Fanfic: O poder de sedução - AyA | Tema: Rebelde, AyA, Ponny, Anahi, Alfonso
Anahí compreendeu por que Christian se ofereceu para ir abrir a porta; era o homem mais diplomático do mundo, pensou enquanto tirava xícaras e pratos para servir o chá. E um dos homens mais amáveis. Sempre tentava protegê-la.
Deteve-se de repente, pensando nisso. Por que ele mesmo não foi reunir-se com Herrera e fechar o acordo das ações? Por que deixado que ela fosse? Quanto mais pensava nisso, parecia cada vez mais impróprio de Christian Um lampejo de suspeita apareceu em sua mente, mas o descartou imediatamente. Entretanto, a suspeita persistia. Christian deliberadamente teria mandado ela ao encontro com Herrera? Acaso havia se tornado um casamenteiro? Que horror! Como poderia ter pensado em semelhante coisa? Não sabia que, embora fosse provável que Alfonso Herrera a desejasse como amante, pensaria por acaso alguma vez em casamento? E, certamente, Christian a conhecia o bastante para saber que ela jamais se conformaria com menos!
Casamento? Com Alfonso? Anahí começou a tremer tão violentamente que teve que soltar a bandeja. O que estava acontecendo com ela? Tinha conhecido ele no dia anterior... E já estava pensando que só se conformaria sendo sua esposa!
Oh provavelmente estava com esses pensamentos porque ele a atraia fisicamente, pensou com desespero. Mas era muito honesta consigo mesma e imediatamente compreendeu que tentava fechar os olhos à verdade. Tinha conhecido muitos homens arrumados e atraentes, mas jamais tinha desejado nenhum como desejara Alfonso na noite anterior. E não teria se mostrado tão receptiva às carícias dele se sua mente e suas emoções não tivessem respondido de igual forma. Era um homem feroz, implacável e arrogante até dizer chega, mas percebia nele uma admiração masculina para sua feminilidade que derrubava todas suas barreiras.
Alfonso a desejava, isso era evidente. E ela também se sentia perigosamente atraída por ele; e corria o risco de se apaixonar. Compreender tal coisa a deixou tão arrasada que superou inclusive a desagradável impressão que teve ao ler a maliciosa coluna do jornal.
Pálida, tremendo, cravou os olhos no bule, perguntando-se o que ia fazer. Como podia evitá-lo? Era um homem que não aceitavam um não como resposta; nem ela mesma estava segura de poder lhe negar algo, de todo modo. Mas estar com ele seria se expor a uma dor ainda maior, porque Alfonso jamais lhe proporia matrimônio e ela não se contentaria com menos.
Finalmente, o agudo assobio do bule a trouxe à realidade; apressou-se a apagar o fogão e derramou a água sobre o chá. Ignorava se Alfonso quereria chá, embora suspeitasse que não, de modo que encheu uma xícara de café para ele e outra para si; depois, sem pensar no que fazia, agarrou a bandeja e a levou até a sala antes de perder a coragem.
Alfonso estava sentado no sofá como um enorme felino, Christian tinha preferido uma cadeira. Ambos se levantaram o vê-la entrar, e Alfonso se adiantou para lhe tirar das mãos a pesada bandeja e depositá-la sobre a mesinha baixa. Anahí o olhou com cautela, mas não parecia zangado. Observava-a atentamente, com olhos penetrantes que ela quase estremeceu. Ele notou sua reação, e seus lábios se curvaram em um meio sorriso. Colocou a mão em seu braço e a ajudou amavelmente a sentar no sofá. E se acomodou a seu lado.
-Christian e eu estivemos falando da situação -disse com calma.
Ela lançou um olhar desesperado a Christian, mas este se limitou a sorrir sem que Anahí pudesse deduzir nada de sua expressão.
-De que situação? -inquiriu, procurando aparentar calma.
-De como nossa relação a afetará e em como a deixar ante a imprensa -explicou tranqüilamente enquanto Anahí servia Christian a xícara de chá. Milagrosamente, suas mãos não deixaram cair a xícara e o prato, embora um tremor percorreu todo seu corpo. Quando Christian pegou seu chá, ela virou o rosto pálido para Alfonso.
-Do que está falando? -sussurrou.
-Você sabe muito bem, querida. Deixarei claro a todos observadores que não preciso que a imprensa me proteja de você, e que mais intrusões em minha vida privada provocarão minha... Ira. Não terá que se preocupar com o perigo de voltar a aparecer em uma maliciosa coluna de jornal dominical; de fato, quando tiver convencido à imprensa a fazer o que eu quero, provavelmente todos brindarão a você.
-Isso não é necessário -respondeu Anahí, baixando as olhos enquanto lhe oferecia uma xícara de café. Estava confusa; não tinha lhe ocorrido que Alfonso pudesse utilizar sua influência para protegê-la. Em vez de sentir-se agradecida, adotou uma atitude de fria reserva. Não queria dever nada a ele nem se ver sob a sua influência. O Jornal se equivocou. Alfonso era a aranha, não ela! Se deixasse, a envolveria nos sedosos filamentos de sua teia até deixá-la indefesa.
-Eu decidirei o que é necessário -retorquiu Alfonso-. Se ontem à noite tivesse me dito por que a aborrecia tanto o maldito fotógrafo, teria impedido que publicassem tanto as fotos como a coluna. Mas deixou seu orgulho se interpor, e teve que suportar isso sem motivo algum. Agora estou a par da situação e agirei como considero adequado.
-Seja razoável, Anahí - Christian falou com suavidade-. Não tem por que ser objeto de fofocas maliciosas; suportou isto durante cinco anos. Já esta na hora de isto acabar.
-Sim, mas... -ela se deteve, pois tinha estado a ponto de dizer: «Mas não quero que acabe graças a ele». Já conhecia o temperamento de Alfonso e não estava segura de querer pô-lo a prova. Respirou fundo e começou de novo: Não vejo nenhuma necessidade de intervir, porque o que aconteceu ontem à noite não voltará a se repetir. Teria que ser estúpida para me colocar de novo em uma situação semelhante. Simplesmente, levarei uma vida o mais discreta possível; não tenho necessidade de freqüentar lugares onde as pessoas me reconheçam.
-Não permitirei tal coisa -disse Alfonso em tom grave-. A partir de agora, estará a meu lado quando sair ou for a alguma festa. As pessoas a conhecerão e saberão como é na realidade. Esse é o único meio seguro para calar os falatórios: permitir que as pessoas a conheçam e descubram como é. É uma mulher simpática.
-Há, muito obrigada! - ironizou Anahí, e Christian sorriu.
-Eu não deveria ter perdido essa reunião. -comentou o advogado, e Alfonso esboçou um sorriso de lobo.
-A primeira não foi tão interessante quanto a segunda - informou a Christian sardônico-. E esta terceira tampouco começou bem. Parece que levarei o dia todo para vencer essa sua teimosia.
-Sim, também acho. -Christian piscou os olhos e depositou a xícara vazia sobre a bandeja-. Preciso ir, pois; tenho trabalho a fazer.
-Me ligue amanhã e resolveremos sobre as ações -disse Alfonso enquanto ficava em pé e lhe oferecia a mão.
Sirenes de alarme dispararam imediatamente na cabeça de Anahí.
-Já resolvemos sobre as ações. -disse com feroz determinação-. Só aceitarei o preço de seu valor na bolsa! Já disso isso, Alfonso, não assinarei os documentos se tentar compra-las por um valor ridiculamente alto!
-Terei que lhe dar uma surra antes que o dia acabe. - respondeu Alfonso de bom humor, embora houvesse firmeza em seus olhos. Christian riu em voz alta, uma coisa totalmente diferente nele, e Anahí olhou-o zangada enquanto Alfonso o acompanhava até a porta. Os dois homens disseram algumas palavras em tom baixo, o que aumentou as suspeitas de Anahí. Depois de Christian ter partido, Alfonso retornou e parou diante dela, com as mãos nos quadris, olhando-a com uma expressão implacável em seu rosto de feições duras.
- Estou falando sério.- falou Anahí, levantando-se para olhá-lo cara a cara e fazer frente ao ardente brilho de seus olhos.
-Eu também -murmurou Alfonso enquanto erguia distraidamente a mão e acariciava o ombro nu dela com um dedo.Um roçar ligeiro e delicado como o de uma mariposa. Anahí ficou sem respiração e permaneceu muito quieta, até que a carícia daquele dedo lhe fez perder o controle e começou a tremer. O dedo se deslocou do ombro até o pescoço, e em seguida até o queixo e a obrigou a levantar a cabeça para olhá-lo.
-Já decidiu se quer navegar comigo? -perguntou ele levando os olhos até os lábios de Anahí.
-Sim... Sim, decidi, e não... Não quero ir. - explicou confusa, e nos lábios de Alfonso se desenhou um sorriso irônico.
-Nesse caso, sugiro que demos um passeio de carro. Preciso fazer alguma coisa para me distrair. Sabe muito bem o que acontecerá se ficarmos aqui o dia todo, Anahí, mas é você quem deve decidir.
-Não o convidei para vir aqui, e muito menos para ficar o dia todo! -informou-o ela indignada, afastando-se dele.
Alfonso baixou o braço e se limitou a observá-la atentamente enquanto o rosto de Anahí enrrubecia.
-Esta com medo de mim. -disse ele com um ligeiro ar de surpresa. Em meio a sua fachada valorosa e desafiante, tinha visto um brilho fugaz de terror em seus olhos, e franziu a testa. - O que é que tanto a assusta em mim, Anahí? Suas experiências com outros homens foram tão horríveis que tem medo de fazer amor?
Ela ficou olhando-o aturdida, incapaz de formular uma resposta. Sim, tinha medo dele, mais medo do que jamais tinha tido de alguém. Era um homem tão incontrolável, tão inquieto... Não, inquieto não. Estabelecia suas próprias normas e possuía uma incrível influência; virtualmente nenhum poder conhecido podia tocá-lo. Anahí já sabia que era emocionalmente vulnerável a ele e que não possuía armas para combatê-lo.
Mas Alfonso aguardava uma resposta; suas feições se endureceram enquanto ela retrocedia involuntariamente.
Anahí engoliu em seco e sussurrou com voz apressada: -Não... Você não compreenderia, Alfonso. Acredita que uma mulher estaria em boas mãos com você, por assim dizer, não é mesmo?
-Eu gosto de pensar que sim -respondeu ele arrastando as palavras-. Mas se não é isso, Anahí, o que é que tanto te assusta em mim? Prometo que não vou te dar uma surra.
-Mesmo?
Assim que o sussurro trêmulo escapou de seus lábios ele avançou, percorreu com duas ágeis passadas, a distância que os separava e a agarrou enquanto ela proferia um grito de alarme e tentava escapar. Alfonso lhe envolveu a cintura com o braço esquerdo e a atraiu com força para si; logo utilizou a mão direita para agarrar uma mecha de seu cabelo avermelhado e puxou firmemente para trás até que Anahí o encarasse.
-Agora -grunhiu ele-, me diga por que tem medo.
-Me sinto mal perto de você! -gritou Anahí; a fúria tinha, em parte, dissipado seu medo instintivo. Começou a lhe dar chutes nos tornozelos e Alfonso deixou escapar uma maldição. Soltou-lhe o cabelo e a tomou nos braços, sentou no sofá e dominou-a enquanto ela se retorcia sobre seu colo. A luta era penosamente desigual; após um momento, ela se rendeu, exausta, apoiando-se sem resistir contra o duro e inflexível braço que sentia detrás das costas.
Alfonso emitiu uma risada.
-Não sei do que tem medo, mas é obvio que não é de lutar comigo. Agora, me diga o que é que a preocupa.
Anahí estava cansada, muito cansada para enfrentá-lo, e, de qualquer modo tinha começado a compreender que lutar contra Alfonso seria inútil. Estava decidido a ter o que queria. Suspirando, apertou o rosto contra seu ombro e inalou o quente aroma masculino; Alfonso estava um pouco suado depois da intensa resistência.
Autor(a): livros adaptados aya
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O que poderia lhe dizer? Que o temia fisicamente porque jamais tinha estado com um homem? Que seu medo era o medo instintivo de uma mulher virgem? Alfonso não acreditaria; preferiria dar crédito aos rumores a respeito dos numerosos amantes que tinha tido. Tampouco podia lhe dizer que o temia emocionalmente, que era muito vulnerável a seu poder, porque en ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 5
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losAsiempre Postado em 18/02/2016 - 22:19:08
Olá leitora nova, e adorando a fic!!
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nandacolucci Postado em 21/10/2015 - 21:38:54
o que foi isso cara kkkk alfonso muito safado ainda bem que ele não fez nada, e esses fotografos metidos aff continuaaaa
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Postado em 11/10/2015 - 08:47:50
continuaaaa aê
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nandacolucci Postado em 07/10/2015 - 23:47:05
que drama da anahi haha e nasceu os cachorrinhos alfonso ajudando continuaaa
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nandacolucci Postado em 07/10/2015 - 07:14:20
1 leitora continuaaaaa