Fanfic: ♥ Trust Me ♥ FINALIZADA | Tema: Anahi e Alfonso

À noite Dulce chegou em casa saltitante e sorriu vendo o pai e o irmão.

- Tenho uma novidade pra vocês. - cantarolou mostrando a mão.

Miguel: Que anel é esse?

Dulce: Ai pai não é anel é aliança. - sorriu. - Ucker comprou pra gente, foi tudo uma surpresa dele.

Miguel: É parece que a coisa ta ficando séria. - sorriu.

Poncho: Que bom pra vc Dulce. - respondeu desanimado.

Dulce: O que vc tem?

Poncho: Fui na casa da Anahí, fiquei a manhã e parte da tarde cuidando dela, mas o imbecil do Joaquim apareceu e estragou tudo.

Dulce: Esse imbecil é namorado dela por sua culpa esqueceu?

Poncho: Não me aborrece ta bom?!

Dulce: Poncho sua ficha caiu tarde, mas caiu... Até quando vc achou que a Any ia ficar te esperando?

Poncho: Acontece que eu to gostando de verdade dela, só que ela não acredita, ela adorou ir ao orfanato, mas pra me aproximar dela não serviu de nada. - deu de ombros. - Você sabe se ela ainda gosta de mim?

Dulce abaixou a cabeça lembrando da conversa de dias atrás, suspirando deu de ombros.

- Eu acho que ela não esqueceu vc, só que vai ter que lutar muito pra ter o amor dela de volta, um amor que vc teve por oito anos e simplesmente desdenhou.

Poncho: Dulce me ajuda... O que eu faço pra ter a Any de volta?

Dulce: RE-CON-QUIS-TE-A! - respondeu pausadamente. - Eu vou tomar banho e não se preocupem que já jantei, com licença.

Poncho: Dulce espera, ainda quero te perguntar umas coisas. - respondeu indo atrás dela.

Na manhã seguinte Anahí desceu as escadas e encontrou Marichello e Ray tomando café.

- Já esta melhor Any?

Any: Já Ray, obrigada por se preocupar! - sorriu.

Ray: Você devia ficar na cama hoje, sua mãe e eu vamos sair, aproveita pra descansar.

Any: Tenho coisas pra fazer e eu to bem. - sorriu.

Marichello: Que bom pra vc. - respondeu seca e se levantou levando uma maça contigo.

Anahí revirou os olhos e encarou Ray que fez careta pra ela e sinalizou que não se importasse. Em resposta Anahí deu de ombros.

 Derrick chegou ao hotel e encontrou Christian na recepção.

- E ai cunhado cadê a sua irmã?

Chris: Ta chegando à atrasada. - resmungou.

Derrick: É impressão ou ta de mau humor?! - sorriu.

Chris: Não me irrita vc também... A culpa é da sua namorada e da mania dela de analisar as pessoas.

Derrick: É impressão ou a Angelique ta envolvida nisso?

Chris: Não é impressão, Maite como uma “boa amiga” veio dizer que eu tenho que me decidir e ficar com a Angelique.

Derrick: E ela ta errada?... Você não fica com uma garota desde que vc e a Angelique brigaram pela mancada que vc deu com ela.

Chris: Sua namorada chegou, da licença. - respondeu seco e deu as costas.

Derrick se virou e sorriu ao ver a namorada.

-Oi meu amor, ta pronta? - a beijou.

Maite: Sim, vamos embora? - sorriu o abraçando.

Derrick: Vamos! - assentiu sorrindo e a abraçou.

Maite: Meu irmão ainda ta de mau humor?!

Derrick: Acho que ele vai ficar assim até se resolver, na certa não ficou com mais ninguém por isso.

Maite: Eu não falo mais nada. - deu de ombros decidida.

Anahí abriu a porta de casa e suspirou ao ver Poncho.

- Oi Any! - respondeu sem jeito.

Any: Oi! - deu passagem pra ele entrar.

Poncho: Você ta melhor?

Any: To sim... Que bom que ontem eu desmaiei né? Do contrário vc e Joaquim iriam se matar aqui.

Poncho: Me desculpe por ontem, foi criancice eu sei... Mas que bom que vc melhorou.

Any: Sim, já to bem melhor. - assentiu. - Veio aqui só pra isso?

Poncho: Não... Vim falar com vc sobre ontem.

Any: O que tem ontem? - o olhou séria.

Poncho: Quando estava doente, antes do Joaquim chegar vc acordou e me viu... Antes de pegar no sono de novo vc disse que... Que me amava e que um dia queria que tivéssemos filhos juntos, vc lembra disso? - se aproximou.

Any: Claro que não, não sei do que vc ta falando, é óbvio que isso é invenção sua. - desdenhou nervosa.

Poncho: Não, não é... Agora eu tenho certeza que vc ainda me ama. - sorriu se aproximando dela.

Any: Um delírio de febre não quer dizer nada.

Poncho: Pois eu acho que quer dizer muita coisa... Pessoas delirando de febre ou bêbadas não são capazes de mentir.

Any: Poncho eu to atrasada pra aula e depois tenho estágio e as aulas de piano que vc me arrumou, então é melhor vc ir.

Poncho: Any para de desconversar, sei que vc ainda é apaixonada por mim... No hospital aquele dia, se Joaquim não aparecesse teríamos nos beijado, eu sinto o quanto mexo com vc quando to perto... Como agora. - sussurrou e ergueu o queixo dela fazendo-a encará-lo.

Anahí o encarou sentindo o coração disparar, antes que fosse tarde ela deu um passo pra trás, mas Poncho se aproximou e segurou o rosto dela entre as mãos. Ofegando Anahí fechou os olhos e parou de lutar ao sentir os lábios de Poncho sobre os dela.

Foi como se tudo que ela lutasse pra refrear tivesse se libertado e a envolvido por inteiro impedindo-a de pensar ou fazer qualquer outra coisa que não fosse retribuir ao beijo. Suspirando ela subiu as mãos pelos braços dele acariciando seus ombros até chegar em seus cabelos, afundando os dedos entre eles. Meu Deus, se pudesse nunca mais se afastaria dele, parecia que o amor que sentia por ele havia crescido ainda mais durante esse tempo em que afirmara a si mesma que o esqueceria.

Poncho por sua vez a envolveu pela cintura com força e entreabriu os lábios dela com sua língua explorando toda a região. Seu coração batia acelerado e como se ditasse o ritmo, o beijo se tornou mais intenso fazendo ambos suspirar de prazer. Aquela era a afirmação de que ele precisava, agora tinha certeza de que Anahí ainda o amava e de que ele a amava. Por mais cego que tivesse sido, agora tudo estava claro, óbvio o suficiente para ele sacar o que nunca percebera. Anahí era tudo o que ele queria, precisava e desejava. Desde o principio ela chamara sua atenção, mas ele nunca tentou enxergar, nunca se permitiu sentir o que realmente havia por trás daquela amizade intensa.

Subindo as mãos pelas costas dela ele chegou aos seus cabelos e mordiscou o lábio inferior dela. Nunca achou que pudesse sentir algo tão intenso por alguém a ponto de perder a cabeça. Se pudesse escolher ficaria o dia todo com ela, sem parar de beijá-la. Foi como se de um minuto para o outro ela havia se tornado o ar que ele respirava e agora ele estava totalmente dependente dela. Tão dependente que ao se afastarem as palavras saíram dos lábios dele de forma tão natural que ele não conseguiu evitar.

- Eu te amo Any... Amo vc de um jeito que eu não consigo explicar, de um jeito que eu não achei que era possível. - suspirou e abriu os olhos a encarando e finalmente soltando-a.

morri... uiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii