Fanfic: O poder de sedução - AyA | Tema: Rebelde, AyA, Ponny, Anahi, Alfonso
O que poderia lhe dizer? Que o temia fisicamente porque jamais tinha estado com um homem? Que seu medo era o medo instintivo de uma mulher virgem? Alfonso não acreditaria; preferiria dar crédito aos rumores a respeito dos numerosos amantes que tinha tido. Tampouco podia lhe dizer que o temia emocionalmente, que era muito vulnerável a seu poder, porque então ele utilizaria essa informação contra ela.
Então lhe ocorreu uma idéia. O próprio Alfonso a tinha lhe dado de bandeja.Por que não deixar que acreditasse que a tinham tratado tão mal que temia todos os homens? Alfonso parecia muito receptivo a essa possibilidade...
-Prefiro não falar disso -murmurou com o rosto ainda apertado contra seu ombro.
Os braços de Alfonso a apertaram com mais força.
-Tem que falar. -disse energicamente, aproximando os lábios de sua têmpora.- Tem que exteriorizar seus sentimentos, para assim poder analisá-los e compreendê-los.
-Não... Não acho que eu consiga falar. -respondeu ela sem fôlego, pois não podia respirar bem devido à pressão dos braços de Alfonso.- Dê-me tempo, Alfonso.
-Se for preciso farei isso. - disse ele contra seu cabelo. - Não farei mal, a você Anahí, quero que saiba disso. Posso ter muita consideração quando consigo o que quero.
Sim, ele provavelmente dizia a verdade; mas estava interessado em uma simples aventura, enquanto que ela começava a compreender que seu coração se achava aterradoramente vulnerável e que poderia ser dele se ele assim o quisesse. Mas não, Alfonso não queria seu coração. Desejava unicamente seu corpo, não os ternos sentimentos que Anahí podia lhe oferecer.
As mãos dele se moviam inquietas, uma percorria suas costas e seus ombros nus, a outra lhe acariciava a coxa e o quadril. Desejava fazer amor com ela. Anahí notava como seu corpo tremia de desejo.
-Não, Alfonso, por favor. Não posso... -gemeu.
-Eu poderia ensiná-la-murmurou ele-. Não tem idéia de como me deixa. Não sou de pedra!
Mas ele era sim, puro granito. Anahí arqueou seu corpo para escapar.
-Não, Alfonso! Não!
Ele abriu os braços, como quem solta um passarinho, e ela escorregou até o chão, onde permaneceu sentada como uma criança, com a cabeça recostada sobre o sofá.
Ele exalou um intenso suspiro.
-Não fique aí muito tempo -aconselhou-lhe com sua voz rouca e profunda-. Suba e se arrume antes de irmos. Tenho que sair daqui ou não poderei continuar esperando.
Não precisou falar duas vezes. Anahí correu escada acima com pernas trêmulas, escovou o cabelo e se maquiou um pouco. Depois calçou discretos sapatos de salto. O coração batia loucamente em seu peito quando desceu de novo para encontrar-se com Alfonso. Conhecia-o há apenas dois dias, mas ele já exercia um aterrador poder sobre ela. E Anahí nada podia fazer para evitá-lo.
Ao vê-la aproximar-se, ele, levantou-se e a atraiu para si com um braço, depois, sua boca possuiu a dela com um beijo lento, quase preguiçoso. Quando a soltou, estava sorrindo, e Anahí supôs que tinha motivos para sorrir, pois sua resposta ao beijo tinha sido involuntária.
-Fará muito sucesso na sociedade. - predisse Alfonso enquanto a conduzia até a porta-. Todos os homens cairão a seus pés continuar com esse jeito cativante e enrubescendo dessa forma tão deliciosa. Não sei como faz isso, mas não importa, enquanto os resultados continuarem tão encantadores.
-Não posso controlar meu rubor. -disse ela, modesta. Odiava que Alfonso pensasse que era capaz de enrubescer de propósito. - Prefere que seus beijos não tenham nenhum efeito em mim?
Ele baixou os olhos para ela e lhe dirigiu um sorriso capaz de derreter gelo.
-Ao contrário. Se for a excitação que a faz ruborizar, parece-me perfeito. Assim saberei quando está excitada, e a levarei imediatamente para um lugar íntimo.
Anahí deu de ombros com indiferença.
-Antes de me levar para um lugar íntimo para me devorar, quando eu enrubescer se assegure de que não estou colérica, pois a ira provoca em mim a mesma reação.
-Quero que diga o que pode zangá-la. - disse Alfonso, e sua voz se endureceu-. Insisto nisso, Anahí. Não permitirei que voltem a publicar um lixo como o que li esta manhã. Impedirei, mesmo que para isso tenha que amordaçar todos os colunistas sociais de Londres!
Para horror de Anahí, a ameaça parecia real.
Autor(a): livros adaptados aya
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Quando a campanhia tocou, Anahí ficou muito quieta. Alfonso posou a mão em sua cintura e lhe deu um suave apertão, depois a empurrou firmemente para a porta. Ela resistiu de forma involuntária e Alfonso a olhou, com sua boca curvando-se em um sorriso cínico. -Não seja tão medrosa - disse zombeteiro. - Não deixare ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 5
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losAsiempre Postado em 18/02/2016 - 22:19:08
Olá leitora nova, e adorando a fic!!
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nandacolucci Postado em 21/10/2015 - 21:38:54
o que foi isso cara kkkk alfonso muito safado ainda bem que ele não fez nada, e esses fotografos metidos aff continuaaaa
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Postado em 11/10/2015 - 08:47:50
continuaaaa aê
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nandacolucci Postado em 07/10/2015 - 23:47:05
que drama da anahi haha e nasceu os cachorrinhos alfonso ajudando continuaaa
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nandacolucci Postado em 07/10/2015 - 07:14:20
1 leitora continuaaaaa