Fanfic: Amigos, amigos. Amantes a parte? | Tema: AyA

Boa tarde leitores do meu Brasil varonil

Pela centésima vez, venho iniciar a saga "Postar o cap 2" que ja estou tentando desde as 10 da manhã inutilmente, ja que é so atualizar a pagina ou tentar postar, que some tudo que eu escrevi. Ja dei as boas vindas tres vezes pra Sarinha e pra Gabi, minhas novas leitoras, mas nenhuma consegui enviar. Entao, bem vindas meninas. Sarinha, logo mais passo pra favoritar sua fanfic, e Gabi, tbm curto Vondy. Inclusive eles devem aparecer por aqui em breve. Assim que eu tiver um tempinho passo pra ler a sua tbm viu?

Agora vamos de novo. Uff..

Muacks

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Capitulo 2: Como você cresceu...

O sol apenas havia apontado sobre as cristas das montanhas quando Poncho selou os dois cavalos. levantou-se essa manhã da cama com uma sensação de antecipação. Não tinha saído a montar com Annie de madrugada faziam meses e, quando ela ligou para dar a ideia, tinha se sentido feliz, embora ultimamente estava um pouco afastado dela.
Quando eram meninos passavam horas falando dos lugares aos que iriam quando fossem maiores. E em setembro, ela realizaria seus sonhos enquanto que ele seguiria no rancho. Seus pais esperavam que ele ficasse e que com o tempo se fizesse cargo da terra que eles tinham conseguido com tanto esforço. E como filho único, não podia passar essa obrigação a ninguém mais.
Para Annie era mais fácil com seus quatro irmãos, suas mulheres e os sete netos que já tinham seus pais. Não tinha por que sentir culpa por aceitar aquela oportunidade de independência. Poncho invejava essa liberdade.
-O melhor da manhã para ti, Herrera.
Poncho apertou a sela da Peppermint Patty e se virou para sorrir para Any.
Ela o tinha saudado assim durante meses depois de terem feito protagonistas em uma comédia da escola e isso lhe trazia lembranças.
Tinham ensaiado juntos seu papel na casa na árvore do jardim de Anahi. Tinha estado a ponto de beijá-la, só por exigências do texto, mas os dois tinham decidido que não era necessário para aprender o papel. Ele havia se sentido aliviado, é obvio, porque beijar Anahi teria parecido estranho. Mas nesse momento, teria desejado fazê-lo de todas formas.
-Ah, sim, e faz uma bonita manhã, ao fim -respondeu ele interpretando sua parte.
Estava estupenda como sempre, mas tinha algo diferente essa manhã. Estudou-a tentando averiguá-lo.
-Cortou o cabelo?
-Desde a última vez que me viu não. por que? Está ruim?
-Não. Está bom.
Nos vinte e três anos que conhecia Anahi, tinha-a visto com tranças, permanentes afro, rapados punkies e até mechas vermelhas. Gostava de como o levava agora, até o meio das costas e com suas ondas naturais.
- Tenho uma mancha na camisa ou algo assim?
-Não -inclinou o chapéu com a ponta do dedo-. Juraria que há algo diferente em você. Está com alguma maquiagem estranha?
-Para montar a cavalo? Não sou tão estúpida.
Poncho contemplou sua suave pele onde lhe notavam todas as sardas e seus lábios, que tinham a mesma cor rosada de sempre. Não, não levava maquiagem.
Mas ao olhá-la aos olhos azuis, tentou decifrar o que era o que escondia. Nunca tinham se escondido nada até o momento. Mas essa manhã, fora pelo que fora, Anahi tinha um segredo. Tinha outra expressão fazendo-a parecer misteriosa, quase sensual. E isso que ele nunca tinha pensado em Annie como uma mulher sensual.
Apesar disso, estava intrigado. E até um pouco excitado. Poncho não associava Annie com o mistério, isso era um conceito novo. Decidiu esperar do que adivinhar o segredo naqueles grandes olhos azuis. Seria divertido...
Deu-lhe um beliscão no nariz e deu um passo atrás.
-Suponho que estou imaginando coisas. É a mesma Anahi de sempre. Pronta para montar?
Para surpresa dele, ela se ruborizou. E Annie nunca se ruborizou diante dele. conheciam-se muito bem.
-Hum, sim -murmurou ela dirigindo-se para o Peppermint sem olhá-lo-. Estamos desperdiçando o dia.
Enquanto Poncho tentava averiguar o que havia dito para fazê-la ruborizar-se, ela montou com facilidade e ele teria jurado que se estremecia. Aquele ia ser o passeio a cavalo mais interessante que tinha realizado com Anahi.

Possivelmente pedir ajuda a Poncho não seria tão simples, pensou Annie enquanto se dirigia ao caminho que dava ao rio. Ali estava ela ruborizada por um comentário inocente como montar. Possivelmente tivesse lido muitos livros daqueles e agora parecia que tudo tinha alguma conotação sexual. Certamente, não podia ir a Nova Iorque sem resolver aquele assunto.
Esquivando um ou outro ramo baixo, Any ia a um passo diante dele. Poncho sabia que algo passava. Ela nunca tinha podido guardar nenhum secreto, assim que contaria seu plano assim que chegassem ao banco arenoso do rio que tinha sido sempre seu lugar favorito. De meninos o tinham usado para imitar as batalhas da Guerra das Galáxias e, quando cresceram, estavam acostumados a ir ali beber refrescos e falar do que lhes estivesse passando na vida naquele momento.
Any nunca tinha mostrado aquele esconderijo a ninguém mais, nem tampouco Poncho, isso ela sabia. antes de que nenhum dos dois soubesse nada do sexo, já tinham discutido ali se os homens e as mulheres fariam os bebês igual aos cavalos, cabras e cães.
Mais Poncho tinha posto fim a suas conversas sobre o assunto e agora Annie queria abrir de novo a discussão, mas não estava segura de ter coragem suficiente.
-Bom, qual é seu projeto para este verão? -perguntou poncho atrás dela-. Sempre tem um.
Mas Anahi não queria falar enquanto estivessem montados a cavalo.
-Ainda estou pensando nisso.
-De verdade? Pois normalmente já o tem planejado por volta de abril. 
Podiam sentir o cheiro do rio já perto e os cavalos aceleraram o passo. como sempre, Poncho desejava ver aquela primeira imagem da praia em miniatura.
Chegaram ao banco e começaram a descer para a areia. Frente a eles, o rio discorria plácidamente e, uns quantos patos flutuando, a borda estava deserta.
Não havia perigo de que ninguém os ouvisse e Annie confiava que Poncho a escutaria sem rir. Não podia confiar em ninguém melhor que nele. Entretanto, por muito que se repetisse a si mesma, seguia sentindo aquele estranho comichão no estômago.
Poncho deu de beber a seu cavalo e o atou ao tronco em que Annie tinha preso a Peppermint antes de ir sentar ao lado dela na sombra.
Agarrou uma pedra como sempre e a lançou à água.
-Sabe algo dessa professora de sua nova escola?
-Sim -Annie agarrou um punhado de erva seca e o espremeu entre os dedos-. Me mandou um e-mail me convidando a ficar com ela até que encontre meu próprio apartamento.
Poncho olhou para Annie. Se perguntou se ela teria sugerido aquele passeio por estar preocupada com algo. Possivelmente aquela mudança a assustasse. Annie tinha alugado uma casinha desde que tinha conseguido seu primeiro trabalho de conselheira no colégio secundário de Copperville, mas viver em um pequeno povoado mineiro do Arizona com seus pais a menos de três quilômetros, era muito diferente a viver sozinha em uma cidade como Nova Iorque.
-E não poderia te alugar um quarto em sua casa?
Annie sacudiu a cabeça.
-Não tem espaço. Terei que dormir no sofá até que encontre um apartamento. Além disso, quero ter minha própria casa. depois de crescer em uma casa cheia de irmãos, descobri que eu adoro a intimidade de viver sozinha.
-Acho que você já está vivendo sozinha. Sua família passa por sua casa muito pouco.
-Já sei -suspirou- Eu os adoro, mas estou desejando estar menos perto para variar.
Poncho podia entendê-la. Essa era uma das razões pelas que ele tinha tirado sua licença de piloto privado e procurava qualquer desculpa para pilotar seu avião de pequeno porte Cessna só pelo prazer de estar sozinho.
-Pode que se sinta sozinha