Fanfics Brasil - Capítulo 18 O poder de sedução - AyA

Fanfic: O poder de sedução - AyA | Tema: Rebelde, AyA, Ponny, Anahi, Alfonso


Capítulo: Capítulo 18

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Os saltos de Anahí repicaram sobre o chão de mármore enquanto entrava no edifício da HerreraTech; esforçou-se por dominar seu gênio até que estivesse a sós com Alfonso, mas o decidido repicar de seus saltos delatava sua fúria, de modo que tratou de diminuir o passo. A tensão de seus suaves lábios não pressagiava nada bom. Alfonso ia se ver com ela!


-Boa tarde, senhora Portilla -saudou a recepcionista com um sorriso cordial, e Anahí lhe devolveu a saudação automaticamente. Em poucas semanas, Alfonso havia revirado seu mundo do avesso; todos os empregados e diretores da HerreraTech a tratavam com a maior cortesia. Mas reconhecer a enorme influencia de Alfonso não fazia com que abrandasse sua raiva contra ele; ao contrário, o que desejava era estrangulá-lo!


Ao sair do elevador, viu que uma figura conhecida saía do escritório de Alfonso; Anahí elevou o queixo conforme se aproximava de Dulce María. Dulce se deteve para esperá-la e Anahí não teve opção de cumprimenta-la educadamente.


-Alfonso está ocupado esta tarde! -ronronou Dulce; seus olhos a observavam atentamente, em busca de um olhar de ciúmes.


-É mesmo? Ele está muito ocupado? -disse Anahí com calma-. Não importa, ele me receberá de qualquer forma.


-Estou certa que sim. Mas é melhor aguardar uns minutos. -aconselhou Dulce com um tom adocicado que fez com que Anahí tivesse vontade de esbofeteá-la. Preferia a aberta hostilidade de Dulce a seu veneno.- De-lhe um pouco de tempo para acalmar-se. Você o conhece. - logo se afastou pelo corredor, meneando os quadris com exagero. Certamente os homens achavam Dulce irresistível, pensou Anahí com fúria; prometeu-se a si mesma que Alfonso Herrera veria como uma tempestade explodir sobre sua arrogante cabeça se não tivesse cuidado.


Anahí abriu a porta de repente e Andros levantou o olhar da mesa que jamais abandonava. Como sempre que  a via, seus olhos manifestaram um frio desprezo.


-Sra. Portilla, não creio que o Sr. Herrera a esteja esperando.


-Não, não está me esperando. - confirmou Anahí-. Faça o favor de lhe dizer que estou aqui.


A contra gosto, Andros fez o que lhe pedia; logo que devolveu o fone ao gancho, Alfonso abriu a porta e sorriu para Anahí.


-Olá, querida. Que agradável surpresa; não esperava te ver até mais tarde. Decidiu assinar os documentos?


Aquela referência à compra das ações só serviu para atiçar ainda mais sua ira; não obstante, Anahí se dominou até que entrou no escritório e ele tivesse fechado a porta detrás de si. Pelo canto do olho, viu que ele se aproximava dela com o evidente propósito de e estreitá-la em seus braços, então se afastou rapidamente de seu alcance.


-Não, não decidi assinar. - anunciou Anahí com aspereza.- Só vim para que  me explique isto. Procurou em sua bolsa e tirou alguns documentos, fixos com um clipe em um envelope amassado. Os pôs diante dele que franziu o cenho.


-O que é isto? - perguntou Alfonso, observando que seus olhos verdes estavam escurecidos pela fúria.


-Diga-me você. -repôs ela-. Acredito que seja o responsável.


Alfonso retirou o clipe e examinou rapidamente os documentos, revisando-os um por um. Não demorou mais de um minuto; depois voltou a prendê-los com o clipe.


-Algo errado?  Parece tudo em ordem.


-Não tenho duvida de que, legalmente, esteja tudo em ordem. -replicou Anahí com impaciência-. Esse não é o problema, e você sabe muito bem.


-Então me diga, qual é o problema exatamente? -inquiriu ele, estreitando os olhos para ocultar sua expressão, ela, entretanto, sabia que a estava observando e que via cada detalhe de seu semblante. Contudo, ela também dissimulou sua expressão.


Alfonso se sentou de lado em um canto da mesa com o corpo relaxado.


-Não entendo por que está tão zangada. -disse com calma-. Diga-me exatamente o que é que você não gosta no acordo. Ainda não está assinado; podemos mudá-lo. Não queria que tivesse recebido sua cópia por correio. -acrescentou pensativo-. Suponho que meu advogado antecipou-se a meus desejos. Vou ter que falar com ele.


-Seu advogado não me interessa. E a forma que recebi este lixo é o de menos, porque não vou assiná-lo! - vociferou ela, corada pela ira-. É o homem mais arrogante que conheci em minha vida, e odeio você!


O brilho de diversão que tinha iluminado os olhos de Alfonso se desvaneceu de repente quando ela deu meia volta e pôs-se a andar para a porta, muito furiosa até para gritar, ele desceu da mesa e a deteve antes que tivesse dado três passos. Quando lhe agarrou o braço, Anahí avançou contra ele com a mão livre. Alfonso elevou os braços para deter o golpe; depois lhe capturou também aquele braço com destreza e a atraiu para si.


-Me solte!- Ela gritou tão furiosa que não lhe importava que Andros a ouvisse. Contorceu-se e lutou contra a férrea barreira de seus braços com a intenção de soltar-se; após alguns instantes, até o vigor de sua ira acabou esgotando-se. Quando, finalmente, estremeceu e apoiou a cabeça no ombro dele, ele a segurou em braços com facilidade, rodeou a mesa e se sentou na cadeira com ela no colo. Ela se sentia fraco, esgotada pelo ataque de ira e a disputa com Alfonso, de modo que se limitou a se recostar sobre seu peito. Sentiu na face os batimentos potentes e regulares de seu coração, e percebeu que sua respiração nem sequer se acelerou. Simplesmente a tinha sujeitado até que ela tinha ficado sem forças.


Alfonso esticou a mão para o telefone e clicou em um único número; depois falou brandamente.


-Não me passe nenhuma chamada, Andros. Não quero que me incomode sob nenhum pretexto. – devolveu o fone ao gancho e rodeou  Anahí com os braços para apertá-la contra si-. Querida. - sussurrou contra seu cabelo -, não tem por que se irritar tanto. Não passa de um simples documento...


-Simples, nada! -interrompeu-o ela violentamente-. Tenta me tratar como se eu fosse uma mulher qualquer, mas não tolerarei isso! Se isso for o que pensa de mim, não quero voltar a vê-lo nunca mais.


-Não a considero uma qualquer. - tranqüilizou-a Alfonso.- Não esta pensando com clareza; esta achando que lhe ofereci dinheiro para que se deite comigo, mas não era essa minha intenção.


-OH, não, claro que não -ironixou ela com voz amarga. Lutou para se erguer e se afastar do calor intimo de seu corpo, mas seus fortes braços se apertaram e lhe impediram de mover-se. Nos olhos dela brilharam as lágrimas conforme se rendia e se relaxava sobre o colo de Alfonso, derrotada.


-Não, não era minha intenção -insistiu ele-. Simplesmente desejo cuidar de você, por isso a conta bancária e a casa. Sei que a casa em que vive agora é de sua propriedade, mas deve admitir que o bairro não é o melhor.


-Não, não é, mas gosto muito de morar lá! Nunca pedi nada a você nem vou pedir. Não quero seu dinheiro, e me insulta pedindo que eu assine um documento no qual juro que jamais apresentarei nenhuma exigência sobre suas propriedades, por ter sido sua amante.


-Eu seria extremamente tolo se não fizesse os documentos necessários para assegurar minhas propriedades. -assinalou Alfonso-. Não acredito que fosse capaz de me processar para  exigir apoio econômico, querida. Mas há outras pessoas em que devo pensar e tenho responsabilidades. Muita gente depende de mim para viver, minha família e meus empregados, e não posso fazer nada que ponha em perigo seu bem-estar no futuro.


-Todas suas amantes devem assinar uma renúncia a qualquer reclamação posterior? -inquiriu Anahí, enxugando a ultima lágrima que brilhava em seus olhos.- Trata-se de um documento padrão? No qual só terá que alterar os nomes e a data? Quantas mulheres vivem em casas ou apartamentos que tão generosamente lhes proporciona?


-Nenhuma! -respondeu Alfonso bruscamente-. Não estou pedindo muito. Pensou que eu seria seu amante sem me proteger contra possíveis reclamações? Por isso está tão zangada, porque me assegurei que não possa reclamar mais dinheiro do que eu deseje dar voluntariamente?



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Autor(a): livros adaptados aya

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Alfonso tinha cometido o engano de lhe soltar o braço, e Anahí se virou furiosamente para ele e lhe deu um tapa na cara com tanta força que a palma da mão ardeu. Pôs-se a chorar e engoliu em seco para tentar reprimir as lágrimas que corriam por suas faces, em um novo intento de escapar, começou a lutar contra Alfonso. Os result ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 5



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  • losAsiempre Postado em 18/02/2016 - 22:19:08

    Olá leitora nova, e adorando a fic!!

  • nandacolucci Postado em 21/10/2015 - 21:38:54

    o que foi isso cara kkkk alfonso muito safado ainda bem que ele não fez nada, e esses fotografos metidos aff continuaaaa

  • Postado em 11/10/2015 - 08:47:50

    continuaaaa aê

  • nandacolucci Postado em 07/10/2015 - 23:47:05

    que drama da anahi haha e nasceu os cachorrinhos alfonso ajudando continuaaa

  • nandacolucci Postado em 07/10/2015 - 07:14:20

    1 leitora continuaaaaa


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