Fanfic: O poder de sedução - AyA | Tema: Rebelde, AyA, Ponny, Anahi, Alfonso
-Senhorita Waring -disse em tom severo.
Anahí compreendeu imediatamente que Alfonso tinha visto a jornalista entrar no quatro depois dela e tinha ido resgatá-la. Antes de que pudesse dizer algo que ofendesse ainda mais Amanda, Anahí se aproximou dele e falou com calma.
-Alfonso, é verdade que ameaçou, fazer com que despeçam a senhorita Waring se publicar algo sobre mim?
Ele abaixou a cabeça para olhá-la, e seus lábios se torceram em um ricto cínico.
-Sim, é verdade.- admitiu, e depois seu olhar se desviou para Amanda-. Não permitirei que voltem a lhe difamarem.- disse sem alterar-se, embora seu tom soasse mortalmente frio.
-Obrigado, Alfonso, mas sou perfeitamente capaz de cuidar de mim mesma -disse Anahí com certa aspereza.
-Claro, claro que sim -respondeu ele indulgente, como se estivesse falando com uma criança.
Furiosa, ela esticou a mão para a de Alfonso e lhe cravou as unhas.
-Alfonso... não. Não ficarei de braços cruzados vendo como manipula os outros em meu benefício. Não sou uma menina ou uma idiota; sou uma mulher adulta, e não permitirei que me tratem como se fosse tola!
Brilhos de fogo dourado iluminaram os olhos verdes de Alfonso; baixou o olhar para Anahí e lhe cobriu os dedos com a mão livre para impedir que ela continuasse cravando as unhas. Parecia um gesto carinhoso, mas seus dedos se fecharam sobre os dela com dureza.
-Muito bem, querida. -murmurou enquanto aproximava os lábios da mão de Anahí. Depois de lhe depositar um suave beijo nos dedos, ergueu a arrogante cabeça de cabelos escuros e olhou para Amanda.
-Senhorita Waring, não me incomodará que diga em sua coluna que a encantadora Anahí Portilla atuou como anfitriã de minha festa, mas não tolerarei mais que a chame de Viúva Negra nem que se refira à situação financeira da senhora Portilla. Para sua informação, acabamos de fechar um acordo muito favorável para a senhora Portilla, de modo que ela não precisa nem precisará nunca do apoio econômico de outras pessoas.
Amanda Waring não era uma mulher que se deixasse intimidar com facilidade. Ergueu o queixo e disse:
-Posso publicar isso que disse?
Alfonso sorriu.
-Dentro do razoável -disse, e lhe devolveu o sorriso.
-Obrigado, senhor Herrera. Senhora Portilla.- acrescentou após um momento virando-se para Anahí.
Amanda saiu do quarto, Alfonso olhou para Anahí, com aquele brilho dourado ainda refulgindo em seus olhos.
-É uma mulher teimosa. -disse arrastando as palavras perigosamente. - Sabe que agora terá que pagar pelo fez?
Anahí não se deixou assustar.
-Você mereceu isso, por ter agido como um valentão -disse com calma.
-E você merece tudo o que vai passar, por ser uma mulher tão provocadora -respondeu Alfonso, atraindo-a com facilidade para seus braços. Ela tratou de soltar-se, mas se viu impotente contra sua enorme força.
-Solte-me -disse sem fôlego, contorcendo-se para escapar dele.
-Por que? -murmurou Alfonso, abaixando a cabeça para apertar seus ardentes lábios contra o ombro dela. - Está em meu quarto, e bastaria um leve puxão para tirar seu vestido. Anahí, certamente sabia que esse vestido faria ferver o sangue de um santo de pedra, e eu jamais disse que sou feito de pedra.
Anahí teria feito graça da frase se o roçar da boca de Alfonso sobre sua pele não estivesse provocando ondas de prazer em suas veias, alegrava-se que ele gostasse do vestido. Sim, era provocador; ela sabia e o tinha posto deliberadamente, igual a uma mariposa, brincava com as chamas que acabariam lhe abrasando as asas. Era um vestido delicadíssimo, de gaze cor verde mar e esmeralda, que dançava ao redor de seu miúdo corpo formando ondas, e o corpo do vestido, que era tomara-que-caia ficava preso a seu corpo graças ao delicado franzido acima dos seios.
Alfonso tinha razão, bastaria um simples puxão para tirá-lo. embora ela, certamente, não tinha planejado ficar a sós com ele em seu dormitório. Ao ver que abaixava a cabeça de novo, retirou a boca bem a tempo.
-Alfonso, chega! Tem que atender seus convidados. Não pode se retirar como se não houvesse ninguém!
-Sim que posso -replicou ele, lhe agarrando o queixo com sua mão forte obrigando-a a virar a boca para a sua. Antes que Anahí pudesse voltar a protestar, abriu os lábios em cima dos dela, enchendo-a com seu fôlego quente. Sua língua avançou, induzindo-a a responder e, ela esqueceu seus protestos e ficou nas pontas dos pés para apertar-se contra corpo de Alfonso e lhe oferecer por completo a doçura de sua boca. Ele a aceitou sem duvidar, seus beijos foram tornando-se mais profundos e ferozes enquanto a saboreava ansiosamente. Arquejou contra a boca de Anahí e começou a deslizar suas mão pelas costas masculinas. Só quando os fortes dedos dele se fecharam sobre um de seus seios, Anahí compreendeu quais eram suas intenções, e de novo o medo extinguiu o fogo de seu próprio desejo. Estremeceu e começou a contorcer-se para escapar de seu abraço; Alfonso a apertou com força, exercendo uma dolorosa pressão e fazendo com que seu delicado corpo se arqueasse contra ele enquanto a devorava com a boca.
Anahí ficou rígida e gritou com voz rouca: -Não, por favor!
Alfonso amaldiçoou em grego e voltou a capturá-la entre seus braços quando ela tentou escapar; não obstante, em lugar de continuá-la a carícia à força, simplesmente a apertou contra si um momento, de maneira que Anahí pôde sentir o ensurdecedor palpitar de seu coração.
-Não a forçarei. - disse Alfonso, beijando-a na têmpora com suavidade.- Teve experiências ruins e posso compreender seu medo. Mas quero que entenda, Anahí, que quando estiver comigo não ficará insatisfeita. Pode confiar em mim, querida.
Ela negou fracamente com a cabeça.
-Não, não você não entende. -murmurou-. Alfonso, eu... -ia dizer que nunca tinha feito amor, que era o medo do desconhecido o que a acovardava, mas ele pôs um dedo sobre seus lábios.
-Não quero saber. – grunhiu - Não quero que me diga como foi com outros homens. Pensei que poderia suportar, mas não posso. Sinto muito ciúme; não quero ouvi-la falar nunca de outro homem.
Anahí meneou a cabeça.
-OH, Alfonso, não seja tão bobo! Deixe-me falar...
-Não -interrompeu-a ele, agarrando-a pelos ombros e sacudindo-a com força.
Enfurecida, Anahí escapou dele e jogou a cabeça para trás -Está bem. - disse com aspereza. - Se quer fazer como os avestruzes, tudo bem: enterre a cabeça no chão. Não me importa.
Alfonso a olhou com irritação um momento; logo, seus ombros relaxaram e seus lábios se curvaram em uma gargalhada.
-Sim, não se importa. -informou-a em tom malicioso - Simplesmente, ainda não admite. Vejo que terei que acabar com sua teimosia como acabarei com seu medo. Algumas noites de sexo a transformarão o animal selvagem que é agora, em uma carinhosa e dócil gata.
Anahí se esquivou para dirigir-se a porta com a cabeça erguida. Antes de sair, porem, virou-se e disse:
-Não é só um tolo, Alfonso. É um estúpido arrogante.
Ouviu a suave risada dele a suas costas, enquanto retornava à festa, e reparou nos olhares de cumplicidade de várias pessoas. Dulce parecia furiosa; voltou-lhe as costas, zangada. Suspirando, Anahí se perguntou se Alfonso convidaria, Dulce a muitas de suas festas. Esperava que não, embora tinha a sensação de que suas esperanças não se cumpririam.
Autor(a): livros adaptados aya
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A partir daquela noite, Alfonso tomou por completo as rédeas da vida de Anahí. Quase todas as noites a levava a alguma festa ou reunião, ou para jantar nos restaurantes mais elegantes e exclusivos. Quase não tinha tempo livre para ficar com Maite, embora esta, que era uma moça prática, alegrava-se de que sua amiga saísse ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 5
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losAsiempre Postado em 18/02/2016 - 22:19:08
Olá leitora nova, e adorando a fic!!
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nandacolucci Postado em 21/10/2015 - 21:38:54
o que foi isso cara kkkk alfonso muito safado ainda bem que ele não fez nada, e esses fotografos metidos aff continuaaaa
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Postado em 11/10/2015 - 08:47:50
continuaaaa aê
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nandacolucci Postado em 07/10/2015 - 23:47:05
que drama da anahi haha e nasceu os cachorrinhos alfonso ajudando continuaaa
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nandacolucci Postado em 07/10/2015 - 07:14:20
1 leitora continuaaaaa