Fanfic: O poder de sedução - AyA | Tema: Rebelde, AyA, Ponny, Anahi, Alfonso
Quando a campanhia tocou, Anahí ficou muito quieta. Alfonso posou a mão em sua cintura e lhe deu um suave apertão, depois a empurrou firmemente para a porta. Ela resistiu de forma involuntária e Alfonso a olhou, com sua boca curvando-se em um sorriso cínico.
-Não seja tão medrosa - disse zombeteiro. - Não deixarei que “as feras” a devorem, assim por que não relaxa?
Anahí meneou a cabeça, sem fala. Nos poucos dias transcorridos desde que tinha conhecido Alfonso Herrera, este tinha se apropriado de sua vida e a tinha virado do avesso, mudando-a por completo. Essa manhã, Alfonso tinha dado a sua secretária a lista de convidados para a festa que pensava dar em seu apartamento de cobertura a noite, e, naturalmente, todos os que figuravam nesta lista tinham aceito o convite. Quem recusaria um convite de Alfonso Herrera? Essa tarde, as quatro em ponto, Alfonso tinha ligado para ela, sugerindo que usasse um traje de noite e anunciar que iria buscá-la duas horas mais tarde. Ela pensou que iriam jantar fora outra vez e, embora se sentisse receosa, compreendia a futilidade de lutar contra Alfonso. Ele não lhe contou sobre a festa, não lhe disse nada, até chegarem ao apartamento de cobertura.
Ela havia ficado furiosa que ele tivesse feito tudo sem consultá-la antes, e não lhe dirigiu a palavra desde que chegaram ao apartamento de cobertura, coisa que não pareceu incomoda-lo nada. Entretanto, por trás da ira, imperava um sentimento de angústia e desespero. Sabia que, com Alfonso protegendo-a, ninguém se atreveria a mostrar-se abertamente frio ou hostil com ela; mas era tão sensível que, na realidade, não importava que outros ocultassem ou manifestassem às claras sua antipatia. Ela sabia que a antipatia estava existia, e sofria por isso. A presença de Andros, o secretário de Alfonso, não contribuiria precisamente para facilitar as coisas. O secretário dissimulava com cuidado diante de Alfonso, mas mostrava ostensivamente seu desprezo para Anahí quando seu chefe não olhava. Descobriu que Andros era segundo primo de Alfonso; talvez por isso não temesse perder seu posto.
-Está muito pálida -observou Alfonso, e deteve a mão sobre a maçaneta antes de abrir a porta. Inclinou-se e lhe deu um beijo intenso, deixando deliberadamente que sentisse sua língua, e logo se endireitou para abrir a porta, antes que ela pudesse reagir.
Anahí sentiu vontade de lhe dar uma tapa e prometeu a si mesma faze-lo pagar por aquele ato arrogante, mas, no momento, prepararia-se para receber os pequenos grupos de convidados que foram chegando. Olhou Alfonso de soslaio e viu que em seus lábios havia uma pequena mancha de batom, ruborizou-se, sobre tudo quando algumas das mulheres também repararam na mancha e olhavam o batom que ela usava, para comprovar se a cor coincidia.
Alfonso esticou um de seus braços e a apertou contra seu flanco, apresentando-a como «sua querida amiga e sócia, Anahí Portilla». O «querida amiga» fez com que em muitos rostos aparecessem expressões de cumplicidade, e Anahí pensou com fúria, que as pessoas a estavam considerando como amante dele, por tê-la apresentado desta forma. Naturalmente, essa era a intenção de Alfonso, mas ela não iria submeter-se docilmente a seus desejos. Entretanto por ouvirem ele ter dito «sócia» na apresentação, todos os presentes se mostraram muito educados e abandonaram o desdém indisfarçável que Anahí tinha percebido por um momento. «Amante» era uma coisa e «sócia», outra muito distinta. Com apenas esta palavra bem escolhida, Alfonso tinha deixado claro que interpretaria qualquer insulto contra ela como um insulto a sua própria pessoa.
Para surpresa e receio dela, Alfonso a apresentou a uma loira elegantemente vestida que era jornalista. Pela leve pressão dos dedos dele, Anahí soube que se tratava da colunista social que havia escrito o malicioso artigo do jornal dominical. Cumprimentou Amanda Waring com uma atitude controlada que não deixava transparecer nenhuma emoção, embora para isso recorresse a todo seu autodomínio. Amanda Waring a olhou com hostilidade durante uma fração de segundo, antes de adotar um falso sorriso e soltar as formalidades de prache.
Anahí voltou a centrar a atenção em Alfonso quando uma impressionante ruiva deslizou um braço ao redor do pescoço dele e ficou nas pontas dos pés para lhe dar um beijo lento nos lábios. Não foi um beijo comprido nem profundo, mas anunciava a intimidade que existia entre ambos. Anahí ficou rígida ao notar que uma inesperada e desagradável onda de ciúmes a abrasava por dentro. Como aquela mulher se atrevia a tocá-lo? Tremendo, teve que reprimir o impulso de separá-los com um puxão. Mesmo assim, teria sido capaz de fazer uma cena se o próprio Alfonso não tivesse tirado o braço da ruiva do pescoço e dado um passo para trás. Depois dirigiu a Anahí um olhar de desculpa, embora sua intenção tenha ficado arruinada pelo leve brilho de diversão que iluminava seus olhos.
Alfonso tirou deliberadamente o lenço do bolso para limpar o batom claro da ruiva que havia ficado em seus lábios, coisa que não tinha feito quando a tinha beijado antes. Depois tomou a mão de Anahí e disse: -Querida, quero apresentá-la a uma velha amiga, Dulce María. Dulce, esta é Anahí Portilla.
Os olhos castanhos se voltaram para Anahí, embora a expressão que havia neles era de ferocidade. Contudo, os suaves lábios se entreabriram em um sorriso.
-Ah, sim, parece-me que ouvi falar de você -ronronou Dulce.
Anahí notou que, Alfonso ficava repentinamente imóvel, a seu lado, como uma pantera à espreita. Ela apertou a mão dele e respondeu em tom sereno:
-Ouviu falar de mim? Que interessante -logo se voltou para ser apresentada ao acompanhante de Dulce, que até então tinha estado observando a cena cauteloso, como se não desejasse se envolver.
Face à bomba que acabava de soltar Alfonso, ou provavelmente por causa dela, os murmúrios de conversa enchiam o salão. Andros ia de um grupo a outro, assumindo discretamente alguns dos deveres do anfitrião e liberando assim Alfonso de grande parte da tarefa. Durante um momento, Alfonso passou com Anahí entre os grupos de convidados, conversando afavelmente e animando-a a tomar parte nas conversas, enquanto deixava claro, com a possessiva mão que mantinha o tempo todo sobre seu braço ou em suas costas, que Anahí era dele e que contava com seu apoio. Após algum tempo, contudo, deixou-a sozinha, e foi falar de negócios, o que lhe pareceu uma crueldade.
Autor(a): livros adaptados aya
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Por um momento, Anahí se sentiu apreensiva pelo pânico e olhou a seu redor, procurando um lugar afastado onde poderia sentar. Então encontrou o olhar frio e risonho de Andros, e soube que o secretário esperava que fizesse papel ridículo. Fazendo um esforço para dominar seus nervos, obrigou-se a se aproximar de um grupo de mulheres que ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 5
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losAsiempre Postado em 18/02/2016 - 22:19:08
Olá leitora nova, e adorando a fic!!
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nandacolucci Postado em 21/10/2015 - 21:38:54
o que foi isso cara kkkk alfonso muito safado ainda bem que ele não fez nada, e esses fotografos metidos aff continuaaaa
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Postado em 11/10/2015 - 08:47:50
continuaaaa aê
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nandacolucci Postado em 07/10/2015 - 23:47:05
que drama da anahi haha e nasceu os cachorrinhos alfonso ajudando continuaaa
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nandacolucci Postado em 07/10/2015 - 07:14:20
1 leitora continuaaaaa