - Sabe, nunca me imaginei tendo filhos, assim tão cedo.
- E como você se sente?
- Eu não digo que esteja sendo fácil - Christian assentiu - Mas é tão complexo saber que você tem um ser dentro de você, que precisa de você pra tudo, e ao mesmo tempo isso me enche tanto de amor que qualquer medo, ou qualquer insegurança que eu possa sentir desaparece.
- Você vai ser uma mãe incrível - ele sorriu pra ela ao vê-la emocionada.
- Quero muito acreditar nisso.
Os dois encerraram as compras e foram até o caixa. Maite pagou enquanto Christian colocava as sacolas no carrinho. Então os dois se encaminharam entre risos e brincadeiras até o estacionamento do supermercado, mas o riso de Maite cessou ao ver sua BMW vermelha com a lateral amassada e o espelho retrovisor arrancado.
- Fala sério - ela murmurou irritada - Só pode ser brincadeira - Abaixou pra analizar o estrago.
- Ual - ele brincou - O ser que fez isso devia estar bem inspirado - ela resmungos - Olha só - retirou um bilhete do para brisa - Pelo menos ele foi educado.
- Deixa eu ver isso aqui - ela arrancou o bilhete das mãos dele - Desculpe bater no seu carro, não pude esperar por ter uma audiência muito importante, mas faço questão de arcar com o prejuízo dos estragos - ah mas é claro que você vai pagar meu querido, pensou ela - Ligue pra mim para combinarmos tudo, assinado Mane.
- Deveria ser Mané - Christian brincou colocando as sacolas no porta-mala.
- Olha só que horror que isso ficou - ela disse alisando a lataria - Era o mínimo que ele podia fazer.
- Pelo menos deve ter grana pra pagar o estrago. Audiência, deve ser advogado ou juiz.
- Por mim ele pode ser o faxineiro do fórum. Vai ter que dar um jeito de concertar isso, ah mas vai mesmo.
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- Com licença? - Alfonso entrou após bater na porta. Ela sorriu.
- Olá, entra!
- Vim te convidar pra jantar - disse meio encabulado, o que Anahí achou fofo - Dulce me disse que você já estava saindo.
- Sim, eu já acabei tudo por aqui - pendurou o jaleco no gancho - Acho uma ótima idéia, eu estou mesmo morrendo de fome.
- Que bom que acertei - ele sorriu - Eu só preciso dar uma alta, você me aguarda aqui?
- Claro, espero você sim.
- Eu não demoro - ele despediu-se.
Logo que Alfonso terminou seus afazeres os dois foram no carro dele até um restaurante japonês discreto próximo ao hospital, assim ficariam mais a vontade pra conversar.
- Quer dizer que ela viu a gente se beijando? - Anahí perguntou enquanto levava o hashi até a boca.
- Sim, e não me pareceu muito contente com isso - ele confessou - Mas em momento nenhum vou deixar que ela controle meus relacionamentos. Ísis é minha filha, não minha mãe.
- Quer dizer que temos um relacionamento? - ela arqueou uma sobrancelha ignorando o restante da fala dele. Ele riu, Anahí sabia filtrar das conversas dos dois tudo aquilo que ele soltava sem querer.
- Não temos? - ele devolveu a pergunta e agora fora ela quem riu.
- Eu devo lembrar que perguntei primeiro - ele concordou.
- Você está certa - ela sorriu vitoriosa - Da minha parte ao menos sim, temos um relacionamento e da sua Dr. Portilla?
- Se você está afirmando com tanta convicção - brincou.
- Estou tão estressado com essa história toda, estou com as minhas costas acabadas - ele comentou.
- E se fôssemos lá em casa? - ela sugeriu - Ísis está bem com a sua mãe e podemos tomar um vinho e eu te faço uma massagem - ela piscou. Ele jurou ter visto uma certa malícia naquela sugestão e adorou isso.
- Não vou mesmo encomodar? - ela riu.
- Dulce está de plantão hoje - ela sussurrou no ouvido dele - Relaxa doutor.
- Tudo bem, você me convenceu - os dois trocaram um olhar cúmplice.
Os dois não demoraram muito ali no restaurante, na verdade Anahí estava subindo pelas paredes a um bom tempo, e toda aquele jogo de sedução so conseguia fazer com que a ficasse com mais vontade ainda. Logo chegaram ao apartamento dela e Alfonso pode perceber que ela tinha bom gosto. Belos quadros, mobília escolhida a dedo, cortinas e tapeçaria milimetricamente combinando. Ela então foi até a cozinha buscar duas taças enquanto ele tratava de abrir a garrafa de vinho. Sentaram no confortável sofá branco e beberam calmamente. Alfonso precisava mesmo relaxar ou iria acabar surtando.
- E ai Dulce veio morar comigo - ela explicou - Eu odeio ficar sozinha, pra mim é uma verdadeira tortura - ele tentou decifrar as expressões dela que eram meio gélidas ao falar sobre solidão.
- Eu acho bacana essa amizade de vocês. Não só entre você é Dulce, mas com Maite e Christian também - ele comentou e ela sorriu bebendo o vinho que restava na taça.
- Maite foi minha colega de faculdade, ela é Dulce. Hm - ela estendeu o braço apanhando uma foto sobre o aparador - Nós nos formamos juntas em Harvard - ele observou a foto que ela lhe mostrara. Ela com os cabelos lisos, os olhos radiantes. Linda como sempre deduziu - E Christian eu conheci a muitos anos, no Texas ainda. Ele era amigo da minha irmã.
- Você sempre arrasando corações - ele brincou e ela riu.
- Concertando seria mais adequado pra uma cardiologista - entrou na brincadeira.
- Será que você consegue concertar o meu? - se aproximou mais dela.
- Hm - fingiu pensar - Eu posso tentar, mas você sabe que sou de Harvard, logo vai te custar bem caro - ele riu assim que ela brincou com o colarinho do suéter que ele usava.
- Acho que estou disposto a pagar o preço que for, doutora - sussurroj no ouvido dela antes de beijá-la.
Os beijos eram quentes e cheios de volúpia. Anahí tinha as mãos entre os cabelos de Alfonso que por sua vez precionava a cintura dela com as mãos firmes. Ele então deitou-a no sofá ficando sobre ela. Desceu os beijos pelo pescoço com leves mordidas dispensadas ali, o que a fez arfar. Ela arranhava as costas dele suavemente por dentro do suéter. Anahí então o guiou até o quarto dela, jogando Alfonso sobre a imensa cama. Ele riu. Ela então subiu lentamente sobre ele enquanto dava leves reboladas em seu colo. Ele gemeu baixo, ela estava literalmente o provocando. Anahí sentiu-se satisfeita com o gemido ouvido, ele subiu as mãos pela lateral da cintura dela areancando-lhe a blusa que ela usava. Soltou-lhe o sutiã de renda branca que ela usava e deparou-se com seus belos e fartos seios. Alfonso então abocanhou um deles enquanto massageava com a mão livre o outro.
Anahí gemeu alto tamanha era a excitação. Alfonso então a tirou de cima de si e a deitou na cama tirando a própria blusa. Puxou a calça dela pra baixo, deixando-a apenas com a pequena calcinha também de renda branca. Ela brincou com as unhas no cós da calça jeans que ele usava mas ele a impediu, prendendo seus braços com certa agressividade. Anahí gostou daquilo.
- O que vai fazer comigo, Dr. Herrera? - ela sussurrou quase que como um gemido. Ela sabia que ele ficava excitado quando ela lhe chamava de doutor. Ele mesmo confessara.
- Vou fazer você ficar toda molhada pra mim - falou com a voz rouca ja massageando o clitóris dela que arqueou a cabeça pra trás.
- Isso é tortura - ela sussurrou.
- Eu estou apenas começando - disse decidido.
Alfonso desceu a boca pela barriga dela bem lentamente, deixando-a louca. Então depositou beijos pela virilha dela e tirou-lhe a calcinha, livrando-se dela. Então sua boca passeou lentamente por ali, ele a tocava e ela gemia, ele realmente sabia onde deveria mexer ela concluiu. Então ele passeou a língua pelo clitóris enquanto brincava com um dedo dentro dela. Não demorou muito para que ela gozasse, arrancando um olhar vitorioso dele.
Ela então passeou as unhas pelo peitoral dele enquanto os dois se beijavam, desceu as mãos até a calça dele tirando-a com muita eficiência. A mão pousou dentro da cueca dele e ela começou a massagear seu membro com leves movimentos. Se ele achava que a tinha torturado, estava prestes a se arrepender profundamente.
- Nossa Annie - ele gemeu baixo quando ela intensificou os movimentos.
- Está gostando? - ela sussurou no ouvido dele passando a língua úmida por ali. Ele soltou um gemido mais alto com a atitude dela.
- Muito, você não sabe como.
- Então me faz sua - ela pediu em forma de súplica - Me faz sua Poncho.
E ela nem precisou pedir duas vezes. Alfonso a jogou novamente na cama tirou sua cueca e a penetrou, ela estava pronta para ele, como ele gostava. Então ele começou com movimentos lentos até que ela não aguentou e pediu para que ele aumentasse a intenssidade. Não fora sacrifício nenhum pra ele obedecer. Ele apertou sua *bunda enquanto a penetrava com força, ela arranhava as costas dele de maneira selvagem, deixando marcas, certamente. Não demorou mundo para Anahí chegar ao orgasmo e bastaram mais alguns movimentos para que ele também atingisse o topo, caindo suado ao lado dela, com um sorriso nos lábios. Sorriso que a muito tempo não tinha.
- Você acabou comigo - ela brincou e ele selou seus labios aninhando-a em seu peito.
- Acho que era tudo o que eu precisava - ele fechou os olhos deliciado.
- Eu não quero que você pense que - ela tentou explicar antes que ele pensasse que ela era fácil e que ia pra cama com qualquer um, mas ele a interrompeu.
- Shiii - levou o indicador aos lábios dela - A única coisa que eu consigo pensar é em quanto você é maravilhosa e no quanto eu quero que você esteja comigo sempre.
E nada mais precisou ser dito. Anahí sabia que não era tesão ou apenas sexo. Ela sabia que se tratava de Algo muito superior a isso.
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CENA HOT POSTADA COM SUCESSO (6)(6) hahahaha
Gentemmmm eu sou mega ruim com cena HOT, consegui escrever agora então como já ia postar no whattpad aproveite o e já postei aqui pra vocês *-*
Não tenho aula hoje a noite então provavelmente eu poste mais um capítulo. Me digam se gostaram que talvez role mais.. quem sabe uma vondy pras traumadas que lêem a fic :D
Mil beijooooos e deliciem-se com os dois últimos capítulos <3