Fanfic: ♥ Trust Me ♥ FINALIZADA | Tema: Anahi e Alfonso

Miguel sorriu quando Poncho entrou no escritório com uma disposição que só surgiu na última semana, coincidentemente após anunciar oficialmente seu namoro com Anahí.

- Nunca achei que um dia fosse te ver feliz desse jeito por causa de uma garota.

Poncho: Nem eu pai, menos ainda que essa garota seria a Any. - sorriu.

Miguel: Você esta apaixonado por ela, sinceramente nunca achei que te veria apaixonado, vc gosta de ter o controle das coisas, sempre foi assim desde pequeno.

Poncho: Mas eu to gostando de perder o controle. - sorriu com certa malícia. - É como se uma vida nova tivesse começado pra mim.

Miguel: Que bom... Mas Alfonso vc não esqueceu que essa é uma viagem de negócios né?

Poncho: Sim...

Miguel: Filho eu to falando sério, vc não vai poder passar o tempo todo com a Anahí e ela com vc, não é viagem pra passeio sabe disso.

Poncho: Sim e ela também sabe, mas preferimos ficar umas horas sem nos vermos do que duas semanas.

Miguel: Tudo bem, eu confio em vc, sei que vai fazer ambas as coisas.

Poncho: Obrigado, vc não vai se arrepender, prometo. - sorriu. - O que temos pra fazer hoje?

Miguel: Chegaram alguns contratos e plantas pra revisar, as plantas vc pode olhar quando voltar, por enquanto prefiro que vc fique a par de tudo lá em São Paulo e das reuniões que vc tem que participar, a equipe irá te auxiliar nisso.

Poncho: Ok, o senhor manda. - sorriu e pegou os documentos sentando na cadeira de frente pra mesa do pai.

Miguel: Filho! - sorriu o chamando e Poncho o encarou. - Que bom que vc trocou de namorada a outra era insuportável.

Poncho: Concordo! - riu negando com a cabeça e voltou a se concentrar nos papéis.

Angelique empurrou a cadeira de Anahí pela rampa de acesso à cadeirantes depois de mais de duas horas andando pelo shopping com pausa para um lanche.

Any: Sabe, daqui a pouco eu vou tombar nessa cadeira com tantas sacolas que vcs penduraram aqui.

Dulce: Fico mais prático, vai. - sorriu.

Any: Ah claro, daqui a pouco vão por as sacolas no meu colo.

Angell: Por que não vc ta sentada, nós quem estamos fazendo esforço. - brincou. - Olha achei a loja que eu queria.

Any: Achei que a gente tava indo embora. - respondeu apavorada ao ver o letreiro escrito “Moda Íntima Feminina”.

Angell: A melhor parte vem agora. - sorriu arrastando a cadeira.

Anahí suspirou e sem escolha se deixou levar pra dentro da loja, empolgada Angelique começou a mostrar milhões de peças se apaixonando e querendo praticamente todas.

- Any olha essa de renda, homem fica louco com renda. - sorriu.

Any: Acho melhor não levar nada disso.

Angell: Por quê?

Any: Eu não teria coragem de usar uma dessas nerm se eu quisesse, é o mesmo que andar pelada.

Angell: Então vamos ver umas mais comportadas. - deu de ombros.

Com muito custo e trabalho Anahí acabou comprando duas, uma camisola preta e outra vermelha que iam até a coxa, mas pelo menos não eram transparentes e cobriam seu corpo. Lingeries que na opinião de Angelique eram sem-graças demais.

À tardezinha quando chegou em casa andando e com as sacolas em mãos Anahí encontrou com a mãe na sala.

- Que bom que te achei.

Marichello: Ah oi! - respondeu com indiferença voltando a ler a revista.

Anahí a olhou furiosa. Depois de tudo o que passara só mãe conseguia encará-la como se fizesse duas horas que não se viam e não três semanas.

- Quero falar com vc e é bom não me ignorar. - tomou a revista das mãos dela largando no chão junto com as compras.

Marichello: O que deu em vc? - se levantou furiosa.

Any: Quero que me explique por que nunca me mostrou essa carta. - estendeu o envelope.

Marichello: Onde vc achou isso?

Any: Não interessa, agora responde a minha pergunta. - respondeu furiosa.

Marichello: Achei que seria melhor pra vc não ver isso.

Any: O que? - a olhou furiosa. - Você... No dia do enterro dele vc me disse pra não chorar por ele, que não era meu pai, se eu fosse burra o bastante pra acreditar em vc e não fazer o DNA vc teria arruinado a minha vida, me fazendo procurar outro pai que não existia. - esbravejou chorando.

Marichello: Você fez um teste de DNA?

Any: Sim e sou tão parecida com meu pai que na carta ele diz que fez o mesmo... Ele sabia que eu era filha dele apesar de vc envenenar a nossa cabeça, vc é uma bruxa, eu queria não ser sua filha.

Marichello: Pois eu tão pouco queria ser sua mãe! - devolveu. - Acha que eu queria me casar com 24 anos e ser mãe aos 25? Eu estava de malas prontas pra fazer um intercambio o sonho da minha vida, quando conheci seu pai, a família dele tinha dinheiro e me interessei, ele falava que esperaria os 06 meses até eu voltar e que ficaríamos juntos, mas ai eu engravidei de vc... O idiota do seu pai e seus avôs me obrigaram a desistir do intercambio e me casar... Minha vida passou a ser cuidar de vc, mas eu nunca te quis, se pudesse teria te abortado, tudo que eu queria era que seu pai negasse vc, mas ele se apaixonou pela idéia de construir uma família comigo... Você arruinou meus sonhos e Rodrigo ajudou me enfiando em um casamento que eu não queria... Eu odeio os dois pelo que me fizeram.

Any: Você é um monstro! - a olhou com desprezo. - Eu devia contar ao Ray a filha da mãe que vc é... Aposto que faz com ele o que fazia com meu pai.

Marichello: Eu gosto do Ray.

Any: Você não gosta de si mesma, como pode gostar de outra pessoa?

Marichello: Pois eu não era assim, às vezes acho que seu pai não se cuidava de propósito pra que eu engravidasse e ficasse com ele, se eu tivesse feito o intercambio em Londres, eu teria outra vida, até outra filha melhor que vc... Mas graças à Deus, vc não tem nada parecido comigo além do tom dos cabelos, vc é uma fraca, ingênua e romântica igual seu pai.

Any: Prefiro me parecer com ele do que com vc... Na certa Ray não te conhece ou deixaria vc... Eu vou contar pra ele a vagabunda que vc é.

Marichello: Cala a boca! - deu um tapa na cara dela.

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