Fanfic: Amigos, amigos. Amantes a parte? | Tema: AyA

Boa tarde leitores gracinhas

Como estamos?

Respondendo aos comentarios, eu só acho que ele podia resolver o problema dela tambem kkkkk vamos ver se ele tbm acha. Eu disse que nao leria sem vcs, mas fui obrigada kkkkkk vou tentar postar mais de um pra vcs nao terem que esperar muito.

Vamos ao que interessa.

Boa leitura. Muacks!

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Capitulo 3: 

- Provavelmente, mas depois de viver com tantos, a solidão não me soa tão mal.
-Certo. -Poncho lançou outra pedra na água- Te escuto.
Respirou a mistura familiar de aromas: a umidade do rio, a doçura da erva, a ligeira colônia floral que a anos Annie usava. Porcaria, ia sentie falta dela. Tinha evitado enfrentar essa emoção desagradável, mas lhe invadiu de repente e não gostou de nada.
Annie tinha feito parte de seu mundo desde que tinha memória. E também o resto de sua família, lhe dando os irmãos e irmãs que não tinha tido. Mas Annie tinha sido sempre a quem tinha estado mas unido e com a que tinha compartilhado tudo.
Morreria antes de lhe dizer o muito que sentiria sua falta . Em primeiro lugar, eles nunca tinham sido sentimentais com sua relação e eçe não queria estragar aquele excitante capítulo que se abria ante sua vida. Estava ciumento até morte e lhe custaria adaptar-se a estar sozinho, mas isso não queria dizer que não se alegrasse de sua oportunidade.
-Me alegro de que tenha conseguido esse trabalho.
-Eu também. Mas te pedi que viesse porque tenho um problema... e acredito que poderia me ajudar.
-Claro. O que seja.
-Nova Iorque é um mundo diferente e não me sinto exatamente... preparada para ele.
Parecia que lhe estava custando encontrar as palavras adequadas.
-Claro que está preparada. Você trabalhou para isto toda sua vida. Sempre soube que sairia daqui e faria algo especial - se deu a volta para olhar pra ela - É sua última meta, Annie. Pode ser que fique nervosa, mas o fará maravilhosamente.
-Obrigada.
Sorriu, mas parecia muito preocupada e nervosa.
Poncho esperava que ela não rompesse seu código de não ficar sentimental.
Ela aclarou a garganta e se deu a volta para olhar para o rio concentrada como se fosse a primeira vez que o via. Deus, esperava que ela não começasse a chorar. Ela não era nenhuma chorona, coisa que ele tinha agradecido sempre. Só a tinha visto chorar pela morte de seu ponei e quando aquele estúpido do Bobby Hitchcock lhe tinha dado o bolo em seu baile de graduação. Por sorte, ele não tinha tido acompanhante e pode acompanhá-la.
Tinham passado uma noite incrivel e Poncho até tinha pensado em lhe pedir que saísse com ele a sério. Estava tão bonita com aquele traje amarelo, que lhe tinha secado a garganta e para sua surpresa, excitou-se um pouco quando tinham dançado. Até tinha estado a ponto de beijá-la na pista de baile, mas tinha recuperado a razão pensando no que lhe fariam seus irmãos se a tocava sequer. E além disso, beijá-la teria sido como beijar a sua irmã.
Ela seguia olhando ao rio.
-Poncho, eu...
-Eu também -atravessou-a para que não pusesse em palavras o que ele mesmo sentia.