Fanfic: Minha vida me condena AyA | Tema: Ponny

Ao entrar no carro não pensei duas vezes antes de me jogar em seus braços, nunca estive tão feliz, minha alegria era inexplicável.
- Alfonso eu não estou acreditando – sussurrei em seu ouvido
- Eu te falei, eu te prometi que ia te tirar de lá, então trate de acreditar
- Por 6 anos eu esperei esse momento, e foi só você aparecer que tudo se resolveu. Você é um anjo.
- Eu só fiz o que meu coração mandou.
- Porque você fez isso por mim Poncho ? A gente mal se conhece e você praticamente arriscou sua vida para me salvar. Porque ?
- Porque... – Ele gaguejou, encostando seu nariz no meu, enquanto apertava minha cintura –Talvez isso fale mais do que eu. 
Ele me segurou pela nunca, nossos rostos já estavam próximos demais. Pressionou sua boca contra a minha, e eu permiti, já esperava por isso. Cada parte do meu corpo reagiu quando nossas línguas se tocaram, era como se tivesse tomado um choque. De alguma forma, parecia que meu coração ia acelerar ao ponto de parar de vez. Estávamos tão envolvidos com o beijo que ignoramos todas as chamadas do Walk Talk de Lorenzo que estava dirigindo no banco da frente. Ele tentou ignorar também nossa troca de carinho, era meio impossível, estávamos tão prendidos que parecíamos ser um só.
- Você é tão linda – ele disse ao acariciar minhas bochechas
- Eu sei que sou – disse e ele riu
- Um pouco pretensiosa também – desta vez fui eu que ri
- Shhh – coloquei meu dedo em sua boca – não estraga o momento
Voltei a beija-lo como se não houvesse amanhã, como se fosse o momento mais precioso de toda minha vida, a última coisa que iria fazer . A viajem foi longa, e não demorou muito para adormecer nos braços de Poncho. Resolvemos ficar em uma cidade próxima e dormir em um hotel, para no outro dia decidir o que queríamos fazer. Eu não estava conseguindo sequer pensar em tudo o que estava acontecendo, imagine no que vou fazer amanhã.
Finalmente chegamos, descemos do carro, o hotel era bem simples, mas era aconchegante, e com certeza melhor do que o quarto que ficava trancada todos os dias por 6 anos. Poncho foi fazer o check-in e eu o acompanhei.
- Olá, gostaria de 5 quartos para apenas essa noite
A moça responsável pela recepção não tirava os olhos de seu computador. Eu estava rindo daquela situação, coitado do Poncno que iria ter que pagar estadia no hotel pra todos os seguranças que ele havia contratado.
- Olha, como é de última hora, foi meio difícil, mas por sorte consegui 5 quartos. O 503, 102, 315, 209 e o 701. Vou imprimir, o formulário para o check-in e você terá de assinar.
Ao finalmente olhar para Alfonso, a moça deu um grito tão alto que ensurdeceria qualquer um que estivesse ali no local.
- AÍ MEU DEUS PONCHO !!! EU SOU MUITO SUA FÃ, VOCÊ É LINDO, EU TE AMO TANTO, SOCORRO TIRA UMA FOTO COMIGO
Eu não era a única que estava assustada com tudo que estava acontecendo, Poncho pareceu bem surpreso com a atitude repentina da menina
- Claro, pode tirar
A menina tirou a foto, e não parava de se esfregar nele. Achei um tanto estranho mas ri daquilo, a final dizem que amor de fã, não têm igual.
Depois de alguns minutos tentando tirar aquela garota do pé dele ele finalmente conseguiu, e subimos para o quarto. Ao abrir a porta ele me pegou no colo, e encaixou minhas pernas sobre seu quadril. Os nossos beijos eram tão intensos, que parecia que estávamos desesperados por aquele momento, e era verdade, nós estávamos. Queria sentir cada segundo do nosso amor, sem pressa, queria tudo fosse perfeito, e que nos entregássemos por completo. Ele me deitou na cama e logo foi me despindo enquanto eu arranhava suas costas. Aquele momento era único, um momento que demonstrava toda a paixão que estávamos sentindo um pelo outro. Ele ficou completamente dentro de mim, e eu estava amando aquilo, era a transa mais pura e repleta de amor e carinho de toda a minha vida, estávamos tão felizes com tudo que estava acontecendo nas nossas vidas e isso deixou ainda tudo mais maravilhoso do que poderia ser. Esperar valeu a pena, agora me sentia completamente sua, de mais ninguém. Me deitei ao seu lado, e minha respiração estava ofegante, mal conseguia pronunciar duas palavras.
- Foi perfeito – disse pausadamente
- Você é perfeita
Dei um leve beijo em sua boca e dormimos abraçados.