Fanfic: Eu nasci para amar você ♡ AyA 1ª e 2ª Temporada | Tema: Ponny

- Olha quem resolveu aparecer, o defensor dos fracos e oprimidos. – Rodrigo disse em tom debochado, batendo palmas.

Anahí trincou os dentes e Alfonso, bem ele praticamente voou e segurou Rodrigo pelo colarinho.

- Mais respeito ao dirigir a palavra a minha mulher, mantenha-se longe dela e qualquer assunto que tenha vindo tratar aqui, será comigo. – Alfonso foi direto, deixando claro quem mandava ali.

Soltou Rodrigo meio que o empurrando para cima de Eduardo.

- Confesso que os atrativos visuais de sua mulher são bem melhores que os seus.

Anahí parou na frente de Rodrigo na velocidade da luz, impedindo que Alfonso desferisse um soco na cara dele. Ela pousou a mão direita espalmada no peito do marido, e ele grunhiu trincando os dentes.

- Por favor, sem brigas ou discussões. Devo deixar claro aos senhores que estou gravida e não devo passar por momentos desagradáveis, então controlem-se. – ela disse de forma calma, curvou um pouco o tronco e mirou Eduardo atrás de Rodrigo e virou-se logo após encarando-o. Saiu do meio de Alfonso e Rodrigo, puxou o marido para perto de si – Espero sinceramente que ajam como pessoas civilizadas nessa sala, pois do contrário não hesitarei em chamar o segurança para tirá-los daqui a força.

- Seria capaz disso comigo? – Alfonso pediu incrédulo.

- Você ouviu Alfonso, não hesitarei em chamar o Luiz. Não ficarei me estressando por disputas de território. O terreno é seu, mas não há necessidade de mijar no poste a toda hora. – ela caminhou até sua cadeira e sentou-se – Agora vamos falar de negócios. – sorriu para os três homens a sua frente.

O assuntou basicamente direcionou-se aos interesses de Eduardo e Rodrigo em ter a grife Portirroni na loja deles que atendia pelo nome de E.R Modas. Alfonso inventou as mais absurdas clausulas a fim de que eles desistissem, como exigindo uma porcentagem sobre as vendas. Por várias vezes Anahí intervia e batia de frente com o marido devido aos absurdos. Ele parecia ter o prazer de estragar o novo contrato, apenas devido a seu ciúme.

Contrato fechado por um preço mais elevado do que os outros, levaram o casal a discutirem após Eduardo e Rodrigo saírem. Alfonso não gostou nada e julgou que Anahí estava os defendendo quando deveria ficar ao lado dele. Aquela foi a gota d’água para levar Alfonso a dormir no quarto de hospedes. E não foi como na noite anterior em que ela o buscou para dormir ao seu lado. A raiva era tanta que ela passou horas chorando, sendo vencida pelo cansaço.

A manhã da quarta feira iniciou silenciosa e com Anahí e Alfonso soltando faíscas na troca de olhares. Ele tentou se aproximar, mas ela parecia decidida. Mal tomou café, preocupando Alfonso e saiu com as filhas até a escola. Alfonso sempre era encarregado de deixar os meninos na escola, já que não cabiam todos em um carro apenas.

Anahí chegou primeiro, estacionou em frente a escola, do outro lado da rua, trancou o carro e acompanhou as filhas até o portão. Despediu-se delas e as acompanhou com o olhar até sumirem na porta de entrada. Sorriu levando a mão até o ventre, acariciando. Em breve mais um filho estaria em seus braços. Girou o corpo e aguardou para poder atravessar a rua.

Um assovio chamou sua atenção e ela girou o corpo e pode ver um homem a olhando maliciosamente, deveria ter perto dos quarenta anos, cabelos castanhos escuro, olhos pretos e barba por fazer, sem nenhum atrativo, passando a língua nos lábios.

- Oh lá em casa, em minha cama, toda nua, seduzindo rebolando! É muita maravilha em um só corpo. – falou e apertou o membro.

Anahí rolou os olhos e foi até seu carro, ignorando totalmente aquele comentário ridículo. Alguém que não ficou nem um pouco satisfeito vira tudo de dentro do carro e teve de segurar-se para não descer e quebrar a cara do sujeito.