Fanfic: Eu nasci para amar você ♡ AyA 1ª e 2ª Temporada | Tema: Ponny

Anahí e Alfonso, vizinhos e a policia rodaram por toda a manhã aos arredores da casa, mas nada encontraram. Em noticiários volta e meia a foto do menino aparecia, com todas as informações possíveis para quem o encontrasse. Nesses casos a policia geralmente pedia para aguardar 24 horas do desaparecimento, mas por se tratar de Anahí e Alfonso e a influencia que eles possuíam na cidade, os policiais se comoveram com a situação. Anahí teve de tomar calmantes, pois a cada hora que passava ela se desesperava mais, gritava com todos. E todos relevavam os insultos, pois se colocavam no lugar dela, uma mãe desesperada.

Por volta do meio dia Alfonso levou Anahí para casa a fim de que ela descansasse um pouco, já que havia desmaiado umas três vezes em poucas horas. Ela relutou, gritou com ele, xingou, bateu, mas ele se mostrou persistente em sua decisão. Nada do que ela fizesse o faria mudar de ideia, mesmo que isso lhe causasse dias dormindo no quarto de hóspedes.

- Me deixa ir contigo, por favor! – ela implorou com voz manhosa pela milésima vez, segurava o braço dele. Alfonso já estava impaciente, mais um pouco ele acabaria perdendo o pouco da paciência que lhe restava.

- Pequena... – ele hesitou por um instante, a olhou ternamente – Você não está bem, precisa se alimentar. – suspirou buscando as palavras corretas, não queria falar algo que magoasse a esposa. Ela negou em meio as lagrimas que já caiam – Por favor, minha vida, você precisa ser forte, logo Théo estará de volta. Te prometo que até o anoitecer ele estará aqui. – fitou-a carinhoso.

- Só volte quando Théo estiver contigo.

Alfonso assentiu e saiu. A casa estava em um silêncio profundo, nem de longe parecia aquela casa alegre, cheia de crianças brincando, brigando ou fazendo travessuras. Anahí estava jogada em um dos sofás, junto com os filhos quando seus olhos bateram em uma fotografia dela e de Dulce, tirada há alguns meses quando a irmã fora visita-la. Nessas horas era que mais sentia falta do carinho da irmã, dos conselhos e abraços. Dulce mudou-se logo após Enzo nascer deixando uma Anahí triste e decepcionada. Recebera uma proposta irrecusável vinda do exterior e não pensou duas vezes em aceitar. Agora Dulce estava perfeitamente bem, não que não estivesse quando estava ali perto dela, mas podia dizer que a situação financeira da irmã era melhor do que a de antes. A família de Dulce cresceu, agora tinha quatro crianças: Miguel, Pietro, Giovanna e a caçulinha Vitória. Faziam mais ou menos oito anos que ela mudara, e desde então a sua confidente passou a ser Maite, agora sua sócia.

- Me diga que é mentira! – ela falou com os olhos mareados, completamente angustiada. Anahí correu ate ela e a abraçou.

- A culpa é minha Mai, ele foi embora porque eu fui muito dura com ele. Ele me odeia...

- Não diga isso menina! Théo é completamente louco por ti, te ama demais. – Nana a repreendeu.

- Mamãe para de falar besteiras! – Enzo gritou e Anahí girou o corpo em um angulo de cento e oitenta graus para fita-lo – Para de se culpar, a culpa não é sua! Théo te ama, eu te amo, todos nós te amamos. Para de falar essas coisas, por favor! – desabafou e Anahí permaneceu muda, olhando para o filho chorando a sua frente. O que ela estava fazendo com aquelas crianças? O sofrimento não era apenas dela. E então ela girou o corpo e saiu da sala, sem falar nada. Maite foi atrás dela e um silencio se instalou na sala.

- E se o Théo foi sequestrado? – Manuela soltou a pergunta no ar quebrando o silencio.

- Se ele tivesse sido sequestrado não deixaria uma carta Manu! – Camila constatou.