Fanfic: O Que o Amor Faz **M.S.**

Luciana... Esperando algo mais diz:

 Oi, tudo ótimo, e você? ... Como sou? Bem, tenho cabelo castanho claro, cacheado nas pontas e repicado... Meus olhos são cor de mel. 1,60 de altura, magra, pele clara e... Acho que só.

Richie, e não Ricthiecliff diz:

Estou bem. Nossa, você realmente é muito bonita.

Luciana... Esperando algo mais diz:

Obrigada... E você? Ah, ops. Tenho que sair, depois continuamos. Beijos, até mais...

Luciana fechou rápidamente o notbook ao ver sua mãe entrar no quarto.

-Mãe, que te custa bater na porta? -Ela brincou.

-Você tem algo a esconder de mim?

-Não, mas a privacidade é um sonho distante para mim.

-Contente-se. -Flávia, mãe de Luciana riu. A filha sempre fazia o mesmo tipo de apelo, sem sucesso. Filha, temos que conversar seriamente.

Luciana sentou e colocou o computador de lado.

-Diz mãe, o que houve?

-Você se lembra do seu primo Erik? -Flavia começou, ajeitando-se na cama.

-Lembro de pouca coisa, mas sei que ele não é meu primo de verdade.

-Não diga isso, claro que é... Ok. Bem, ele andou se envolvendo com coisas erradas, na cidade onde ele mora, no Rio de Janeiro.

-Sei... E...? -Luciana repondeu sem entender nada.

-E, que ele precisa de ajuda.

-E...?

-E que ele virá para cá. -Flávia disse tudo rápido demais.

-Que coisa... Mas quando você diz "Virá para cá" você quer dizer que... -Luciana disse cautelosa.

-Quero dizer que ele morará um tempo conosco.

Após uma pequena pausa para ingerir tudo Luciana berrou:

-Como é? Ele não pode! Mãe, qual é? O garoto vira um perigo na casa dele e entregam-no para nós... Por quê?

-Porque nós somos a única familia deles.

-Coitados, muita pena deles... Mas olha só, uma novidade: Não somos familia deles.

-Luciana, eu não te entendo! -Flávia gritou, perdendo as estribeiras. -Desde de quando você é assim? O que está acontecendo? Olha só, uma novidade: Eu acho ótimo ele vir para cá, pois o considero meu sobrinho, e você vai ter que aceitar isso. E quer saber mais? Eu exijo de você que me ajude a ajuda-lo.

-Eu...

-Fim de papo! -Flávia deu fim a discussão e saiu do quarto.

-Que droga... -Luciana sussurrou.

 Verdade, ela geralmente não era assim, pois não se emportava em ajudar os outros, mas estava com uma sensação estranha quanto á essa historia. Então ficou relembrando de quando passava o dia brincando com Erik, nas infancia, quando eram vizinhos e muito amigos.