Fanfics Brasil - Capítulo 17 O poder de sedução - AyA

Fanfic: O poder de sedução - AyA | Tema: Rebelde, AyA, Ponny, Anahi, Alfonso


Capítulo: Capítulo 17

334 visualizações Denunciar


A partir daquela noite, Alfonso tomou por completo as rédeas da vida de Anahí. Quase todas as noites a levava a alguma festa ou reunião, ou para jantar nos restaurantes mais elegantes e exclusivos. Quase não tinha tempo livre para ficar com  Maite, embora esta, que era uma moça prática, alegrava-se de que sua amiga saísse mais e de que a imprensa não publicasse artigos maliciosos sobre ela. Amanda Waring mencionava freqüentemente o nome de Anahí junto ao de Alfonso, e inclusive chegou a insinuar que a prolongada estadia do grego em Londres se devia inteiramente aos encantos da senhora Portilla, mas sem fazer nenhuma alusão à Viúva Negra ou à reputação de Anahí.


Mesmo Christian estava encantado que Alfonso tivesse tomado as rédeas. Sentia como se um amigo de toda confiança a tivesse abandonado e a tivesse jogado na jaula do leão. Christian compreendia realmente o que Alfonso queria dela? Certamente que sim; afinal, todos os homens eram iguais. Não obstante, parecia que Christian delegava cada vez mais a Alfonso detalhes concernentes os assuntos de Anahí; e, embora ela sabia que Alfonso era virtualmente um gênio das finanças, não via com agrado àquela intrusão em sua vida.


Sofreu uma amarga decepção, embora não tenha se surpreendido, quando, pouco depois de Alfonso ter tomado em suas mãos  seus assuntos, Christian lhe entregou alguns documentos para que os assinasse, lhe dizendo que se tratava de questões de pouca importância. Anahí sempre havia confiado nele sem reservas, mas dessa vez seu instinto a levou a ler cuidadosamente os documentos enquanto Christian a observava nervoso. Com efeito, a maioria deles se referiam a assuntos pouco importantes, mas no meio dos papeis, Anahí encontrou o documento da venda das ações do ConTech. Venderam a um preço absurdamente alto, não pelo preço da bolsa, como ela tinha exigido.


Com calma, Anahí retirou o documento e o pôs à parte.


- Não  assinarei este. - disse a Christian tranquilamente.


Ele não teve que perguntar a que documento se referia. Dirigiu-lhe um sorriso malicioso.


-Esperava que não percebesse. - confessou - Anahí, não lute contra ele. Ele quer que receba esse dinheiro; aceite-o.


-Não estou a venda. -afirmou ela, erguendo a cabeça para olhá-lo diretamente-. E isso é o que esta tentando fazer, me comprar. Ele o iludiu quanto aos propósitos dele, não é?


Christian baixou os olhos para as pontas de seus impecáveis sapatos.


-Não, não me iludiu.  -murmurou-. O que pode ser triste ou não. A realidade sem adornos tem poucos atrativos. Entretanto, sendo como sou, uma pessoa realista, sei que não deve ficar contra Herrera neste assunto. Assine os documentos, querida, e não desperte o tigre que está dormido.


-Não está dormido -respondeu ela - Está à espreita -depois meneou a cabeça com decisão-. Não, não assinarei os documentos. Antes de ele pensar que me comprou, prefiro não vender as ações. Ou vende-las a terceiros. Pelo preço do valor da bolsa.


-Não faça isso. - advertiu Christian. - Ele não quer que essas ações passem para  outras mãos.


-Então, terá que pagar o preço da bolsa. -Anahí sorriu, com um brilho de satisfação em seus olhos azuis. Por uma vez, pensou, tinha vantagem sobre Alfonso. Como não havia pensado nisso antes? Ameaçá-lo de vender as ações a terceiros?


Christian partiu com o documento sem assinar; Anahí sabia que informaria isso a Alfonso imediatamente. Tinha combinado com Alfonso ir a um jantar com seus associados, e Anahí brincou com a idéia de ir  para a cidade e deixá-lo esperando, em vez de discutir com ele, mas isso seria uma criancice e, provavelmente, só serviria para adiar o inevitável.


A contra gosto, tomou banho e se vestiu, escolhendo com cuidado um vestido que tampasse seu corpo o máximo possível. Sabia que a aparência civilizada de Alfonso tinha um limite. Não obstante, inclusive o vestido mais modesto que encontrou era provocador a sua maneira. A sóbria austeridade da malha negra fazia um contraste perfeito com o pálido tom rosado de sua pele. Enquanto se via refletida no espelho, pensou com cínica amargura no apelido de Viúva Negra e se perguntou se alguém se lembraria dele.


Como Anahí temia, Alfonso chegou meia hora antes do previsto, talvez com a esperança de surpreendê-la enquanto estava se vestindo e estivesse  vulnerável. Quando lhe abriu a porta, ele entrou e a olhou com uma expressão tão sombria em seus olhos verdes, que ela se sobressaltou, mesmo tendo esperado vê-lo zangado.


Alfonso fechou a porta com força e a agarrou pela cabeça e a atraiu para si, fazendo com que se sentisse pequena  com seu tamanho e força.


-Por quê? -murmurou ele brandamente, com a cabeça tão inclinada sobre Anahí que esta podia sentir no rosto o ar quente de sua respiração.


Sabia que não era prudente resistir a ele. Isso só aumentaria sua ira. De modo que se obrigou a manter-se quieta contra seu corpo e respondeu sem se alterar:


-Já disse quais eram minhas condições, e não mudei de opinião. Tenho meu orgulho, Alfonso. Não estou a venda.


Os olhos verdes dele a olharam com fúria.


-Não estou querendo comprá-la. -rugiu, e passou as mãos por suas costas com uma carícia contrária à ira que Anahí percebia nele. Alfonso fechou seus braços ao redor dela, apertando-a contra seu corpo, e abaixou ainda mais a cabeça para depositar uma série de rápidos e suaves beijos em seus lábios - Só quero protege-la, lhe oferecer segurança para que não tenha que vender seu corpo nunca mais, nem casando com um ancião.


Imediatamente, Anahí ficou rígida entre seus braços e lhe dirigiu um olhar que expelia fogo.


-Nunca confie em um grego que lhe de presentes. -respondeu asperamente-. Quer é se assegurar de ser o único comprador!


Os braços de Alfonso a apertaram até que deixa-la sem ar. Ela empurrou seus ombros, em protesto.


-Jamais tive que comprar uma mulher -murmurou com os dentes apertados-. Nem vou comprar você! Quando fizermos amor, não será porque eu pago, mas sim porque me desejará tanto quanto eu a desejo.


Ela afastou a cabeça desesperadamente para fugir de sua boca.


Está me sufocando!


A pressão dos braços de Alfonso diminuiu e ela respirou com dificuldade, recostando a cabeça sobre seu peito. Como faze-lo entender seu ponto de vista? Seria tão difícil assim?


Após alguns instantes, Alfonso separou  Anahí de si e tirou um papel dobrado do bolso interno de sua jaqueta. Depois de desdobrá-lo, depositou-o em cima da mesa do vestíbulo e tirou uma caneta.


-Assim. -ordenou brandamente.


Anahí colocou as mãos atrás das costas, num característico gesto de negativa.


-Só se for pelo preço da bolsa. -insistiu, sustentando o olhar de Alfonso com calma-. Se você não as quiser, estou certa de que haverá outros compradores que apreciarão muito adquiri-las pelo preço real.


Alfonso se endireitou.


-Não tenho dúvida. -conveio, sem abandonar seu tom de voz suave e sereno-. Mas acabará lamentando logo se não vende-las para mim. Por que é  tão obstinada em questão a dinheiro? O preço que vender as ações não influenciará em nada nossa relação. Isso já está decidido.


-Ah, é? -exclamou Anahí, apertando os punhos com fúria ante sua arrogância-. Por que não me deixa em paz? Não desejo nada seu, nem seu dinheiro nem sua ajuda. E, certamente, não desejo você!


-Não minta para si mesma. -disse ele endurecendo a voz enquanto avançava para ela com largas passadas e a rodeava com seus braços para aperta-la contra si.


Anahí virou a cabeça para Alfonso para lhe dizer que não estava mentindo; era a oportunidade que ele precisava: abaixou a cabeça de cabelos negros e apertou a boca contra a dela. Não foi um beijo brusco, acariciou-lhe os lábios com um roçar sedutor,  convidando-a a responder, aniquilando suas defesas, deixando-a sem respiração e fraca entre seus braços. Anahí fechou os olhos e entreabriu impotentemente os lábios para receber a língua dele. Deixou que a beijasse tão profundamente como desejava, até que se encostou, sem forças, contra seu corpo. A ternura de Alfonso era ainda mais perigosa que sua cólera, porque a resposta de Anahí a suas carícias ia tornando-se cada vez mais apaixonada à medida que ia se acostumando a ele e percebia que sua rendição era iminente. Ele não era um principiante no que se referia às mulheres e sabia, tão bem como a própria Anahí, que a excitação que provocava nela era cada vez mais forte.


-Não minta para mim. -murmurou contra seus lábios-. Você me deseja e ambos sabemos. Farei com que admita.- sua boca desceu novamente para cobrir a dela, possuindo-a por completo, moldando seus lábios aos dela em seu desejo. Começou a  tocar seus seios para estabelecer deliberadamente seu domínio sobre ela, e arrastou com suavidade a ponta dos dedos sobre a curva de cada um deixando atrás de si uma esteira de ardente calor.


Anahí emitiu um gemido rouco de protesto, que foi calado pelos lábios dele. Ofegou ante seu ataque, esforçando-se desesperadamente por respirar, e encheu a dela boca com seu hálito quente.


Alfonso deslizou uma ousada mão sob o vestido dela e cobriu a redonda curva de seu seio com a mão. Ao sentir a carícia íntima, ela percebeu que se afogava na sensual necessidade que ele lhe provocava, e se rendeu com um gemido, entrelaçando os braços ao redor de seu pescoço.


Com um movimento rápido, Alfonso se inclinou para tomá-la nos braços e a levou até a sala; uma vez ali, deitou-a no sofá e se posicionou a seu lado, sem deixar de lhe dar os embriagadores beijos que a mantinham sob seu sensual domínio. Ela se movia inquieta, com as mãos sobre o cabelo dele, tratando de aproximar mais dele, atormentada por uma necessidade e um vazio que não compreendia, mas que, ao mesmo tempo, não podia ignorar.


Um brilho de triunfo cintilou nos olhos de Alfonso enquanto trocava de posição para cobri-la com seu corpo; Anahí abriu brevemente os olhos para ver a expressão de seu semblante, embora quando pôde vê-lo através da neblina de desejo que turvava seus sentidos, nada lhe importava mais, se Alfonso continuasse beijando-a daquele modo...


Ele explorava com os dedos seus seios, a pele de cetim, tinha atormentado os suaves mamilos até que estes ficaram turgidos, como prova do efeito que suas carícias estavam exercendo nela. Deslizando-se para baixo, Alfonso provou aqueles deliciosos seios com os lábios e com a língua, abrasando-a com o calor de sua boca. Anahí retirou as mãos da cabeça dele e as deslocou até seus ombros, enterrando os dedos nos músculos que se flexionavam com cada movimento.


Um fogo dourado se propagou em seu interior, derretendo-a por dentro, dissolvendo-a, e Anahí se deixou arrastar para sua própria destruição. Desejava saber mais, desejava mais dele, e acreditou que morreria por causa do prazer que Alfonso lhe estava proporcionando.


Ele abandonou seus seios e ergueu a cabeça de novo para beijá-la na boca, deixando que Anahí sentisse a pressão de todo seu corpo, e a força de sua excitação.


-Deixe-me ficar esta noite. -sussurrou-lhe no ouvido-. Você me deseja, tanto quanto eu a desejo e preciso de você. Não tenha medo, querida. Terei muito cuidado; deixe-me ficar. -repetiu; apesar da voz suave, aquelas palavras não eram uma súplica, mas uma ordem.


Anahí estremeceu e fechou os olhos com força, sentindo o sangue ferver nas veias por causa da frustração. Desejava-o, sim; reconhecia. Mas Alfonso havia pensado coisas terríveis sobre ela, e isso não podia perdoar. Quando o ouviu, começou a voltar a si e lembrou por que não desejava fazer amor com ele, virou a cabeça para fugir de seus beijos.


Se fizessem amor, ele saberia, assim que a possuísse, que suas acusações tinham sido errôneas; no entanto se, se entregasse a ele nessas circunstâncias, se rebaixaria e se converteria no tipo de mulher que ele pensava que era, e seus princípios, eram muito elevados para permitir isso. Alfonso não lhe oferecia nada, alem de satisfação física e benefícios materiais, enquanto que ela lhe oferecia um coração que tinha sido maltratado e que era muito sensível à dor. Alfonso não desejava seu amor; ela, entretanto, sabia que o amava, contra toda a lógica e contra todo senso de sobrevivência.


Ele a sacudiu brandamente para obriga-la a abrir os olhos, e repetiu com voz rouca:


-Me deixará ficar esta noite, querida? Deixará que mostre quão doces serão as coisas entre nós?


-Não. – ela obrigou-se a responder, com a voz enrouquecida pelo esforço que estava fazendo. Como reagiria Alfonso a uma negativa em um momento assim? Tinha um gênio muito violento; ficaria furioso? Anahí ergueu os olhos para olha-lo, de modo que ele pôde apreciar claramente seu medo, embora não soubesse a causa-. Não, Alfonso. Ainda... Não. Ainda não me sinto preparada. Por favor.


Ele respirou fundo para dominar sua frustração e ela sentiu intenso alívio ao perceber que não se zangou. Bruscamente, ele apertou a cabeça de Anahí contra seu ombro e acariciou-lhe o cabelo; ela inalou o aroma quente e masculino de sua pele enquanto se deixava confortar.


-Não tenha medo. -insistiu Alfonso em tom baixo. - Confie em mim. Não poderei esperar muito mais. Não a machucarei, Anahí. Deixe mostrá-la o que sente uma mulher quando é minha.


Mas isso ela já sabia, pensou Anahí com desespero. A masculinidade de Alfonso a atraía irresistivelmente, era o que a razão lhe dizia. Faria amor de forma doce e feroz, abrasando-a até privá-la de todo controle, deixando-a completamente carente ante seu implacável domínio. E depois, quando tivesse terminado, quando estivesse atraído por outro desafio, e ele a deixasse, ela ficaria reduzida a cinzas. 


Mas como poderia continuar resistindo a ele, quando a cada dia mais o desejava? 


 



Compartilhe este capítulo:

Autor(a): livros adaptados aya

Este autor(a) escreve mais 4 Fanfics, você gostaria de conhecê-las?

+ Fanfics do autor(a)
- Links Patrocinados -
Prévia do próximo capítulo

Os saltos de Anahí repicaram sobre o chão de mármore enquanto entrava no edifício da HerreraTech; esforçou-se por dominar seu gênio até que estivesse a sós com Alfonso, mas o decidido repicar de seus saltos delatava sua fúria, de modo que tratou de diminuir o passo. A tensão de seus suaves lábios n&a ...


  |  

Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 5



Para comentar, você deve estar logado no site.

  • losAsiempre Postado em 18/02/2016 - 22:19:08

    Olá leitora nova, e adorando a fic!!

  • nandacolucci Postado em 21/10/2015 - 21:38:54

    o que foi isso cara kkkk alfonso muito safado ainda bem que ele não fez nada, e esses fotografos metidos aff continuaaaa

  • Postado em 11/10/2015 - 08:47:50

    continuaaaa aê

  • nandacolucci Postado em 07/10/2015 - 23:47:05

    que drama da anahi haha e nasceu os cachorrinhos alfonso ajudando continuaaa

  • nandacolucci Postado em 07/10/2015 - 07:14:20

    1 leitora continuaaaaa


ATENÇÃO

O ERRO DE NÃO ENVIAR EMAIL NA CONFIRMAÇÃO DO CADASTRO FOI SOLUCIONADO. QUEM NÃO RECEBEU O EMAIL, BASTA SOLICITAR NOVA SENHA NA ÁREA DE LOGIN.


- Links Patrocinados -

Nossas redes sociais