Fanfic: Amigos, amigos. Amantes a parte? | Tema: AyA

Booooooooooom diaaaaaa suaas lindaaas!!!!

Consegui um wifi decente pra postar um cap. Uuffffff entao sem mais delongas, vou postar um, talvez dois caps. Pq esse e o outro estao ardentes muahahahaha vai começar a pipocar. Boa leitura, vamos la.

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Capitulo 6: O candidato perfeito

-Pra mim está bem -elevou a vista para o sol-. É tarde. Melhor voltarmos. Tenho um montão de coisas que fazer hoje.
-Sim, eu também.
-Como o que?
-Investigar. comprei alguns livros no Phoenix.
Poncho tinha a sensação de que não devia perguntar, mas o fez de todas formas.
-Do que?
-De técnicas sexuais. Quando chegar o momento, quero saber o maximo possível.
Poncho se sentiu como se alguém lhe tivesse dado um murro na boca do estômago.
-É esse seu projeto do verão?
-Pois a verdade é que sim.
Poncho gemeu para seus adentros. Aquilo era pior do que tinha imaginado. Quando Annie se lançava a um de seus projetos do verão, não a detinha nem um caminhão carregado de dinamite. E se a conhecia bem, deixaria de ser virgem antes de terminar o verão.

Annie reconheceu a sorte que tinha de que lhe caíssem bem todas as mulheres que seus irmãos tinham escolhido como algemas e que o sentimento fora mútuo. Quando os meninos se reuniam para sua partida de pôquer as quartas-feiras de noite, suas mulheres procuravam cangurus e se reuniam na casa de uma delas para jogar pinocle. Annie sempre estava convidada.
Essa noite se reuniam em casa do Dulce e Christopher. Christopher era o irmão maior de Annie e o líder dos cinco irmãos. Tinha sido o primeiro a casar-se, em comprar uma casa e em ter filhos.
Desde que sua sobrinha Sara tinha chegado ao mundo, Annie tinha decidido que ser tia era o melhor do mundo, embora estavivesse um pouco cansada de ser uma tia solteira. Chegou logo a casa de Dulce para poder ver Sara, que tinha agora oito anos e ao Joe, de seis anos, antes de que se deitassem.
Depois de dar a cada um o jogo que lhes tinha comprado em Phoenix, seguiu à ruiva, sua cunhada, à cozinha a ajudar a preparar as bebidas e canapés para a partida.
-Obrigado pelos jogos. Eles vão sentir saudades quando você for a Nova Iorque.
-E eu também deles.
Annie colocou umas batatas de em uma travessa e abriu a geladeira para tirar o molho caseiro de Dulce.
-Não sei... Você levará uma vida tão excitante, que não acredito que sinta falta de nada daqui.
-claro que sim. Adoro este lugar, a minha família e meus amigos.
-Eu também, mas daria o que fosse para estar em sua pele.
-De verdade?
Annie olhou sua cunhada. Com seu dom para a vida conjugal e sua orientação vital para os filhos, parecia ter seu sonho completo.
-Pensei que você adorasse ser mãe.
-Não me interprete mau. Sou muito feliz. Mas a excitação desapareceu. Quando me casei, tudo era novo. O sexo era novo, ter filhos era novo e comprar esta casa e arrumá-la era novo. Mas agora tudo segue uma cômoda rotina. E eu desejo... mais mundos que conquistar, suponho.
-Entendo muito bem. Esse é o motivo pelo que vou a Nova Iorque. É meu monte Everest -vacilou antes de fazer uma sugestão- Já pensou em voltar a estudar?
- Dei uma olhada em uns folhetos. Estou pensando... não ria... em ser em conselheira matrimonial.
-Não brinca? Dulce, isso seria maravilhoso. Certamente, você deve saber os ingredientes para conseguir um bom matrimônio..
Dulce a olhou de soslaio.
-Não me chamaria perita, mas entendo o que acontece quando em um casal um perde o interesse pelo outro.

Annie ficou com a boca aberta.

-Quer dizer...?
-Quero dizer que as coisas se estão fazendo verdadeiramente aborrecidas na cama. pensei em ir a Phoenix e comprar alguns livros sobre o assunto. Não me atreveria a fazê-lo em Copperville porque todo o povo pensaria que sou uma ninfomaníaca.
-Com certeza. Sabe, eu ...? -Any se deteve antes de lhe oferecer um par de livros-. Acredito que é uma boa idéia.
-Imaginei que você me entenderia. Escuta, não estou dizendo nada contra seu irmão. É um homem estupendo. É só que faria bem seguir algumas indicações para a vida a dois.
-Certamente. A maioria das pessoas o faz . Sabe como é. Se acostumam a certa forma de fazer as coisas e então todo se torna mecânico.
-Absolutamente.
Annie se sentia como uma impostora por deixar que sua cunhada imaginasse que tinha alguma experiência.
Dulce lhe deu um abraço.
-Obrigado por me escutar e me animar. Inclusive, embora seja mais jovem que eu, sempre te considerei mais sofisticada por algum motivo. Possivelmente seja pelo título universitário.
Annie lhe devolveu o abraço.
-A teoria não o é tudo.
-Não. O ideal seria ter as duas coisas.
-Não poderia estar mais de acordo.
E se Poncho a ajudava, teria as duas coisas por fim.

A partida de pôquer se celebrava na casa de Christian, o mais jovem do clã dos Puente. Christian estava recém casado e orgulhoso das novidades que compartilhava com o Maite em seu apartamento nos subúrbios do povoado.
Poncho passou todo o dia preocupado pelo assunto da virgindade de Annie. E o pior era que tinha que lhe dar a razão em seus raciocínios, tanto com respeito a suas alunas como com algum abutre de cidade que queria aproveitar-se de uma garota inexperiente.
- Hey, grande Poncho, segue a aposta ou não?
Poncho ergueu a cabeça de repente. Certamente Annie lhe tinha arruinado a partida de pôquer dessa noite. O que mais gostava daquelas sessões era a descontração. Mas essa noite não seria possivel se desprender de certos assuntos.
-Não, passo.
-Vejamos que você tem, Christopher -disse Augustus.
Os irmãos eram os melhores amigos de Poncho além de Annie. Sua mãe e a deles eram amigas íntimas, assim que seus filhos se criaram juntos. Na secundária, o clã Puente lhe havia carregado nas costas literalmente na equipe dos Mineiros do Copperville. Mas essa noite os via com olhos diferentes quando pensava como reagiria cada um se se inteirassem da conversa que tinha tido com Annie essa manhã.
- Olhe e chore, Gus -disse Christopher mostrando duas damas e três setes.
A idade de trinta anos, Chridtopher já estava perdendo o cabelo, assim levava quase sempre uma boina de beisebol, mesmo dentro da casa. Essa noite levava uma preta do café Nugget.
Christipher não perdia um só detalhe, por isso era um grande jogador de pôquer e seria o primeiro a perceber que ele tinha procurado um homem para "iniciar" Annie e também o que organizaria a represália contra Poncho e contra o pobre indivíduo.
-Maldição! -murmurou Gus, um ruivo com a mesma fogosidade que seu cabelo. Era dos que atuava antes de pensar.