Fanfic: Nunca Seduza um Escocês *AyA*Ponny* | Tema: Ponny,AyA

- Venha comigo por um momento, minha senhora. - disse Alfonso, oferecendo seu braço para Marichello em um gesto cortês.

Anahí franziu a testa ainda mais e olhou para Alfonso, dor em seus olhos.

- Eu vou voltar em um momento, Anahí. - disse Alfonso. - Gostaria de um momento com sua mãe para assegurá-la de que você está em boas mãos. Isso vai aliviar sua mente no dia do seu casamento.

A expressão de Anahí se suavizou e ela olhou para sua mãe, o amor em seus olhos.

- Venha. - disse Alfonso novamente, antes que Marichello pudesse falar novamente na presença de sua filha.

Marichello foi embora quase cegamente, a boca desenhada ainda em estado de choque. Quando estavam a uma distância onde Alfonso pensou que pudessem falar sem ferir
Anahí, ele parou e olhou para Marichello.

- Eu admito alguma confusão, minha senhora. Anahí respondeu para mim. Eu mesmo iria tão longe a ponto de dizer que tivemos um discurso, embora, é claro que ela não falou comigo. Mas isso certamente não a impediu de me deixar saber, em termos inequívocos o que é ela queria e, além disso, o tipo de informação que ela quer.

Marichello abertamente se abriu para ele, sua reação crua demais para possivelmente ser fingida.

- Você age como se isso não fosse normal. - disse Alfonso com uma careta.

- Não normal? Senhor, o que é normal para Anahí é ser uma alma doce e gentil. Ela responde, sim, mas para a família. Nunca a estranhos. Eu não sei se há simplesmente momentos em que ela não entende ou se ela é apenas mais alheia em algumas ocasiões do que em outras. Na maioria das vezes ela faz o que gosta e temos sido bastante abertos para permitir isso, porque nós queremos que ela seja feliz.

A ferocidade na voz de Marichello ficou registrada com Alfonso. Quanto esta mulher amava sua filha e quanto lhe doía que Anahí não era uma menina normal olhando para frente para um futuro normal.

Mais uma vez ele se viu amolecendo. Justo a uma Portilla. Se ele não deixasse o castelo maldito de Portilla em breve, ele estaria simpatizando com muitos deles.

- Tudo o que posso dizer - disse ele com cuidado. -‚ é que, enquanto não temos conversado de uma forma normal, nós certamente nos comunicamos. Além disso, ela está absolutamente ciente do que está acontecendo hoje e está sem medo.

- Como você sabe disso? - Marichello perguntou. - Ela não fala. Como você poderia saber o que ela está pensando?

Alfonso encolheu os ombros.

- Nós nos comunicamos. Você está me pedindo para explicar algo que não entendo por mim mesma, minha senhora. Mas sinto que quanto mais tempo passo com Anahí, mais venho a entender a sua visão do mundo e ao seu redor e apenas quanto e o que ela compreende.

Marichello olhou para a filha e depois voltou para Alfonso, incerteza clara em seus olhos.

- Seja gentil com ela. Ela parece gostar de você, Senhor.

Então, sem ao menos pedir sua licença ou mesmo um perdão apressado, ela deixou de lado Alfonso e correu para sua filha.

Marichello falava a sério e um momento depois, o olhar de Anahí passou por cima do ombro de sua mãe e encontrou Alfonso. E ela sorriu.

Era tudo o que ela fez, mas era um sorriso extraordinário que iluminou o salão inteiro. Tirou o fôlego e fez o seu peito apertar a ponto de desconforto.