Fanfic: O poder de sedução - AyA | Tema: Rebelde, AyA, Ponny, Anahi, Alfonso
Os selvagens movimentos das mãos de Alfonso pararam; Ele permaneceu muito quieto, respirando com dificuldade. Ela tremia entre soluços, com seu rosto molhado de lágrimas. Ele emitiu um grunhido gutural e se levantou do sofá; depois se ajoelhou e descansou a cabeça sobre a almofada, ao lado de Anahí. O silêncio se fez de novo na sala, enquanto ela tratava de reprimir o pranto. Com movimentos confusos, ela pousou a mão sobre a cabeça do Alfonso, deslizando os dedos sobre o espesso cabelo, sem compreender aquela súbita necessidade de confortá-lo, mas incapaz de resistir ao impulso. Ele estremeceu com sua carícia, e Anahí pôde sentir o perfume de seu corpo, o aroma masculino de sua pele, e compreendeu até que ponto ele havia se excitado. Mas conseguiu parar; não a tinha forçado, depois de tudo, e Anahí notou que a hostilidade que havia sentido começava a desvanecer-se. Em sua inexperiência, sabia que devia ter sido uma tortura para ele estar tão excitado e ver-se obrigado a parar de uma forma tão brusca, pelo qual estava profundamente agradecida.
Alfonso levantou a cabeça; ela emitiu um som ofegante ao contemplar a expressão grave e tensa em seu semblante.
- Arrume o vestido -ordenou ele com voz rouca - Ou não conseguirei me controlar.
Anahí se apressou a arrumar o vestido e a alisar a saia. Queria se levantar mas tendo-o tão perto a incomodava, assim permaneceu recostada sobre os almofadões até que Alfonso se moveu.
-Talvez seja melhor assim -disse ele passando uma mão pelo cabelo. Depois ficou de pé-. Não estávamos preparados, e sei que não teria me contido se... O que é que tanto a assusta, Anahí? O risco de se expor a um assédio não desejado, possivelmente?
Quando Anahí respondeu, foi com voz rouca.
-Não... Não é isso. É que... Você me assustou – Moveu-se e secou o rosto com a palma das mãos.
Alfonso a olhou e, com gesto grave, tirou o mesmo lenço que tinha utilizado para lhe enxugar as lágrimas quando horas antes esteve ali. Quanto tempo havia transcorrido? Algumas horas apenas.
Ela aceitou o lenço de cambraia e limpou o rosto. Depois o devolveu.
Ele deixou escapar uma gargalhada.
-De que modo a assustei? Queria fazer muitas coisas, mas assustá-la não era uma delas com certeza. É uma mulher perigosa, querida; tem um encanto mortífero. -Alfonso inalou profundamente e começou a abotoar a camisa; só então Anahí reparou que ele havia tirado a jaqueta e tinha a camisa desabotoada e fora da calça. Não recordava de ter desabotoado, mas somente ela poderia ter feito isso, pois ele tinha as mãos muito ocupadas acariciando-a.
Alfonso ainda tinha uma expressão rígida e tensa, e Anahí disse apressadamente:
-Sinto muito, Alfonso.
-Eu também sinto. – seus olhos verdes se fixaram nela, e um sorriso tenso apareceu em seu semblante-. Mas já esta me chamando de Alfonso, então conseguimos algo. – enfiou a camisa para dentro da calça e depois se sentou no sofá, a seu lado - Quero voltar a vê-la, e logo. - acrescentou tomando a mão dela.- Navegará comigo manhã? Prometo não pressioná-la, não a assustarei como assustei esta noite. Darei algum tempo para que me conheça, para que compreenda que comigo não corre nenhum perigo. Quem quer que provocou em você esse medo dos homens, mereceria que o fuzilassem. Mas comigo não será igual. Você verá - disse olhando-a nos olhos.
Nenhum perigo? Quem não correria nenhum perigo com um homem como ele? Anahí duvidava muito, mas Alfonso tinha sido mais amável do que esperava, e ela não desejava deixa-lo zangado, de modo que moderou suas palavras ao lhe responder:
-Melhor não, Alfonso. Amanhã, não. É muito cedo.
A boca dele se comprimiu, formando uma linha fina; logo suspirou e ficou em pé.
-Ligarei amanhã, e não tente fazer alguma tolice como se esconder de mim. Eu a encontraria e você não gostaria das conseqüências. Não tolerarei que volte a fugir de mim outra vez. Entendeu?
- Está me ameaçando! -acusou ela energicamente.
Ele sorriu zombeteiro.
-Não correrá nenhum perigo enquanto não pôr a prova minha paciência, Anahí. Desejo-a, mas posso esperar.
Ela ergueu a cabeça.
-Pois a espera pode ser longa. - sentiu-se obrigada adverti-lo.
Ou muito curta -advertiu ele por sua vez. - Como disse, ligarei amanhã. Pense em navegar. Você gostaria.
-Nunca naveguei. Não sei nada de navios. É possível que tenha enjoos.
-Será divertido te ensinar tudo que não sabe. - disse Alfonso, referindo-se não somente aos navios. Inclinou-se sobre ela e posou um beijo quente em seus lábios; logo se retirou antes que ela pudesse responder ou resistir-. Não precisa me acompanhar até a porta. Boa noite Anahí.
- Boa noite, Alfonso – Pareceu estranho desejar boa noite a ele, como se aqueles recentes momentos de paixão e de terror não tivessem existido. Observou como pegava a jaqueta do chão e depois saía da sala, com seu esbelto corpo movendo-se com a graça feroz de um tigre. Quando ele partiu, a casa lhe pareceu muito silenciosa e vazia.
Teve a desoladora sensação de que Alfonso Herrera ia dar um baque em sua vida.
Autor(a): livros adaptados aya
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Apesar de estar tensa quando se deitou na cama, Anahí dormiu profundamente e despertou cheia de otimismo. Tinha sido uma tola em deixar que aquele homem a deixasse tão nervosa; trataria de evitá-lo no futuro. Christian podia encarregar-se de todos os detalhes referentes à venda das ações. Cantarolando uma melodia, deu de comer a Sam ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 5
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losAsiempre Postado em 18/02/2016 - 22:19:08
Olá leitora nova, e adorando a fic!!
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nandacolucci Postado em 21/10/2015 - 21:38:54
o que foi isso cara kkkk alfonso muito safado ainda bem que ele não fez nada, e esses fotografos metidos aff continuaaaa
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Postado em 11/10/2015 - 08:47:50
continuaaaa aê
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nandacolucci Postado em 07/10/2015 - 23:47:05
que drama da anahi haha e nasceu os cachorrinhos alfonso ajudando continuaaa
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nandacolucci Postado em 07/10/2015 - 07:14:20
1 leitora continuaaaaa