Fanfic: Nunca Seduza um Escocês *AyA*Ponny* | Tema: Ponny,AyA

Capítulo Doze

Alfonso foi em busca de Maite. Ele não a tinha visto no pátio, e não era como sempre ela não fosse para cumprimentá-lo e a seus irmãos depois de uma ausência.

Encontrou, previsivelmente, na antecâmara que ele usava como sua sala de contas. Onde ele mantinha suas correspondências, mantinha todos os livros e registros dos negócios do clã, assim como os nascimentos e mortes de todos os Herreras sob seus cuidados.

Seu pai era meticuloso sobre tais coisas e insistiu que Alfonso aprendesse a ler e escrever em uma idade jovem. Quando a maioria dos meninos estavam sendo incentivado a aprender a arte da guerra, Alfonso tinha sido colocado em longas horas à luz de velas decorando o alfabeto e leitura de contas mantidas por seu pai.

Robert Herrera tinha insistido que a mente primeiramente tinha que ser formada e moldada para ser um bom guerreiro e adepto fisicamente e que um guerreiro inteligente iria prevalecer sobre um ignorante toda vez.

Alfonso não estava certo de que ele concordava, mas então não tinha qualquer escolha no assunto.

Maite, por outro lado, estava determinada a aprender a ler e escrever e se debruçava sobre cada pedaço de escrita que poderia colocar as mãos em um esforço para ensinar a si mesma.

Ela sempre foi um pouco estranha, mas era pura Herrera, e Alfonso a amava muito.

- Ainda determinada a assumir como Senhor um dia? - Alfonso falou da porta.

Maite empurrou sua cabeça para cima e rapidamente fechou com culpa o pergaminho que tinha estado olhando com tal concentração.

- Por que você não foi para nos cumprimentar? - Ele perguntou em uma voz mais calma.

Ela suspirou.

- Não fazia sentido. Você trouxe para casa a pequena maluca menina Portilla. É quase um motivo para comemorar, não é?

Alfonso franziu a testa.

- Quando você se tornou tão sem caridade, Maite? Não é como você lançando o julgamento antes mesmo de conhecer alguém.

Maite lhe deu um olhar que sugeria que ele era um idiota.

- Ela é uma Portilla, Alfonso. O que há mais para saber? E antes que você me ensine a ser crítica, preciso te lembrar que desde o nascimento, fomos ensinados a odiar o nome Portilla e quem o usa?

Ele deu um suspiro longo de sofrimento.

- Ela não é qualquer Portilla, Maite. Ela é minha esposa e é agora uma Herrera. Espero que você tenha respeito. Eu gostaria... Gostaria que você a procurasse, seria bom para ela. Ela está em seu quarto agora, provavelmente assustada e sozinha. Sua recepção não foi gentil. Não sei o quanto ela entendeu, mas mesmo um completo idiota iria perceber como hostil, o clã foi em direção a ela. Eu preciso de você para isso.