Fanfic: ♥ Trust Me ♥ FINALIZADA | Tema: Anahi e Alfonso

- Oi bela adormecida... Caramba Any o acidente foi feio hein, fala ai caprichei né? - sorriu se aproximando. - Você sobreviveu ao acidente Anahí, juro que não esperava isso de vc, mas sua estadia na Terra acabou! - sorriu a olhando. - Quem manda ser intrometida? Isso também vale por ter ofendido à mim e meus pais ontem e pelo fora que me deu alguns anos atrás... Sua morte me trará muitas vantagens... Com ela Dulce ficará calada e meu segredo morre com vc. - sorriu se aproximando dos aparelhos. - Qual desses eu posso desligar pra vc morrer mais rápido?... Acho que sei qual. - sorriu encarando com malícia o ventilador mecânico, responsável por ajudar Anahí a respirar. - Sabe vai todo mundo achar que vc morreu naturalmente, eu desligo o aparelho e religo de volta depois que vc tiver morta.

Leonardo encarou o aparelho procurando o botão de ligar e desligar. Rapidamente memorizou os padrões pra ver se quando religasse a maquina tudo voltaria ao normal.

Uma enfermeira entrou no quarto se assustando ao vê-lo.

- O que ta fazendo aqui?

Leonardo: Desculpe eu só queria vê-la.

- Não pode entrar, as visitas foram encerradas, saia, por favor. - avisou impaciente.

Leonardo: Desculpa, foi mal. - deu de ombros e saiu. - Merda! - resmungou furioso.

À noite Miguel chegou ao hospital e suspirou ao ver Dulce, Poncho, Joaquim, Ucker e Ray na sala de espera.

Ray: Obrigado por ter vindo.

Dulce: O que vc ta fazendo aqui pai?

Miguel: Ray me ligou pra buscar vcs... Vamos pra casa.

Poncho: Eu quero ficar.

Dulce: Eu também.

Miguel: Vocês estão exaustos, ficaram o dia todo aqui.

Ray: Ele tem razão, vão pra casa.

Dulce: Eu queria ver a Any mais uma vez... Vou perguntar pra enfermeira que tava tomando conta dela. - respondeu e se retirou.

Ao se aproximar da enfermeira Dulce perguntou se podia ver Anahí.

- Tudo bem, mas avise aos seus amigos pra não entrarem sem permissão.

Dulce: Mas ninguém entrou sem permissão.

- Então quem era o rapaz com ela no quarto mais cedo?

Dulce: Rapaz?... Como era esse rapaz? - perguntou assustada.

- Alto, cabelos castanhos, olhos negros, lembra um pouco o namorado daquela mocinha morena.

Dulce: Obrigada! - respondeu e voltou-se às pressas pra Ray. - Ray vc precisa arrumar seguranças pra Any!

Ray: O que?

Miguel: Filha o que deu em vc? - a olhou sem entender.

Dulce: É que... O acidente da Any foi de propósito e se tiverem tentando matá-la?

Ray: Mas quem? Isso não tem lógica.

Dulce: Quem cortaria cabos de freio e colocaria um dispositivo pra acelerar um carro? A Any fez isso?

Poncho: Sabe que... Ela ta certa.

Joaquim: O que estão querendo dizer? Que alguém tentou assassinar a Any? - se aproximou preocupado.

Dulce: A gente não sabe, mas vc não acha que era bom um policial ficar na porta do quarto da Any?

Ucker: Eu acho que ela tem razão.

Dulce: Ray, por favor, pede pra ficarem tomando conta dela. - implorou com os olhos marejados.

Ray: Tudo bem, se acalma, vou fazer isso amanhã.

Dulce: Ok... Obrigada! - sorriu o olhando.

Miguel: Agora vamos pra casa, amanhã vcs voltam. - respondeu.

Poncho: Pai...

Joaquim: Poncho vai lá, se eu tiver noticias eu mesmo aviso. - deu de ombros.

Ray: Vá vc também, amanhã vc trabalha, eu fico com a Any e aviso se tiver noticias.

Ucker: Até amanhã então Ray. - respondeu se despedindo.

Ray: Até, obrigado por terem ficado até agora, mas podem ir. - sorriu.

Uma semana se passou e pra desespero da grande maioria Anahí havia piorado, os ferimentos não cicatrizavam e as chances dela não resistir ainda prevaleciam. A única coisa que servia como “distração” eram as perguntas freqüentes que os policiais faziam à todos tentando encontrar um ponto por onde pudessem começar uma investigação, mas Anahí não tinha inimigos que pudessem tentar contra sua vida. Pelo menos era o que todos achavam, exceto uma pessoa.

Dulce entrou na capela e viu que o irmão estava rezando, sem ser vista ela parou próxima à ele ouvindo sua oração e se emocionou com ela. Sem saber o que fazer ela oi até o quarto de Anahí, aliviada ao ver um policial na porta, graças ao pedido que fizera a Ray sempre havia um policial parado na porta do quarto de Anahí.

Dulce: Posso entrar um minuto, por favor.

O policial assentiu e Dulce entrou no quarto, suspirando sentou na cama encarando a amiga, sua fisionomia igual, apenas os machucados estavam diminuindo. Logo pareceria que ela estava apenas dormindo.

- Você precisa acordar logo... Meu irmão ta quase enlouquecendo, eu to quase ficando louca... Você me disse que eu não podia deixar o Leonardo vencer, então luta Any, acorda de uma vez... Olha eu prometo que se vc acordar eu... Eu faço a denuncia, eu conto pra policia o que houve, mas não me deixa fazer isso sozinha acorda, por favor. - cobriu o rosto com as mãos chorando.

- Se eu... Precisei quase morrer pra te ouvir dizer isso... Valeu à pena!

Dulce: Any! - a olhou pasma parando de chorar, um sorriso tomando conta de seus lábios.

Any: Oi! - sussurrou.

Dulce: Graças à Deus vc acordou, eu vou chamar o médico. - se levantou.

Any: Espera Dul! - suspirou.

Dulce: O que?

Any: Foi ele não foi... Eu lembro do carro acelerando... O freio não funcionava... E acho que o ouvi me ameaçando, dizendo que meu tempo aqui tinha acabado. - respondeu assustada.

Dulce: Você conseguia ouvir a gente? - sorriu.

Any: Acho que sim, mas... Não consigo me lembrar muito bem das coisas... Lembro de me pedirem pra acordar.

Dulce: E como pedimos, mas... Foi o Leonardo sim Any! - assentiu com os olhos marejados. - O que a gente vai fazer?

Any: Eu não sei! - suspirou e fechou os olhos.

Dulce: Não, não fala mais nada, eu vou chamar um médico, depois que vc estiver melhor a gente vê o que faz.

Any: Dulce eu acho que ele vai voltar.

Dulce: Pedi pro Ray e ele chamou os policiais, tem sempre um na porta do quarto... Aqui vc ta segura, Leonardo não vai se aproximar.

Any: Obrigada! - sorriu.

Dulce: Era o mínimo que eu podia fazer Any... Eu já volto. - saiu às pressas.

COMENTEM!! TENHAM UM BOM DOMINGO.