Fanfics Brasil - Capitulo 12 (Parte II) A Substituta (Adaptada AyA)

Fanfic: A Substituta (Adaptada AyA) | Tema: Ponny


Capítulo: Capitulo 12 (Parte II)

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- Sozinha? – Belinda repetiu, desconfiada.


As narinas dele tremeram, mas sua voz continuou baixa e educada quando respondeu à pergunta da cunhada:


- Vou precisar de Anahí, para tomar nota de algumas coisas.


- Ah, nesse caso – ela encolheu os ombros – não se preocupem comigo. – De repente, seu rosto iluminou-se. – Acabo de me lembrar que vi um salão de beleza, quando passamos pelo hall do hotel. Vou passar o tempo cuidando dos meus cabelos.


Como se estivesse querendo se desculpar por sua ausência, Alfonso insistiu em marcar uma hora para Belinda no salão de beleza, dizendo que todas as despesas dela correriam por sua conta.


- Você é tão generoso, Alfonso querido – Belinda comentou quando eles se preparavam para ir embora. – Mas pelo menos – ela lançou um olhar de desprezo para a irmã – você tem a satisfação de saber que aprecio a sua bondade, como merece.


Com uma pressa que Anahí achou quase grosseira, Alfonso levou-a para fora do hotel. Tomaram um táxi, que já estava esperando, e para sua surpresa ele disse ao motorista:


- Vamos para a Cidade Velha,”parakalo”.


- Você tem negócios na Cidade Velha? – ela perguntou, enquanto se afastavam velozmente dos edifícios só de escritórios, construídos no coração comercial da cidade.


- Negócios muito importantes – Alfonso assegurou com solenidade. – Tenho o dever de garantir que você não volte para Karios desapontada por ter perdido a chance de ver o que está morrendo de vontade de conhecer.


- Quer dizer que você mentiu para Belinda? – Anahí perguntou, surpresa com o comportamento do marido.


- Claro que sim – ele confessou, sem demonstrar o mínimo arrependimento. – Do mesmo modo que você mentiu para mim, primeiro quando disse que estava se sentindo mal, e, depois, quando afirmou que tinha aversão por casacos de peles de animais.


- Mas eu não menti para você, Alfonso – ela se defendeu, com uma calma e uma dignidade que o levaram a franzir a testa. – Desde a infância eu fui ensinada a não mentir, e nunca faria isso, a menos que fosse forçada por circunstâncias excepcionais.


- Tais como...


- Quando a verdade fosse mais prejudicial que a mentira – respondeu com indiferença.


- Então, você não passa de uma tolinha, pedindo para ser magoada – Alfonso disse com aspereza. No entanto, havia em sua voz um tom estranho, que despertou em Anahí a suspeita de que, pela primeira vez em sua vida, aquele grego inescrupuloso sentia-se confuso.


Apesar da atmosfera constrangida que reinava entre os dois, Anahí animou-se quando o táxi parou à sombra das maciças fortificações feitas de pedras cinzentas, além das quais erguia-se um castelo antigo, rodeado por um anel de árvores copadas.


- Essas fortificações foram construídas no início do século XIV, para repelir os ataques de piratas e dos muçulmanos egípcios – Alfonso contou, enquanto passavam pelo portão que dava acesso ao pátio de uma casa construída com pedras sólidas, e que ostentava um enorme brasão sobre a porta principal. – Deixe-me testar a minha memória. . . – Hesitante, ele percorreu com os dedos a beirada de uma antiquada fonte. Depois, com a


testa franzida, concentrou-se em reviver na memória uma cena que nunca pensou que não pudesse mais ver, da última vez em que estivera ali. – À nossa esquerda deve haver uma pirâmide de bolas de canhão, que, a julgar pelos gritos, continua a ser usada como trave de gol pelos garotos de escola. Certo?


- Certíssimo – Anahí encorajou, rindo alegremente.


- Se tomarmos a ruazinha estreita, calçada de pedras, que está bem à nossa frente – ele continuou – vamos dar numa praça que tem uma fonte de azulejos coloridos, bem no centro. Dessa praça saem várias ruas, que estão cheias de bazares.


Seria impossível explorar toda a Cidade velha durante o pouco tempo que tinham, por isso os dois começaram a caminhar de mãos dadas pelas vielas limitadas de ambos os lados por casas medievais, construídas tão junto umas das outras que projetavam uma sombra só. Era fácil imaginar os cavaleiros de mantos vermelhos, que patrulhavam a cidade silenciosa durante a noite, procurando, á luz de lanternas, os espiões e malfeitores da era medieval.


Então, como Alfonso tinha dito, passaram por baixo de um arco de pedra e entraram numa praça, onde se ouvia, por todos os lados, o som das vozes dos mercadores anunciando suas ofertas, atraindo os turistas curiosos para suas lojas totalmente abertas na frente, e que pareciam abarrotadas até o teto com rendas feitas à mão, esculturas em madeira, potes de cobre e latão, cerâmica, artesanato em couro, esponjas, objetos de prata, e fios e mais fios de contas coloridas, que formavam uma espécie de terço e que os homens orientais, ricos ou pobres, velhos ou moços, costumavam desfiar por entre os dedos, sempre que tinham alguma preocupação.


- A madame não quer tomar um cafezinho? Ou, quem sabe, comer um pedaço de bolo? Por favor, entre na minha cozinha e escolha à vontade – o persistente dono de uma casa de chá insistiu, quando Anahí parou para admirar os doces que ele tinha expostos.


- Ele vai ficar muito contente se você aceitar o convite – Alfonso comentou, com um sorriso. – Os gregos têm o costume de ir até a cozinha, para inspecionar os utensílios e o modo como os doces são feitos. Você pode mesmo olhar dentro da geladeira, se quiser.


- Isso não vai ser necessário – ela recusou apressadamente, embaraçada pela ideia, mas depois hesitou, fascinada pela variedade de doces feitos com nozes, amêndoas, mel e creme, que tinham uma aparência de dar água na boca.


- “Parakalo”...


Quando o ansioso confeiteiro pediu-lhe para se sentar, por meio de sinais, do jeitinho que Nikos tinha lhe ensinado, Anahí riu, deliciada.



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Autor(a): Besos de Fuego

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- Alfonso, será que não podemos entrar um pouquinho? – perguntou, ainda sorrindo. – Não precisamos demorar muito... Acabaram sentando-se num agradável terraço, sentindo o sol acariciar lhes o rosto, com um copo de delicioso café na mão e ouvindo o som romântico do “bousouki” misturar-se aos grito ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 65



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  • maridamis Postado em 09/07/2016 - 03:11:45

    Quase morri com o final!!!

  • maridamis Postado em 09/07/2016 - 03:11:17

    Maravilhosa!!!! Apaixonada por essa fic!!!!! Quero maiiis!

  • foryouvondy👻 Postado em 06/05/2016 - 15:56:19

    Confesso que fiquei com um gostinho de quero mais kkk fanfic simplesmente linda!

  • michaelle_rbd Postado em 21/02/2016 - 16:12:13

    Amo rosas, que fofo ele as palavras ditas por Alfonso. Perfeito <3<3<3

  • franmarmentini♥ Postado em 18/11/2015 - 14:07:11

    ai que lindooooooooooooooo amei amei de mais essa fic*

  • franmarmentini♥ Postado em 18/11/2015 - 14:01:15

    HAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA ELE TA VENDOOOOOOOOOOOOOO

  • franmarmentini♥ Postado em 18/11/2015 - 12:41:02

    ODEIOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOO ESSA VACA DA BELINDA

  • franmarmentini♥ Postado em 18/11/2015 - 11:56:30

    CREDO PQ ELE É CRUEL ASSIM COM A ANY TADINHA...

  • franmarmentini♥ Postado em 18/11/2015 - 10:32:46

    ELES VÃO CASARRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRR

  • franmarmentini♥ Postado em 17/11/2015 - 21:29:55

    Poncho é apaixonado por belindaaaa ecaaa


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