Fanfics Brasil - 8 Jamais te esquecerei

Fanfic: Jamais te esquecerei | Tema: Ponny


Capítulo: 8

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A semana se passou e Ruth tentou de tudo, contratou advogados a fim de baixar a liminar de Anahí, mas depois de muitos advogados conseguiu apenas que um juiz determinasse um prazo de mais três meses, se nesse período nenhuma melhora acontecesse revisaria o caso dando a permissão para que os aparelhos fossem desligados. Anahí recebeu a noticia em meio a lágrimas, seria difícil uma recuperação assim tão rápida.



Rodrigo: Escute, você não poderá sofrer por antecipação, o Juiz apenas disse que verá o caso novamente, ele ainda não deu a autorização, até podemos colocar o advogado para conversar com ele ou até mesmo conseguir outra liminar que suspenda a decisão desse juiz. – Anahí assentiu secando as lágrimas, estava almoçando em frente ao trabalho dela. – Não a quero ver assim, vamos você precisa se alimentar, precisa reagir – sorriu e ela forçou um sorriso.


O tempo continuava a passar e para Anahí parecia que passava mais rápido, a cada noite uma nova angustia, a cada visita um novo desespero, o ver inerte sobre a cama já era muito difícil, não ter nem inerte seria muito pior.


Sua rotina estava de cabeça para baixo, todos os dias Anahí se levantava as quatro da manhã, depois de um rápido banho colocava a primeira roupa que encontrava, não havia animo para maquiagens ou brincos e pulseiras, era sem acessórios e de rosto pálido que ela deixava o pequeno apartamento as cinco da manhã, entrava naquele hospital as seis e ficava com Alfonso até as oito da manhã, era o único tempo que estava em paz consigo mesma, embora ele estive inerte, ela conversava, contava seu dia anterior, o que havia comido e como sentia sua falta, chorar era inevitável, mas saia mais leve as oito para as nove da manhã sem nem mesmo um café preto no estomago começar a trabalhar. O trabalho era um ponto a ser reavaliado. No meio daquela confusão, a loja a qual trabalhava como gerente estava tendo muitos problemas, Anahí estava sendo alheia e dispersa, a dona da loja já a conhecia a muitos anos e tinha a esperança que uma hora tudo aquilo acabaria e a funcionária voltaria a ser a mesma moça competente de antes, ou pela morte ou pela vida normal do noivo, mas as coisas não aconteciam e a cada dia a situação piorava e a única coisa que ainda a segurava no emprego era a consideração. O expediente acabava as seis horas, Anahí saia direto para o hospital mais uma vez, onde permanecia até as nove, quando chegava em casa comia qualquer coisa e após um banho desmaiava pelo cansaço, o que era bom, já que não sobrava tempo para pensar.


Infelizmente o tempo não passa e Ruth também não desistia em por um fim ao sofrimento de sua família, em completos dois meses ela conseguiu convencer o juiz a rever o caso. A decisão agora estava tomada, Ruth se assegurou que Anahí não poderia derrubar a decisão do juiz e saiu satisfeita com a data marcada para dali vinte dias para o fim.


Na manhã seguinte, manhã de sábado Anahí estava no quarto do noivo, lia o jornal tranquila para o noivo como se ele pudesse escutar.


Anahí: Então haverá uma grande tempestade para hoje a tarde – olhou para o rosto do noivo, rosto pálido e inocente, completamente parado – Sabe o que significa? – sorriu – Eu sei vamos sentir falta um do outro, mas olhe amanhã cedo eu estarei de volta, hoje eu terei que ir antes da tempestade – voltou para o jornal como se Poncho houvesse se conformado com a informação. Estava atenta a mais uma dúzia de noticias e escolhia qual delas seria menos traumática para ler a ele quando escutou a porta se abrir, abaixou o jornal imaginando ser uma enfermeira, mas seu sorriso tão difícil de aparecer sumiu ao ver Ruth entrar no quarto na companhia de Dulce, Nilton e mais uma moça.


Dulce: Olá Anahí – cumprimentou e Anahí levantou o jornal a ignorando, não poderia impedir a família de visita-lo, mas não era obrigada a voltar a falar com aquele bando de assassinos.



Ruth: Então Bel , olhe como ele está – disse chorando ao acariciar o rosto do filho, a moça de cabelos cumpridos se aproximou, sentou-se a beira da cama enquanto Anahí a observava a distância, nunca havia visto em sua vida e uma súbita curiosidade a pegou, queria muito saber de quem se tratava, mas não perguntaria – Ele está sofrendo muito – se aconchegou nos braços do marido ainda chorando. Dulce se aproximou da tia lhe acariciando as costas. Ruth havia tomado a decisão de avisar Anahí apenas quando faltasse poucos dias, assim ela não estaria em seu caminho, mas teria tempo para se despedir.


Nilton: Calma meu amor, as coisas irão ficar bem, esse sofrimento logo vai acabar – a beijou no rosto enquanto a abraçava.


Dulce: É tia não fica assim, as coisa irão se resolver, o Poncho vai descansar – disparou e olhou para Anahí que fingiu não escutar, mas estava louca para tirar aquelas pessoas dali.


Belinda: Ele parece tão abatido, realmente deve mesmo estar sofrendo muito – lamentou e Dulce assentiu. Anahí já não aguentava mais aquela choradeira, saiu deixando Poncho com os familiares e foi tentar se alimentar, quando retornou já não havia mais ninguém ali, se espantava como as visitas eram rápidas, realmente o queriam morto, assim nem ali precisariam ir, pensou consigo mesmo antes de se acomodar na poltrona ao lado da cama como antes.


Naquela manhã Anahí acordou estranhando sua própria inquietação. Deixou a cama com uma súbita vontade de chorar, a tempos que vinha melhorando daquele estado de melancolia, mas naquela noite tudo pareceu tão diferente.


Assim que se deitou dormiu, estava exausta e o sono a ganhou com facilidade, mas o sonho com Poncho a dizendo que será melhor desistir a deixou abalada, porque ele queria desistir? Não era possível que depois de tudo que havia passado ao lado dele, depois de lutar para tê-lo vivo ele estava desistindo de viver.



Assim que passou pelos corredores frios do hospital encontrou o amado intacto naquela cama. Aproximou-se bem devagar.



Anahí: Poncho.... – as lágrimas ganharam e saiam sem controle – Por favor.... por favor não desisti – implorou sentida, a testa grudada a dele, as lágrimas molhando o rosto dele – Eu te amo tanto – sussurrou secando as lágrimas, tentando se controlar, por um instante Anahí pensou ter visto ele mover os olhos ainda fechados, mas logo a sensação passou e o vazio ficou.


*****


Era tudo escuro, tudo longe, tudo frio. Onde estava? O que estava acontecendo? Uma luz branca estava próxima e do nada ela se afastou o deixando novamente no escuro, sentiu-se tão triste, havia algo que precisava fazer, mas o que? Uma dor lhe tomou o estomago. Sentiu o rosto molhar, algo pingava sobre seus olhos, os ouvidos se apuraram em soluços, mas novamente a luz branca voltava a se aproximar e tudo voltou a ser como antes.


*****


Anahí olhou para Alfonso por mais alguns minutos antes de deixar o quarto, algo nos monitores estava estranho, saiu em busca de ajuda para entender o que porque eles resolveram apitar tanto, assim que deixou a sala encontrou Ruth, Dulce, Nilton e a moça de cabelos cumpridos que ela não sabia quem era, mas não estavam sozinhos havia um senhor de gravatas com uma pasta nas mãos, todos a olharam por um instante e Ruth se aproximou deixando os demais para trás.


Ruth: Anahí, precisamos conversar – o rosto sério, o aperto no peito, o tempo que havia se passado indicava que a hora havia chegado, era o final e Anahí mal conseguia se controlar, o choro havia voltado com força total antes mesmo de se dar conta da invasão dos médicos no quarto do namorado, os aparelhos gritavam como loucos e a única coisa que ela conseguiu fazer era assistir a cena de Ruth correr com o senhor para o quarto, havia a autorização do juiz para desligar os aparelhos e lá dentro naquele momento acontecia exatamente o contrário, os médicos trabalhavam em uma sequencia de atos a fim de salvar a vida dele, eram choques e mais choques.


Anahí apenas se deixou escorregar ao chão esperando a noticia, esperando o fim, ele havia a avisado em sonho, não havia mais nada que ela pudesse fazer.



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Autor(a): jessica_ponny_steerey

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 29



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  • carolyne_ponny_aya Postado em 08/08/2016 - 15:14:58

    Leitora Nova POSTA MAISSSSSSSSSSSS

  • carolyne_ponny_aya Postado em 08/08/2016 - 11:50:09

    postaa.continua pfvrr.taotima a fic..continuaaa

  • Juliana_ Postado em 15/05/2016 - 01:03:02

    Oiieee Leitora Nova POSTA MAISSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSS

  • Angel_rebelde Postado em 09/05/2016 - 21:41:14

    Tô com raiva da mãe do Poncho que acha 'engraçado' esconder algo tãoo sério do filho :@@@ Entendo o sofrimento q ela teve ao ver ele praticamente morto, mas essa briga dela com a Anny é pura injustiça pq a pessoa mais dedicada com ele tá sendo a Anny. Com os outros ele sempre fica calado e dormindo, com a Anny até abriu os olhos e se deixou tocar por ela. Ponchito precisa melhorar logooooooooo *---* Lindooo demaais ela dando bjinho nele *----* Connnnnnnnnnttt. Por : Angel_rebelde

  • jessica_ponny_steerey Postado em 08/05/2016 - 21:33:48

    Angel_rebelde: Bem vinda Angel :) espero que ele se lembre dela pq senão coitada :( Continuando

  • Angel_rebelde Postado em 23/04/2016 - 20:46:00

    Leitoooooooora novaaaa !! Sofrendo aqui com Poncho super mal e a Anny tão mal qnto. Até com a sogra e a melhor amiga ela brigou =((( Achei q o Rodrigo ia se aproveitar da situação mas ele tá se comportando. Mtaaaa dó deles 2 </3 </3 Deu medo da Dona Ruth deixar desligarem os aparelhos maaas por sorte Poncho pelo menos acordou. Será q ele lembra da Anny ?? Ela vai sofrer mto caso o veja e tenha de ouvir a pergunta 'Quem é você' =(( Connnnnnnnnnnntttt. Por : Angel_rebelde

  • jessica_ponny_steerey Postado em 23/04/2016 - 00:55:43

    dessa_ponny: Continuando

  • jessica_ponny_steerey Postado em 23/04/2016 - 00:55:18

    franmarmentini&#9829;: Calma vó :/ Continuando

  • jessica_ponny_steerey Postado em 23/04/2016 - 00:54:35

    izabelaSpaniColungaPortillaHer: Família ruim msm Continuando

  • jessica_ponny_steerey Postado em 23/04/2016 - 00:53:54

    ginja2011: Continuando


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