Fanfics Brasil - Doce descoberta - adaptada

Fanfic: Doce descoberta - adaptada


Capítulo: 26? Capítulo

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Os demais convidados juntaram-se a eles na pista de dança, Alexandra formando par com um dos tios de Dulce. Houve troca de parceiros e, Christopher, relutante, cedeu Dulce ao pai. Ela piscava muito por causa das lágrimas, e agarrou-se ao pai como se ele fosse uma balsa num mar revolto.


Christopher, por sua vez, viu-se com Anahí, e tentou concentrar-se na conversa apesar dos pensamentos tumultuados.


— Você fez um belo trabalho ao ajudar Dulce hoje, Anahí — elogiou, cortês.       


— Você é um bom camarada, Christopher — retrucou a cunhada, um pouco tensa. — Estou contente por vocês terem se conhecido.


As palavras eram generosas. Talvez ele estivesse atento demais na­quele momento, mas captou alguma hesitação em Anahí.


— Porém... — incentivou.


Anahí também tinha os olhos azuis, mas não tão vívidos quanto os de Dulce. Christopher percebeu uma sombra de incerteza neles, e ela revelou o que a atormentava.


— Você vai lhe dar apoio, não é, Christopher? Independente do que aconteça? Por que não daria apoio? Christopher franziu o cenho, desgostoso com a dúvida que ela levantara.


— Nunca prometo nada que não pretenda cumprir, Anahí. Ela meneou a cabeça.


— Eu não quis dizer... — Suspirou, franziu o cenho, arrependida, e mudou a expressão. — Perdoe-me. Isso aconteceu tão rápido... Real­mente desejo que você e Dulce sejam felizes.


O que ela queria dizer com aquilo?


Não adiantava insistir. Anahí se fechara. Christopher tentou deduzir o que ela dissera. Se as dúvidas não eram centradas nele... o que ela sabia sobre Dulce que ele não sabia?


Christopher ficou perturbado a partir desse momento. Odiava a sensação e precisava se livrar dela. Seus instintos clamavam uma reação posi­tiva. Conduziu Anahí pela pista até o sogro e retomou Dulce, puxando-a quase com violência para si. Dulce lhe pertencia. Desejava... cada parte dela. A necessidade física era quase insuportável.


Ela o enlaçou ao pescoço e o fitou, o olhar brilhante e o rosto enru­bescido, como que acionada pelo calor que emanava dele.


— Estou louco por você — desabafou Christopher.


— Eu o quero também — sussurrou ela, aumentando o desejo que ele sentia. — Há um vestuário no bufe esperando por nós. Podíamos ir para lá agora.


Vestuário? Ele se esquecera do detalhe.


— Dulce... — Christopher queria cumprir a resolução de esperar até a noite.


— Preciso de você agora — revelou ela, insinuante. — Venha comigo.


Ir com ela! Nada o deteria naquele momento.


Dulce tomou-lhe a mão e o conduziu através dos casais dançarinos.


— Vamos trocar de roupa, mãe — avisou Dulce, ao passarem pelos pais dela.


— Precisa de ajuda, querida?


— Meu marido vai me ajudar.


Meu marido, Christopher ficou satisfeito com as palavras. Parecia tudo ótimo!


Nada mais de contenção com Dulce.


Ela usava a aliança no dedo... símbolo da boa fé... e o queria junto dela tanto quanto ele a desejava.


De qualquer maneira!


O fato bastava para levar às alturas a confiança de Christopher no futuro deles juntos.


Melhor trancar a porta, Christopher. Ele acatou rápido ao ouvir o tom provo­cante na voz e captar o olhar sedutor da esposa. Não havia chave, nem fechadura. Já se sentia frustrado quando viu a tranca sobre a maçaneta. Dulce já retirara o véu e o deixara na poltrona. Ele teve um pensa­mento retardado. Poltrona? Que móvel ridículo! Só havia esse, mais um par de cadeiras antiquadas. Um cabide de roupas junto à janela. Dulce aproximou-se do espelho. Não havia nada como uma cama à vista!


— Pode desabotoar para mim?


Dulce lançou-lhe um olhar sugestivo por sobre o ombro. Christopher esque­ceu-se completamente da cama. De costas, a esposa indicava a fileira de botões que começava junto à nuca. Ele se lançou à tarefa demorada, o prazer erótico de desabotoar aumentando a excitação. Quando ter­minou com os botões, puxou o zíper que fechava o corpete, expondo a pele cremosa e o espartilho sensual de renda e fitas de cetim.


Dulce puxou as mangas enquanto Christopher examinava a peça exótica de lingerie, imaginando como a retiraria. Então, o vestido escorregou, e ele fitou nádegas nuas, arredondadas, firmes, com apenas uma liga de renda prendendo as meias de seda.


— Você não está de calcinha!


— Decepcionado?


— Raios, não!


Fitou-a através do espelho para mostrar o quanto estava impres­sionado. Dulce o olhava com expressão provocante. Ele percebeu que desde o momento em que entrara na igreja, antes até, ao preparar-se para ele, Dulce procurara ficar acessível para que, assim que fossem declarados marido e mulher, pudesse se entregar, quando ele quisesse. E ela devia estar desejosa também, para ficar sem calcinha durante todo aquele tempo...


Christopher estava atônito demais para se mexer. Fitou a imagem no es­pelho atordoado com a mostra sedutora de sexualidade. Os seios fartos confinados pela peça de renda transparente, que propositalmente dei­xava ver os mamilos.


As fitas do espartilho enfatizavam a cintura fina e então se alarga­vam com a curva dos quadris. A cinta-liga rendada expunha a femini­lidade, esperando seu toque... e ele estava excitado e pronto, tanto que a cueca já incomodava.


— Não podia querer uma mulher mais tentadora — declarou, a voz grave e aveludada.


Instintos primitivos tomavam o controle, e o animal dentro dele queria se libertar. Não obstante, procurou prolongar aquele momento de revelação, saborear a sexualidade incrível de Dulce, e o presente explícito. Lembrou-se de um ditado popular... Comece como se fosse levar adiante. Se essa era a intenção de Dulce, ele conseguira um casa­mento dos céus!


              Tentei imaginar você, Christopher. Quer me mostrar? Você todinho? Christopher enlouqueceu ante o pedido rouco. Fantasiara sobre Dulce por semanas, dia e noite, e a realidade o deixava alucinado, mas a idéia de ela fantasiar sobre ele era ainda mais explosiva. Despiu o paletó, quase se estrangulou na tentativa de desfazer o nó da grã


              vata. Os botões voaram. Sapatos, meias...


Dulce voltou-se para observá-lo, descalçou os sapatos de salto alto, mas manteve as pernas protegidas por meias, ligeiramente afastadas. Concentrou o olhar nos músculos firmes dos ombros e braços dele. Christopher endireitou-se para despir a calça, e ela admirou seu tórax coberto de pêlos, avançando até o umbigo. Christopher estava muito ciente de seu estado de excitação. Finalmente, livrou-se de todas as barreiras e permaneceu parado, desinibido, sentindo o coração disparado.


Dulce o apreciou ofegante. Tocou em si mesma, como se imaginasse como seria tê-lo ali, e Christopher não conseguiu mais se controlar. Movido pela luxúria, aproximou-se, e ela agarrou-lhe o órgão, derrubando a ambos no chão, ansiosa pelo ato, desejando-o, exigindo-o, pressionando, oferecendo-se e arqueando-se.


Era impossível não atender ao pedido insistente. Era impossível não tomá-la sentindo o calor no órgão, a pulsação das dobras sedosas, as pernas fortes ao redor dos quadris e nádegas, forçando-o. Dulce gemeu alto, tirando-o do controle.


Os seios transbordaram do espartilho, convidativos. Christopher não podia parar para tocá-los. Dulce mantinha os lábios entreabertos, ofegante, e emitia sons de prazer. Ele não conseguia parar de beijá-la. A necessi­dade de manter-se aninhado nela aplacou, qualquer outra fantasia.


O mundo que ela lhe oferecia exigia tudo o que ele podia dar. Christopher sentia aquilo em cada célula do corpo... o chamado da procriação... e respondeu irracionalmente, sem alternativa, escravo do ritmo sensual, adorando o primitivismo daquilo tudo exultante com os espasmos de prazer que sentia vindo dela. Dulce tinha as coxas trêmulas, mas mesmo assim mantinha-se agarrada aos quadris dele, desejando que o marido a tomasse por completo.


Christopher empenhou-se mais, mudando a direção da invasão e do contato, fazendo-a senti-lo em toda parte, e a pulsação dela excitava-o além do suportável. Precisava liberar-se, não podia mais manter o controle. Co­mo se percebesse seu estado, Dulce soergueu-se, e ele ejaculou, um ato final que o deixou exausto e, mesmo assim, satisfeito.


Dulce suspirou junto ao rosto dele, e Christopher entendeu que ela atingira o orgasmo também. Mas estava confuso demais para pensar. Abraçou-a e permaneceu deitado, satisfeito, sorvendo seu perfume, sentindo seu calor suave, em paz com o casamento que haviam acabado de consumar.


Dulce sorriu para si mesma enquanto voltava à terra, satisfeita por aquele primeiro ato ter sido rápido e intenso, aplacando a necessidade de esquecer o que fizera naquele dia. Ficaria bem dali para a frente. Poderia... ser a esposa que Christopher queria. Não havia motivo para se sentir culpada por não amá-lo. Sexo bom compensava várias desvan­tagens, e ao menos com isso podiam contar.


Podia estar concebendo um bebê naquele instante. Não seria ma­ravilhoso? Talvez um menino... se ele herdasse o físico do pai, seria perfeito. Duvidava de que existisse um corpo masculino mais bonito do que o de Christopher.


A força e poder que ele emanava... ela sentiu um espasmo nos mús­culos internos com a lembrança do prazer intenso que experimentara. Christopher a levara ao abandono com a pura explosão de sensações físicas, o que era ótimo. Entregara-se inteiramente a ele, à união tão desejada. E conseguiriam. Ela faria com que acontecesse... o tipo de unidade familiar que queria... o marido, filhos.


Dulce experimentou uma onda de possessividade. Confiara na pala­vra daquele homem, e ele a honrara. Christopher era bom. Em todos os sen­tidos. Desejava sentir mais por ele, mas, pelo menos, ele lhe pertencia, cada parte dele, e ela manteria a situação daquela forma, dando o máximo de si. Christopher seria justo com ela. Nada de trapaça. Ela retribuiria aquela fidelidade à altura.


— Christopher... — Roçou as unhas nas costas musculosas.


Ele ergueu a cabeça e fitou-a com seus olhos cinza muito claros, visivelmente satisfeito.


Ela sorriu, ergueu a mão e acariciou-lhe o rosto.


— Também não me decepcionei. Christopher sorriu.


— Você, minha querida esposa, é uma tigresa. Pode me devorar sempre que quiser.


— Obrigada. — Dulce o fitou provocante. — Adoro a forma como você me completa.


Ele riu e saiu de cima dela.


— Acho que devíamos ir andando. — O olhar brilhou de expectativa. — Esta noite vou devorá-la, Dulce Uckermann.


— Ah... uma paixão que consome. — Ela se contorceu de maneira tentadora. — Estou ansiosa por isso.


Christopher ajudou-a a se levantar e abraçou-a, mantendo as mãos nas nádegas, carinhoso.


— Obrigado — declarou, sério.


— Foi um prazer mútuo — retrucou ela, levando os braços a seu pescoço.


Ela o beijou. Christopher retribuiu. Era como champanhe após morangos com chantili, e Dulce entregou-se àquela doce intoxicação, querendo se perder nele. Deu certo, até que acabou.


Então, era necessário lidar com a realidade prática. Por sorte, havia um toalete, onde se banharam e se arrumaram. Tinham de se vestir para encarar os convidados novamente, e só então partir para a noite de núpcias.


Dulce convenceu-se de que poderia viajar com segurança agora. Po­deria responder feliz aos votos dos pais e à provocação dos irmãos... encararia Anahí e desafiaria as dúvidas da irmã. Escolhera certo e aproveitaria cada minuto da lua-de-mel.


Arrumaram o vestiário e se entreolharam com um sentimento de­licioso de culpa.


— Pronta? — indagou Christopher, avaliando o vestido de tricô justo que ela escolhera.


Dulce retornou o olhar sensual, orgulhosa por ser a esposa daquele homem. Mesmo de terno cinza-escuro, Christopher viraria a cabeça de qual­quer mulher.


— Por onde vai começar? — indagou ela.


— Como? — Ele fitava os seios.


— A me devorar. — Ele riu.


— Por que quer saber?


— Para poder pensar nisso.


— Pelos dedinhos do pé — respondeu ele. — Pelos dedinhos, defi­nitivamente. Enquanto penso no que me espera...


Dulce sentiu um aperto no estômago e curvou os dedos dos pés.


— Muito bem, estou pronta. — Pensando no prazer que sentiria nos dedos dos pés, a despedida seria fácil.


Christopher tomou-lhe a mão e, juntos, voltaram à recepção para completar seu último dever com os convidados.


Estavam casados.  Próximo passo... filhos. E fazê-los não seria nenhuma tortura.



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Autor(a): natyvondy

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Última noite da lua-de-mel... As melhores duas semanas de sua vida, pensou Christopher. Sem dúvida. North Queensland era o refúgio perfeito do inverno frio de Sydney, e o hotel em Port Douglas fora uma escolha inspirada, já que Dulce não queria viajar para fora da Austrália. Golfe, tênis, natação, mergulho junto ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 904



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  • stellabarcelos Postado em 13/04/2016 - 01:10:57

    Que fanfic linda! Amei amei amei

  • larivondy Postado em 18/10/2013 - 21:50:05

    noossa, Dul meio egoísta mas tadinha, tava mals, ameei a web!!

  • anjodoce Postado em 31/12/2009 - 03:05:24

    Sei que você já terminou de postar aqui a algum tempo, talvez nem venha mais aqui, eu também já terminei de ler a algum tempo, mas esqueci de dizer e preciso comentar, esta foi uma das mais belas histórias que eu já li no e-novelas.
    Assim como a Jessikavon, também espero que você volte a postar webs aqui algum dia... no mais, você sabe que é minha lindinha e torço muito por você,boa sorte com tudo o que for fazer, te adoro...
    Beijinhos da tua fã que te admira muito, muito, muito e que Papai do céu te abençoe sempre e sempre te ilunine em tua caminhada... *-*

  • anjodoce Postado em 31/12/2009 - 03:05:23

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  • anjodoce Postado em 31/12/2009 - 03:05:23

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  • anjodoce Postado em 31/12/2009 - 03:05:22

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  • anjodoce Postado em 31/12/2009 - 03:05:21

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