Fanfic: Amigos, amigos. Amantes a parte? | Tema: AyA

Poncho tentou nao imaginar as mãos de Annie empapadas de algum azeite esquisito, passando-as por seu corpo e...

- Talvez você devesse pensar melhor sobre mudar-se para a cidade de Nova Iorque. Já pensou que poderia se apaixonar por tal candidato e... constituir familia aqui, com seus pais e irmãos?

Annie estava a ponto de dizer que sim quando vacilou.
- Provavelmente não. É uma sorte que meus irmãos queiram ficar aqui para toda a vida -dirigiu um olhar de simpatia a Poncho - Pode vir para me ver quando quiser. Te mostrarei Nova Iorque a fundo.
- Obrigado. Possivelmente eu vá.
- Seria incrivel. Iriamos ao alto do Empire State, à Estátua da Liberdade, ao Central Park e a Times Square. Me prometa que irá me ver, Poncho . Seria maravilhoso!
- De acordo. Prometo.
O coração lhe encolheu ao pensar quão bem o passariam para depois ter que retornar e deixá-la ali.
- Me sinto muito melhor sabendo que virá para me ver. Suponho que sempre sonhei ver essas coisas contigo. Até pode ser que espere que você vá, para fazer um pouco de turismo. Assim o veremos juntos pela primeira vez. E até poderíamos ir a um restaurante caro ao menos uma vez e...
-Não penso te levar a um restaurante caro a menos que coma algo mais que agora.
Annie olhou seu prato e agarrou o garfo.
-Suponho que estou distraída. Não posso pensar em outra coisa que em minha viagem e em me preparar para ele - elevou a vista para ele - Poncho, sei que você deve pensar que estou louca por querer fazer isso antes de ir.
- Não, não está louca.
Poncho posou o garfo e deixou de tentar comer.
Deus, estava preciosa. Não bonita, atrativa ou passável, a não ser preciosa. Nunca o tinha admitido a si mesmo antes, mas provavelmente sempre o tivesse sabido a um nível inconsciente.
-Então você me entende?
-Sim.

Any lançou um suspiro de alívio.
- Graças a Deus. Me perguntava como poderia te convencer.
-Já estou convencido.
-Então vai me ajudar né? Procurará alguém e me apresentará?
Possivelmente Poncho  tivesse sabido todo o tempo o que tinha que fazer ou possivelmente só tivesse necessitado tempo para assimilar a verdade. Mas agora não podia ver de outra forma. Era perigoso, extremamente perigoso e havia muitas coisas em jogo. Entretanto, era a única resposta e ele era bastante homem para arcar com as conseqüências.
Inspirou com força.
-Não tenho que procurar ninguém. Já sei quem o fará.
-Sabe? - os olhos lhe faiscaram e se ruborizou - Quem?
-Eu.