Fanfic: Eu nasci para amar você ♡ AyA 1ª e 2ª Temporada | Tema: Ponny

Sentado na mesa, Alfonso levantou num pulo quando a viu de braços dados com Eduardo. Trincou os dentes e cerrou as mãos em punho. Alex seguiu o olhar dele e arregalou os olhos quando viu Anahí e Eduardo conversando e sorrindo de braços dados.

Alex: Poncho, calma! – pediu com medo do irmão explodir e ir até Eduardo tirar satisfações.

Os músculos da face de Alfonso estavam enrijecidos e Dulce entrou em pânico. Anahí só podia estar louca, talvez fosse o efeito da bebida. Lembrou-se do dia em que Anahí lhe contou que em uma de suas vindas para visita-la, depois de muito insistir, Anahí acabara cedendo o pedido de um encontro com Eduardo. E nesse encontro havia rolado um beijo, sem significado algum a Anahí, mas para Eduardo aquilo jamais foi esquecido. Se ele tentasse beija-la aquela noite, a terceira guerra mundial estaria armada. Alfonso já estava preparado, com as armas a postos. Apenas era necessário um movimento mais brusco e ele voaria para cima de Eduardo.

Dulce: Eu vou busca-la... – falou olhando para Alfonso – senta aí, ela está fazendo isso para te provocar...

Alfonso bufou e largou o corpo na cadeira. Apoiou os cotovelos na mesa e esfregou as mãos no rosto e cabelos.

Alfonso: Porque ela faz isso? Será que ela sabe que isso dói? Que machuca? – perguntou agoniado com a voz embargada.

Alex ficou com dó. Ele sabia o quanto o irmão amava Anahí, sentiu raiva dela por um momento por estar fazendo o irmão sofrer. Mas dai lembrou da atitude de Alfonso de tranca-la no quarto e entendeu que ele precisaria pagar, e Anahí cobraria com direito a juros e correção monetária.

Alex: Relaxa... Você está colhendo o que plantou meu caro irmão... Foi muita infantilidade a sua tranca-la no quarto. Agora aguenta! – alertou. Alfonso respirou fundo e soltou o ar pela boca.

Dulce andava pela pista procura de Anahí. Ela estava em um canto com Eduardo, na frente dele, ele fazia carinho no rosto dela. Um arrepio correu pela espinha e a primeira reação dela foi olhar para trás e ver se Alfonso podia ver. Para alivio ele estava conversando com Alex. Anahí estava fora de seu campo de visão. Respirou aliviada. Apressou o passo quando viu ele aproximar o rosto do dela, não permitiria que Eduardo a beijasse. Anahí estava bêbada e com muita raiva de Alfonso. Poderia cometer delitos naquele estado.

Dulce: Any! Socorro! – disparou assim que chegou perto.

Eduardo se afastou, cerrando os punhos. Maldita Dulce Maria, pensou ele. Havia estragado o momento em que sentira o gosto doce dos lábios de Anahí outra vez. Ela estava bêbada e seria mais fácil persuadi-la.

Anahí: O que foi Dul? – virou o corpo para encarar a irmã.

Dulce: preciso que venha comigo... – Anahí rolou os olhos – Agora! – falou alto, como se estivesse lhe dando uma ordem.

Vendo que Anahí não se moveu, ela segurou no braço da irmã e saiu a arrastando para um canto, afastado de Eduardo.

Dulce: O que você tem na cabeça? Merda em vez de cérebro? Ficou louca? Pirou de vez? – falou apressada.

Anahí: Não enche Dulce Maria! Eu não fiz nada de errado – disse irritada, puxou o braço da irmã tentando se soltar, mas Dulce segurou firme.

Dulce: Sossega a piriquita Anahí! Esta com fogo pede pro Alfonso apagar!

Ao ver que Dulce foi a arrastando em direção a mesa, seu olhar se encontrou com o de Alfonso e ela estancou. Ele tinha o semblante triste, magoado. Ela o havia machucado. Sentiu um aperto no coração e se odiou por ter magoado o homem que mais ama no mundo, mas ele merecia isso. Dulce a puxou com força e ela saiu tropeçando e resmungando.