Fanfic: Ma Perte - VonDy | Tema: Dulce Maria y Christopher Uckermann

POV DULCE

Eu não estava me sentindo bem. E claro que Christopher estava muito preocupado.

- Já disse que nós não vamos mais, Maria, nem adianta insistir - Christopher disse em um tom aborrecido, trocando de canal incansavelmente. 

Marchei para frente da televisão, cruzando meus braços com uma carranca no meu rosto.

- Nós vamos sim, Luís - semicerrei os olhos, fechando os punhos com raiva.

Sim, eu sabia o quanto Christopher odiava ser chamado de Luis(seu segundo nome).

Ele me olhou estreitando os olhos.

- Do que você me chamou? - indagou rosnando baixinho, enquanto se levantava do sofá.

Arregalei os olhos, e mordi o lábio inferior.

Oh, não! Não, não, não, por favor!

Saí correndo, subindo as escadas em tropeções.

Oh, merda!

Minhas pernas estavam amolecendo, minha visão escurecendo, e sentia que não ia aguentar.

Ergui a tampa do vaso, do quarto meu e de Christopher, em desespero, jogando para fora toda a água de coco que Christopher comprara para mim alguns minutos atrás. Era única coisa que havia no meu estômago.

Caí de joelhos chorando, enquanto vomitava mais.

Vomitaria minhas tripas daqui a pouco.

Senti mãos segurando meu cabelo.

- Vamos ao hospital e sem discussões - Ouvi a voz séria de Christopher, enquanto o mesmo me ajudava a levantar.

Não discuti, muito cansada para aquilo.

Escovei meus dentes, enxaguando minha boca logo em seguida.  

Senti minhas pernas amoleceram de novo, e as mãos de Christopher me segurar.

- Deus do céu, Dul, você está me assustando para caralho - Ucker me olhou desesperado, e logo em seguida me pegou no colo.

Descansei minha cabeça na curva de seu pescoço, muito cansada e fraca. 

Ele me colocou na cama e colocou sua mão em minha testa.

- O que você tem meu amor? - choramingou Ucker.

Estava estampado em sua expressão o seu medo e preocupação.

Forçei um sorriso, fechando os olhos.

- Estou cansada, deita comigo, amor - pedi em um tom baixo e dengoso.

Christopher deitou-se ao meu lado, abraçando-me protetoramente.

- Dorme, pequena, porque quando acorda nós iremos ao hospital - Christopher me fazia cafuné.

Meus olhos começaram a ficar pesado e logo adormeci.