Fanfics Brasil - Capítulo 1 O poder de sedução - AyA

Fanfic: O poder de sedução - AyA | Tema: Rebelde, AyA, Ponny, Anahi, Alfonso


Capítulo: Capítulo 1

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Anahí levantou os olhos, não entendendo, por um segundo; depois compreendeu a que ele se referia e sorriu um pouco constrangida.


-Você já disse isso, Christian. Parece que tinha razão - não que tivesse duvidado de Christian, nem por um momento: seu instinto em matéria de negócios era assombroso.


Christian tinha advertido Anahí de que, se usasse suas ações da HerreraTech para opor-se ao voto de Alfonso Herrera, iria ser alvo da ira do principal acionista e presidente da empresa. Pelo visto, Christian não havia se enganado. A votação correspondente ao assunto Dryden fora no dia anterior. Anahí, apesar das advertências de Christian, tinha votado contra a compra da outra empresa, e seu voto tinha decidido a maioria. Menos de vinte e quatro horas depois, Herrera tinha chegado a Londres.


Anahí não o conhecia pessoalmente e se considerava uma mulher de sorte por isso, havia escutado coisas terríveis a respeito de sua pessoa. Segundo os falatórios, era um homem implacável e desumano nos negócios. Naturalmente, seria lógico supor que não teria chegado à posição que ocupava sendo complacente e generoso. Herrera era multimilionário, um homem poderoso. Anahí, ao contrário era uma simples acionista. Disse a si mesma que seria exagero da parte de Herrera descarregar a “artilharia pesada” sobre ela, embora, ao que parecia, nenhum problema seria insignificante o bastante para escapar de sua atenção.


Christian disse que poderia ter votado a favor da compra e evitar assim muitos problemas; mas uma das coisas que Anahí havia aprendido com Robert durante seus três anos de casados,  era defender-se por si mesma, confiar em sua intuição e não se deixar manipular. Anahí opinava que aquela manobra na compra da Dryden era pouco vantajosa e por isso tinha votado contra. Se Herrera não podia aceitar que ela tinha direito a exercer seu voto como lhe parecesse conveniente, teria que aguentar. Por mais poder que tivesse, não a obrigaria a voltar atrás; como Christian tinha descoberto, Anahí era muito obstinada quando colocava alguma coisa na cabeça -Deve ter muito cuidado com ele. -aconselhou Christian, interrompendo suas reflexões.- Anahí, querida, parece que não sabe da pressão que esse homem pode submete-la. Pode prejudicá-la de formas que nem imagina. Seus amigos podem perder o emprego; os bancos suspenderão suas contas... Sua influência pode estender-se a detalhes tão pouco importantes como a demora no concerto de seu carro ou a impossibilidade de encontrar um lugar disponível em um avião quando precisar viajar. Esta entendendo, querida?


Anahí ficou olhando-o, incrédula.


-Por Deus, Christian, esta falando sério? Tudo isto me parece absurdo!    


-Lamento, mas falo sério.  Herrera gosta que as coisas sejam do jeito que ele quer, e possui dinheiro e poder suficientes para garantir que isso acontecesse. Não cometa o erro de subestimá-lo, Anahí.


-Mas isso é uma barbaridade!


-Herrera é, em certos aspectos, um bárbaro. -afirmou Christian. -Se ele lhe oferecer a opção de comprar suas ações, recomendo encarecidamente que o faça. Será muito melhor para você.


-Mas Robert...


-Sim, eu sei! -interrompeu-a Christian; sua voz tinha adquirido um tom mais suave.- Acha que Robert lhe confiou essas ações e que ele também teria votado contra a compra da Dryden. Robert era um homem muito querido e especial, mas morreu e já não pode protege-la. Tem que pensar em você mesma agora, e não possui as armas necessárias para lutar contra Herrera. Ele pode destruí-la.


-Eu não quero lutar contra ele. -protestou Anahí. - Só quero poder agir como   sempre. Parece uma estupidez ele se zangar pelo  meu voto. Por que ele tem que levar para o lado pessoal? 


-Não leve a mal. -explicou Christian-. Não tem por que fazer isso, mas você se opôs a ele, e ele não medira esforços para ter sua vontade atendida. E não pense que pode apelar para a  bondade dele, para...


-Ok! Já entendi, Christian. - interrompeu ela, seus lábios se curvaram em um sorriso.- A bondade não esta entre as virtudes dele.


-Exato. -confirmou Christian.- Ele não será muito bom com você, querida. Você já votou contra suas decisões muitas vezes.


-Deus! -exclamou ela cinicamente-. Não tinha me dado conta. Mas, ao menos, sou coerente!


Christian riu com impaciência, embora seus olhos pretos brilhassem cheios de admiração. Anahí parecia sempre dominar a situações, ver as coisas em sua verdadeira dimensão e reduzir as crises a meros contratempos, mas temia que dessa vez ela estivesse em uma confusão. Não queria que saísse magoada; não queria voltar a ver a expressão que tinha visto em seus olhos depois da morte de Robert, uma expressão de desespero e de dor impossível de consolar. Anahí tinha superado; era uma mulher forte e lutadora, mas Christian sempre havia tentado protege-la de qualquer coisa que pudesse magoa-la. Já tinha sofrido bastante em sua  jovem vida.


O telefone tocou e Anahí se levantou para responder com seus habituais movimentos graciosos e elegantes como os de uma gata. Encaixou o fone entre a cabeça e o ombro.


-Residência Portilla.


-A Senhora Portilla, por favor? - disse uma voz de homem fria e impessoal. Anahí reparou no leve sotaque estrangeiro. Seria Herrera? Já?


-Eu sou a senhora Portilla. -respondeu.


-Sou o secretário do senhor Herrera, Sra. Portilla. O senhor Herrera desejaria vê-la esta tarde. Às três e meia?


-Às três e meia? -repetiu ela dando uma olhada ao relógio. Eram quase duas.


-Obrigado, senhora Portilla.- disse a voz com satisfação.


- Direi ao Sr. Herrera que virá. Tenha um bom dia.


O clique do aparelho fez com que Anahí  retirasse o telefone da orelha e o olhasse com incredulidade.


-Mas que droga! -murmurou repondo o telefone no gancho. Era possível que o secretário tivesse interpretado sua surpresa como uma confirmação, mas sua intuição lhe dizia outra coisa. Simplesmente não esperara que ela protestasse, e de nada teria adiantado fazê-lo.


-Quem era, querida? -inquiriu Christian com voz ausente, recolhendo os documentos que tinha levado para que Anahí assinasse.


-O secretário de Herrera. Convocaram-me ante sua real presença... Às três e meia da tarde, hoje!


Christian arqueou suas sobrancelhas.


-Pois aconselho você a se apressar.


-Tenho consulta no dentista às quatro e quinze. - disse Anahí em tom preocupado.


-Cancele.


Ela o olhou com frieza e ele pôs-se a rir.


-Desculpe, querida, e retiro minha sugestão. Mas tome cuidado e lembre que é melhor vender suas ações em vez de lutar contra Herrera. Agora tenho que ir, mas ligarei mais tarde.


-Esta bem, Tchau! – Anahí o acompanhou até a porta.


Em seguida subiu apressadamente para tomar uma ducha, e escolher o vestido adequado. Não sabia o que usar passou alguns minutos examinando seu guarda-roupa; por fim, impacientando-se, tirou um vestido de cor bege e o vestiu. Era um vestido clássico e simples, que complementou com sapatos de salto alto que a dotavam de estatura suficiente para não parecer uma menina.


Não era muito alta e, devido a sua frágil constituição, estava acostumada a parecer uma garota de dezesseis anos se não usasse certos truques para conferir maturidade a sua aparência. Vestia roupas simples, de corte clássico, e usava saltos sempre que podia. Arrumou o cabelo comprido, castanho chocolate,  em um coque à altura da nuca, um penteado sóbrio que deixava à vista cada linha perfeita de seu rosto e a deixava com um ar mais maduro. Excesso de maquiagem a teria feito parecer uma menina tentando se fazer passar por uma adulta, de modo que usou somente uma  leve sombra azul nas pálpebras, e um toque de blush rosado nas faces. Olhou-se no espelho para assegurar-se de que seu penteado estivesse impecável e sua expressão, fria e reservada. Não reparou em seus grandes olhos azuis de cílios compridos e escuros, nem na provocadora curva de seus lábios, muito atraentes. O mundo dos flertes e as aventuras sexuais estavam tão erradicados de seu subconsciente, que não via a si mesma como uma mulher desejável. Era apenas uma menina quando Robert a encontrara e a tomara sob seu amparo, uma menina introvertida e receosa, e ele a transformara em uma adulta responsável; jamais tentara lhe ensinar nada do aspecto físico do casamento. Aos vinte e três anos, a virgindade de Anahí estava tão intacta quanto no dia de seu nascimento.


Depois de pronta, consultou de novo o relógio e notou que dispunha de quarenta minutos para chegar ao edifício da HerreraTech. Com o tráfico que havia em Londres, precisaria de cada minuto desse tempo. Pegou a bolsa e se apressou para dar uma olhada em sua cadela Samantha, que estava prenha. Samantha estava esparramada em sua cama, dormindo placidamente apesar do grotesco volume de seu ventre. Anahí se assegurou de que tinha água em sua vasilha; em seguida saiu e se dirigiu para o carro, um modelo esportivo de cor verde escura.


Os semáforos estavam todos abertos, de modo que Anahí saiu do elevador do prédio da HERRERATECH as três e vinte e nove minutos exatamente. A recepcionista lhe indicou o caminho para a área da direção, e Anahí abriu a pesada porta de madeira de carvalho à hora combinada.



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Autor(a): livros adaptados aya

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 5



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  • losAsiempre Postado em 18/02/2016 - 22:19:08

    Olá leitora nova, e adorando a fic!!

  • nandacolucci Postado em 21/10/2015 - 21:38:54

    o que foi isso cara kkkk alfonso muito safado ainda bem que ele não fez nada, e esses fotografos metidos aff continuaaaa

  • Postado em 11/10/2015 - 08:47:50

    continuaaaa aê

  • nandacolucci Postado em 07/10/2015 - 23:47:05

    que drama da anahi haha e nasceu os cachorrinhos alfonso ajudando continuaaa

  • nandacolucci Postado em 07/10/2015 - 07:14:20

    1 leitora continuaaaaa


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