Fanfics Brasil - Doce descoberta - adaptada

Fanfic: Doce descoberta - adaptada


Capítulo: 21? Capítulo

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O ar noturno estava definitivamente gelado. Lá nos planaltos do sul, o inverno era mais rigoroso do que em Sydney. Christopher passou no chalé para pegar uma parca e luvas. Não havia motivo para morrer congelado quando só queria relaxar mente e corpo. O álcool podia não promover a alegria de viver, naquela noite, mas devia aplacar a dor da esperança arrasada.


Ao sair do chalé, ouviu passos apressados no terraço, vindos da recepção. Estreitou o olhar é viu Dulce Sanviñon. Ela o identificou e estacou, ofegante. Fitou-o com uma certa urgência.


— Aconteceu alguma coisa com minha mãe? — indagou, aflito.


— Não! — Ela meneou a cabeça para enfatizar a negativa. Ergueu as mãos, agitada. — Eu... eu só queria alcançá-lo... falar com você... — Expressava-se sem coordenação, totalmente alterada com a corrida.


Christopher notou, que ela usava a jaqueta de couro, embora não tivesse fechado o zíper, e segurava as luvas. Obviamente, pretendia alcançá-lo, não importava aonde tivesse ido. Curioso!


— Arriscando-se, não, Dulce? A Chapeuzinho Vermelho atrás do gran­de Lobo Mau?


Ela baixou o olhar, angustiada.


— Desculpe-me — murmurou. — Sei que acha que é desperdício de tempo falar comigo, mas... Realmente, peço desculpas pelo que disse no jantar.


Dulce lamentava ter estragado uma chance que poderia ter sido viá­vel? Tarde demais, moça, pensou Christopher, sombrio. Dulce Sanviñon mostrara a face verdadeira, e ele não a apreciara nem um pouco. Não queria mais se envolver com ela.


— Todos temos direito a nossas opiniões — declarou ele, dispensan­do o pedido como desnecessário.


— Não, se elas não são justas — retrucou ela, a expressão de dor com a admissão.


Christopher deteve-se, franziu o cenho e sentiu o próprio senso de justiça ativado. Ela estava mesmo preocupada com o mau julgamento que fi­zera dele, ou tinha algum plano oculto?


— Posso caminhar com você? — pressionou ela.


A desconfiança impôs-se. Ele não era nenhum idiota. Se Dulce achava que podia amolecê-lo para voltarem à situação anterior, ficaria frus­trada. E isso lhe faria bem. Um pouco do próprio veneno.


Deu de ombros.


— Estamos num país livre. Mas, se está querendo companhia, devo alertá-la de que meu objetivo é o bar na vila, onde pretendo passar algum tempo. — Não se colocaria à disposição dela. — E não ligo a mínima, se acha isso trapaça — acrescentou, desdenhando a opinião dela a seu respeito.


Dulce respirou fundo e assentiu.


— É justo!


Aborrecido com a ênfase dela em justiça, Christopher saiu à rua, sem di­minuir o passo para ela ter menos dificuldade em acompanhá-lo. Não a convidara. Não a queria por perto, lembrando-o da luxúria que ela despertara e a forma cega como sugerira um futuro entre eles. Sem dúvida, ela agora lamentava ter eliminado sua chance com ele. Não era um mau partido, afinal. Bem, que dormisse lamentando! Ele não precisava de uma mulher gananciosa.


— Realmente lamento ter magoado você daquele jeito.


O pedido suave era como uma agulhada em seu orgulho. Estacando, fitou-a na semi-escuridão.


— Não estou sangrando — rebateu.


— Mas, eu estou — esclareceu Dulce. — E muito envergonhada por ter interpretado você mal, Christopher.


Ela parecia tão sincera que ele quase acreditou.


— Quer me explicar isso? — pediu, praguejando contra o desejo de convidá-la para mais que aquilo. Não havia vantagem em prolongar aquele encontro. Devia apenas ter aceitado as desculpas dela e deixado o assunto morrer.


Dulce franziu o cenho e voltou a caminhar, mantendo a cabeça baixa enquanto refletia sobre o que lhe diria, ou ponderava se a iniciativa faria alguma diferença. Ele também se pôs em movimento, adequando o passo ao dela. Podia lhe conceder alguma consideração. Talvez ela estivesse mesmo sangrando.


— Tinha razão esta tarde — admitiu ela, com um suspiro triste. — Andei julgando você pela minha experiência anterior com outra pessoa. É que você se parece com ele, às vezes...


Christopher cerrou os dentes, ofendido. Era ótimo saber que lembrava al­gum bastardo trapaceiro. Mas qualquer eventual semelhança não era desculpa para lhe imputar crimes que não cometera.


— Faz só duas semanas que descobri que ele sempre foi casado enquanto... me namorava. Dois anos levando-me a acreditar... — Dulce prendeu a respiração. — Não apenas casado, mas com três filhos — completou, amarga.


Dois anos?


— Como ele conseguiu? — questionou Christopher, esquecendo a resolução de manter distância, atônito com o fato de o farsante ter conseguido ludibriá-la por tanto tempo.


— Eu o conheci em Roma. Ele estava lá a negócios, morava em Milão, e sempre me encontrava em Roma quando eu tinha um vôo marcado para lá.


— Conveniente.


— Sim, E ele tinha tudo planejado. Parecia... que ele só pensava em como me dar mais prazer, Surpresas. Cenários românticos. Presen­tes adoráveis...


— O amante latino perfeito — observou Christopher, irônico.


— Com certeza, ele fez seu papel —concordou ela. — Não acreditava que eu fosse me decepcionar tanto quando finalmente confessou que tinha esposa e família. Achou que eu me conformaria com a situação, que ficaria feliz em ser a outra.


A questão do dinheiro. Devia ter despertado nela lembranças dolo­rosas, tanto que atacara indiscriminadamente. De qualquer forma, não lhe dava o direito de presumir que ele era igual ao ex-amante. Trata­va-se de outra pessoa. Embora talvez Dulce não visse isso tão claramente quanto deveria.


— Eu me pareço fisicamente com ele?


Dulce parecia entorpecida, como se emergisse com dificuldade de um mundo de lembranças.


— Como?


— Disse que me pareço com ele, às vezes — esclareceu Christopher. Dulce sorriu triste.


— Na verdade, não. Não mais. Acho que pode chamar de primeira impressão. O jeito como me olhou de cima a baixo e decidiu que me queria. O ar confiante. Isso me perturbou.


— Vontade instantânea de me bater?


— Algo assim.


Porque ela também sentira atração e não estava pronta, abominan­do os sentimentos que a haviam levado ao erro? Christopher de repente achou importante perguntar:


— Mas eu não me pareço com ele fisicamente?


— De jeito nenhum.


Ele sentiu alívio. Dulce dificilmente os confundiria de novo. Detestava a idéia de ser tomado por outra pessoa, sobretudo quando o outro era um rato miserável.


Já haviam ultrapassado o limite do spa, tomando a estradinha que levava à vila. Christopher notou o brilho intenso das estrelas, pois não havia poluição para ofuscá-las ali no campo. O ar fresco era revigorante. Em­bebedar-se não parecia mais uma boa idéia. Talvez houvesse uma chan­ce com Dulce Saviñon, afinal. Se ela conseguisse superar o trauma impin­gido pelo ex-amante.


— Ainda o ama?


— Não. — Muito enfático. — Ele não me amava. Aproximavam-se dos limites da vila. Christopher sentiu-se cheio de incertezas, e não gostava nada daquilo. Dulce lhe daria um tapa se ele a convidasse para tomar uma bebida no barzinho? Quem não arrisca, não petisca, convenceu-se. Além disso, agora que entendia pelo que ela passara, seu orgulho agüentaria outro golpe.


Já ia se manifestar quando Dulce estacou e olhou ao redor como se tivesse perdido a orientação, procurando se reencontrar. Contemplou a rua iluminada à frente e então o encarou. Os olhos brilharam, mas não de desdém, Christopher reconheceu o estado em que as lágrimas se con­tinham precariamente.


— Vou voltar agora — declarou ela, rouca. — Obrigada por... por me ouvir.


— Tudo bem. — Instintivamente, ele procurava reconfortar. Mas raios! Não estava nada bem. Não queria Dulce nadando num mar de mi­séria por causa de um bastardo que a magoara. Não era o fim dos sonhos dela. Dulce era tão bonita, desejável, os lábios levemente trêmulos...


Christopher sentiu o coração disparar, e o homem civilizado desapareceu ante o volume de sangue a lhe invadir o cérebro. Sentia o corpo todo vibrar, carregado de necessidades primitivas ao avançar um passo e abraçar Dulce. Beijou-a com paixão cega, desejando banir o amante la­tino de sua vida, desejando estampar sua figura nela, querendo um milhão de coisas que não podia parar para enumerar, mas das quais ela era o centro.


Dulce não sabia o que tinha acontecido. Seus corpos estavam colados, Christopher a beijava com ardor, invadindo-a, sua cabeça girava e os pensamen­tos estavam confusos, forçando-a a apenas sentir o que ele impunha.


Então, Christopher a provocou com a língua, despertando um erotismo selvagem que a forçou a responder, zangada a princípio, porque ele a beijava sem permissão. Mas então, de repente, a necessidade de expe­rimentá-lo levou-a a beijá-lo cora a mesma energia passional, desejando que as mágoas sarassem, que seus sonhos lhe fossem devolvidos, que sua auto-estima se recuperasse.


E o poder daquele beijo permeava seu ser, curando, excitando, di­vertindo, fazendo-a se sentir uma mulher plena novamente, brilhante, viva e pulsante de prazer. A sensação de estar só foi banida por uma onda de calor. Ardente, derreteu-se quando Christopher lhe apalpou um seio, acariciando gentilmente a carne quente. Quando passou o polegar pelo mamilo, este ficou rígido, ansioso por mais atenção.


Sem perceber o que fazia, Dulce contorceu o corpo para sentir a ereção dele. Pôs-se na ponta dos pés para sentir o volume entre as pernas. Ele interrompeu o beijo e gemeu febril, enquanto ajustava a visão. Só quanto Christopher se ajeitou para satisfazê-la, Dulce recuperou a razão.


E ficou chocada. Estava encorajando uma ligação íntima com um ho­mem que mal conhecia, entregando-se a seus beijos, ao toque, à... mas­culinidade! Ela levara as mãos ao pescoço, aos cabelos dele... buscando mais! Perdera toda a compreensão de tempo, lugar e circunstância.


Dulce sentiu medo pelo que fizera inadvertidamente. Segurando Christopher pelos ombros musculosos, voltou o rosto para evitar outro beijo letal e tentou impor alguma distância.


— Pare!


Christopher fitou-a, embora tivesse dificuldade em ajustar o foco. A men­sagem chegava devagar à sua razão. Parou de lhe apalpar o seio e endireitou o corpo, afastando-se.


— Está bem — admitiu, aborrecido. — Não comecei a... invadir a sua calça. — Retirou a mão do seio. — Você não disse nada sobre o suéter.


— Não. Eu... — Dulce não sabia o que dizer, como se explicar. Engoliu em seco, sentindo-se paralisada.


— Tudo bem. — Christopher procurou sorrir, apesar do constrangimento. — Tudo bem. Ótimo. Maravilhoso! — Alargou o sorriso. — Vamos nos casar.


Dulce arregalou os olhos.


— O quê?


— Casar — repetiu ele, com prazer. — É uma pena não estarmos em Las Vegas. Podíamos nos casar esta noite mesmo, lá.


— Ficou maluco?


— Nunca estive mais são.


— Só para me levar para a cama?


— Não. Vamos ter quatro filhos, também.


Dulce fitou-o muda. Ele se inclinou e pegou as luvas que ela deixara cair. Então, tomou-lhe as mãos trêmulas e massageou-as, imprimindo força.


— Vamos. Vamos descontrair no barzinho e planejar o casamento.


— Casamento — repetiu ela, estarrecida.


— Seria menos trabalhoso e mais rápido casar só no civil, mas sei que as mulheres gostam de festas, do vestido de noiva. Eu não a pri­varia de nada disso.


Christopher a puxou contra si, e ela não protestou.


Dulce deixava-se tragar pela loucura. Devia voltar ao spa para tentar entender o que acontecia, mas Christopher segurava-lhe a mão e transmitia tanta energia... era como se seu corpo tivesse vontade própria. Seu corpo queria ficar com Christopher. E Dulce lhe fez a vontade.



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Autor(a): natyvondy

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Dinamite! Sem dúvida, pensou Christopher exultante, ainda sentindo os efeitos no corpo. Sentia-se nas nuvens ao conduzir Dulce Saviñon ao barzinho na vila, atônito por ter chegado aos trinta e três anos sem nunca ter experimentado aquelas sensações. Mas só queria mais e mais daquela mulher a seu lado. Entraram no barzinho. Chri ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 904



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  • stellabarcelos Postado em 13/04/2016 - 01:10:57

    Que fanfic linda! Amei amei amei

  • larivondy Postado em 18/10/2013 - 21:50:05

    noossa, Dul meio egoísta mas tadinha, tava mals, ameei a web!!

  • anjodoce Postado em 31/12/2009 - 03:05:24

    Sei que você já terminou de postar aqui a algum tempo, talvez nem venha mais aqui, eu também já terminei de ler a algum tempo, mas esqueci de dizer e preciso comentar, esta foi uma das mais belas histórias que eu já li no e-novelas.
    Assim como a Jessikavon, também espero que você volte a postar webs aqui algum dia... no mais, você sabe que é minha lindinha e torço muito por você,boa sorte com tudo o que for fazer, te adoro...
    Beijinhos da tua fã que te admira muito, muito, muito e que Papai do céu te abençoe sempre e sempre te ilunine em tua caminhada... *-*

  • anjodoce Postado em 31/12/2009 - 03:05:23

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  • anjodoce Postado em 31/12/2009 - 03:05:23

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  • anjodoce Postado em 31/12/2009 - 03:05:22

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  • anjodoce Postado em 31/12/2009 - 03:05:21

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