Fanfic: 13 Verses - Adaptada (Laliter) | Tema: Laliter ♥

PRÓLOGO

- Então eles vão vir com você?
- Claro, Lali! É um jantar de noivado!
- Achei que seria algo restrito a nós dois.
- Quanto a sua, eu não sei, mas minha família é muito unida.
- Só tenho minha mãe, Benja. – Murmurou de forma triste.
- Que seja. – Respondera despreocupado. – A propósito, eu disse a minha avó que você faria o jantar, porque ela quer te ver cozinhando, portanto, dê um jeito nisso.
- Eu?! – Suspirou. – Tudo bem, eu me viro, vou dar um jeito. Quando vocês vão vir?
- Daqui a quinze dias.
- Certo. Mande um beijo para a sua família. – Desligou o telefone, bufando e levando os dedos até as têmporas, massageando-as.

Agora tinha um problema. Nunca fora uma mulher que fizesse o tipo “dona de casa”. Pelo contrário, sua maior façanha na cozinha era o macarrão instantâneo. Como gerente da sede da Dell em Louisiana, nunca tivera tempo – nem vontade – de aprender a cozinhar. Mas, agora, teria que se virar. Havia prometido a Benja. Precisava fazer aquilo por ele, afinal, tinha sido ele o homem a pedir-lhe em casamento. E isso a deixava feliz e satisfeita. Não?!

- Está com uma cara nada boa. – Dissera Euge, entrando no escritório da amiga, jogando uma pasta sobre sua mesa e sentando-se na cadeira a sua frente. – Os novos softwares desse mês.
- Obrigada. – Respondera, abrindo-a e fitando os papéis de qualquer forma.
- O que houve?
- Problemas, como sempre.
- Mas esses são diferentes! Eu sinto a energia que vem de você. – Lali revirou os olhos, sua amiga não tinha jeito.
- Benjamin.
- Pra variar! – Fora a vez de Euge revirar os olhos. – Esse homem é um grosso! Não sei o que você viu nele, nem é bonito.
- Nós vamos casar, Euge.
- Nós vamos casar, Euge. – Zombou, imitando a voz da amiga. – Grande merda!
- Já estou com vinte e oito anos, preciso me casar, dar netos a minha mãe. – Ignorando o som de desaprovação feito por Euge, continuou. – Em todo o caso, ele prometeu a família que quem faria o jantar de noivado seria eu.
- Que?! – Exclamou, explodindo em uma gargalhada. – Coitados! Ainda bem que o serviço de chef à domicílio existe! Vida longa ao gostoso do Kurt Stone.
- Euge, a avó dele quer me ver cozinhando.
- Como é mesmo o nome daquele cara, daquele filme, Matador de velhinhas...
- Entende agora o meu problema?
- Você pode pedir a Benjamin que seja sincero com a família e diga que você só sabe fazer macarrão instantâneo... E muito mal. – Recebendo um olhar fulminante de Lali, deu de ombros e continuou. – Você deixa ele cru! Como consegue?! Enfim, não responda! O que você vai fazer?
- Não faço idéia.
- A minha mãe de santo disse que se a gente colocar o nome de uma pessoa na boca do sapo e costurar, ela morre. A gente pode testar com a velha.
- Cala a boca, Euge! Eu vou dar um jeito!
- Que jeito?! Lali, pelo amor de Deus! Cadê a mulher independente que eu conheço?! Esse homem é um merda, um grosso, estúpido, ninguém merece ele! Na boa, olhe para você, não está feliz!

- Estou sim!
- Ah, claro! Quer fazer uma comparação? Olhe para você com Benjamin e você com Peter. – Então, uma idéia iluminou sua cabeça, refletindo-se em um sorriso.
- É isso! Euge, você é um gênio!
- Sou?! Ah, Claro que sou! O que eu fiz?
- Peter! Ele é chef de cozinha! Tem um restaurante, ele pode me ajudar!
- Você vai falar com ele?
- Claro!
- Ok, ok, vamos rebobinar a fita. Você terminou com ele há cinco meses, justamente por causa de Benjamin, só porque esse cavalo podia te propor em casamento e o pobre do Peter não tinha pressa. E, agora, você quer a ajuda dele pra se dar bem com a família do cara que destruiu o namoro de vocês?! Esqueceu que ele era louco por você?
- Era! Conheço Peter muito bem, aposto que já seguiu com a vida.
- É o que a gente espera.
- É isso aí, Peter vai me salvar a vida! 

Continua...... ?  - Capítulo 01. 

Escritora Original: Pê 

Adaptadora: Familia Laliter BRA