Fanfics Brasil - Capítulo 20 O poder de sedução - AyA

Fanfic: O poder de sedução - AyA | Tema: Rebelde, AyA, Ponny, Anahi, Alfonso


Capítulo: Capítulo 20

745 visualizações Denunciar


Pela canto do olho, viu que Alfonso avançava para ela com sombria determinação. Virou-se para a esquerda e começou a falar com o casal que encontrou, admirada pela naturalidade com que sua voz saía. Então, antes que pudesse se afastar, uma mão forte se fechou sobre seu ombro e Alfonso disse com calma:


-Anahí, querida, estive procurando-a por toda a sala. Olá, Glenna. Tudo bem, Clark? Como estão os meninos?


Com seu sorriso encantador, fez Glenna soltar uma risadinha e falasse dos meninos, aos quais ele parecia conhecer pessoalmente.


Enquanto falavam, segurou com firmeza o braço de Anahí o tempo todo e, quando ela tentou se soltar, os dedos dele aumentaram a pressão até que ela quase gemesse de dor.


-Esta machucando meu braço. -Anahí disse friamente, enquanto se moviam entre os grupos de convidados que conversavam e riam.


-Cale-se.-ordenou ele entredentes.- Até que estejamos sozinhos. Acredito que o estúdio esteja vazio; iremos para lá.


Enquanto Alfonso a arrastava, literalmente, Anahí viu a cara de Dulce antes de sair do ambiente, e a expressão de triunfo que havia em seu rosto lhe produziu um calafrio.


O orgulho a impulsionou a endireitar as costas; quando Alfonso fechou a porta do estúdio e guardou a chave no bolso da calça, Anahí se virou para encara-lo de frente. Ergueu o queixo e lhe dirigiu um olhar altivo.


-E então? -perguntou-. Para que me arrastou até aqui?


Ele permaneceu imóvel, observando-a, com uma expressão severa em seus olhos negros e a boca comprimida em uma linha fina que, em qualquer outra ocasião, a teria intimidado, mas que, curiosamente não a amedrontou absolutamente. Alfonso tinha posto as mãos nos bolsos da calça, como se duvidasse de sua capacidade de refrear seu gênio;, entretanto após um momento, tirou-as, e seus olhos flamejaram.


-Jamais deixará de me surpreender como consegue parecer uma rainha, simplesmente erguendo o queixo.


Não se notou nenhuma reação no semblante dela.


- Me arrastou até aqui só para me dizer isso? -inquiriu com frieza.


-Sabe muito bem que não. -por um momento, ele demonstrou incômodo e um leve rubor tingiu seu rosto.- Anahí, o que viu... Não era sério.


-A verdade é que não me importo.- ela respondeu com desdém-, porque nossa relação também não é séria. Não tem por que me dar explicações, Alfonso; não tenho nenhum direito sobre você. Viva suas pequenas aventuras como quiser; não me importa.


O corpo dele estremeceu ante a força daquelas palavras; o rubor de seu rosto foi substituído por uma repentina e tensa palidez. Seus olhos adquiriram uma expressão assassina e, um segundo antes que se movesse, ela compreendeu que tinha ido muito longe, que tinha feito ele perder o controle. Não teve tempo de conter a respiração enquanto ele cruzava o ambiente com passos ágeis e colocava as mãos em seus ombros. Sacudiu-a violentamente, tão violentamente que o cabelo dela caiu solto sobre suas costas e as lágrimas saltaram de seus olhos antes de Alfonso apertasse sua boca contra a dela e lhe desse um beijo apaixonado que a deixou sem respiração. Quando Anahí acreditou que ia desmaiar, ele sustentou seu corpo lânguido e a levou até o sofá, o sofá desgastado no qual seu anfitrião teria passado, sem dúvida, muitas horas confortáveis. Alfonso a soltou nele ferozmente, e depois deitou em cima dela, subjugando-a com seus braços fortes e suas  pernas musculosas.


-Maldita seja! -sussurrou entredentes, agarrando seu cabelo com dedos cruéis  para lhe obrigar a jogar a cabeça para trás-. Você me deixa louco! Nem sequer posso dormir sem sonhar com você... e me diz que não se importa com o que eu faça? Pois farei com que se importe. Derrubarei essa muralha que levantou a seu redor...


Beijou-a brutalmente, machucando-lhe os lábios e fazendo com que um gemido de protesto brotasse de sua garganta, mas ele fez pouco caso de sua angústia. Com a mão livre, desabotoou-lhe o vestido e o baixou até a cintura; só então retirou a boca de seus lábios para concentrar o ataque sensual em seus seios.


Anahí gemeu aterrorizada quando seus lábios ficaram livres, mas começou a sentir uma onda de desejo irracional à medida que a boca ardente de Alfonso percorria seu corpo. Tentou ferozmente combater o desejo, decidida a não se submeter a Alfonso depois do que tinha visto no pátio, sabendo que ele a considerava pouco menos que uma prostituta de luxo. E ele havia se jogado nos braços de Dulce! A lembrança do presunçoso e vitorioso sorriso que Dulce lhe tinha dirigido fez as lágrimas correrem por seu rosto enquanto lutava contra a aterradora força de Alfonso. Ele reduziu seus esforços para se libertar, e se deitou em cima dela, apertando-a contra seu corpo forte. Ardia de desejo e ela estava indefesa; teria  possuído-a ali mesmo, mas, quando ergueu a cabeça de seus seios e viu seu rosto banhado pelas lágrimas, parou abruptamente.


-Anahí -disse com voz rouca-. Não chore! Não vou machucá-la.


Ele não entendia? Já a tinha machucado, não fisicamente, mas tinha lhe arrebentado o coração. Ela virou a cabeça bruscamente, fugindo do olhar dele, mordeu o lábio inferior, incapaz de dizer algo.


Alfonso retirou seu peso de cima dela e tirou o lenço do bolso para enxugar as lágrimas do rosto dela.


-É melhor assim. -disse em tom grave-. Não quero fazer o amor com você pela primeira vez no sofá de uma casa estranha. Quero fazer isso em uma cama, Ma chérrie, durante horas, para que saiba como pode ser entre um homem e uma mulher.


-Qualquer mulher! -disse ela com amargura, lembrando-se de Dulce.


-Não! -negou ele ferozmente-. Não pense nela. Não significa nada para mim. Fui um estúpido... Perdoe-me, querida. Queria aplacar a excitação que você me provoca e que se nega a satisfazer, mas descobri que aquela mulher me deixa completamente frio.


-É mesmo? -Anahí o olhou com raiva-. Pois eu não vi frieza alguma.


Alfonso soltou o lenço molhado de lágrimas e agarrou-lhe o queixo com uma mão.


-É nisso que acredita? Comportei-me como se estivesse cego de paixão? -perguntou, obrigando-a a olhá-lo.- Eu a beijei como beijo você? Disse coisas doces a ela?


-Sim! Disse a ela que...- Anahí se interrompeu, sentindo-se confusa-. Disse que ela  é linda,  mas não a...


-Não a chamei  de querida como chamo você, não é mesmo? Um beijo, Anahí. Um beijo e compreendi que Dulce jamais poderia apagar o fogo que você acendeu! Não  perdoará um simples beijo?


-Você me perdoaria? –respondeu ela enquanto afastava o olhar, mas ele segurou seu rosto com firmeza. Ela estava abrandando contra sua vontade, deixando-se enrolar. O peso dos membros de Alfonso sobre seu corpo era reconfortante, permanecia envolta na segurança de sua força, e Anahí começou a sentir que seria capaz de perdoá-lo qualquer coisa se pudesse continuar tocando-o.


-Eu a teria separado à força de qualquer homem que tivesse cometido a estupidez de tocá-la.-Prometeu com voz grave.- Teria quebrado a cara do individuo. Não acredito que pudesse me controlar se visse outro homem beijando você, Anahí. Mas não voltaria as costas e iria embora, levaria você comigo.


 Anahí estremeceu e fechou os olhos, recordando o terrível momento em que os tinha visto abraçados.


-Eu também não posso me controlar, Alfonso -confessou com voz rouca-. Não suporto vê-lo cortejar  outra mulher. Me estraçalha por dentro.


-Anahí!


Era a primeira vez que ela confessava sentir algo por ele. Depois de saírem juntos durante as semanas anteriores, Anahí tinha resistido dizer a ele como se sentia. Mas já não conseguia mais esconder. 


-Anahí, olhe para mim! Olhe para mim! -Alfonso a sacudiu ferozmente, e ela abriu os olhos para ver a expressão de triunfo que havia nos dele-. Diga que me quer.- insistiu Alfonso, inclinando-se sobre ela, aproximando os lábios dos seus. Colocou a mão em cima de seu coração, sentiu o pulsar revelador e acariciou com ternura as suaves e femininas curvas que encontrou-. Diga que me quer.-  sussurrou, acariciando-lhe os lábios com os seus.


Anahí ergueu as mãos até seus ombros, agarrando-se a força de Alfonso enquanto notava que a sua própria cedia, arrastada pela maré de suas emoções.


-Eu te quero. -gemeu com voz rouca-. Tentei não ama-lo. É tão... Arrogante. Mas não posso mais negar.


Alfonso a apertou contra si com tanta força, que ela gritou. Soltou-a imediatamente.


-Minha. -murmurou ele depositando beijos ardentes em seu rosto-. É minha. E não deixarei que saia do meu lado. Adoro você, querida. Durante semanas estive louco de frustração, desejando-a, mas com medo de assustá-la e que se afastasse de mim. Mas  não posso mais esperar. Vou te fazer minha! -e deixou escapar uma risada triunfante antes de erguer-se e ajudá-la a arrumar o vestido. Ergueu as alças e depois enlaçou a cintura com suas mãos poderosas.


-Vamos embora agora. -disse com voz áspera-. Quero você, desesperadamente!


Anahí estremeceu ante o som autoritário de sua voz. Estava eufórica, mas também assustada. Alfonso não lhe permitiria continuar resistindo a ele; e, embora sentisse que seu coração se abria como uma flor ao admitir o amor que sentia por Alfonso, ainda sentia medo daquele homem e do controle que exercia sobre ela.


Alfonso notou que vacilava e a atraiu para si com um braço possessivo.


-Não fique assustada.- murmurou contra seu cabelo-. Esquece o que passou antes; eu jamais farei mal a você. Disse que não tem medo de mim, mas esta mentindo. Por isso vivi um inferno estas semanas, enquanto esperava que perdesse esse medo. Confie em mim, querida. Tratarei você  com todo o cuidado do mundo.


Ela enterrou o rosto em seu ombro. Tinha chegado o momento de lhe dizer que nunca tinha feito amor com ninguém; não obstante, quando reuniu coragem suficiente para levantar a cabeça e falar, Alfonso a deteve posando os dedos brandamente sobre seus lábios doloridos.


-Não, não diga nada -sussurrou-. Vêm comigo e me deixe cuidar de você.


Anahí estava com o cabelo despenteado sobre os ombros, de modo que ergueu as mãos com a intenção arruma-los.


- Não se preocupe.- Alfonso disse agarrando-a pela mão. – Esta linda assim, não acontecerá nada se alguém vê-la. Mas  sairemos pela porta de trás. Espere-me aqui vou me desculpar com o anfitrião, serei rápido.



Compartilhe este capítulo:

Autor(a): livros adaptados aya

Este autor(a) escreve mais 4 Fanfics, você gostaria de conhecê-las?

+ Fanfics do autor(a)
Prévia do próximo capítulo

Uma vez sozinha Anahí permaneceu sentada e tentou organizar seus pensamentos confusos. Alfonso a amava, tinha-o reconhecido. “Adorar” era o mesmo que amar, não era? Ela o amava, certamente, mas também se sentia confusa e insegura. Sempre havia pensado que uma declaração mútua de amor levava a planos de futuro, mas Alfonso ...


  |  

Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 5



Para comentar, você deve estar logado no site.

  • losAsiempre Postado em 18/02/2016 - 22:19:08

    Olá leitora nova, e adorando a fic!!

  • nandacolucci Postado em 21/10/2015 - 21:38:54

    o que foi isso cara kkkk alfonso muito safado ainda bem que ele não fez nada, e esses fotografos metidos aff continuaaaa

  • Postado em 11/10/2015 - 08:47:50

    continuaaaa aê

  • nandacolucci Postado em 07/10/2015 - 23:47:05

    que drama da anahi haha e nasceu os cachorrinhos alfonso ajudando continuaaa

  • nandacolucci Postado em 07/10/2015 - 07:14:20

    1 leitora continuaaaaa


ATENÇÃO

O ERRO DE NÃO ENVIAR EMAIL NA CONFIRMAÇÃO DO CADASTRO FOI SOLUCIONADO. QUEM NÃO RECEBEU O EMAIL, BASTA SOLICITAR NOVA SENHA NA ÁREA DE LOGIN.


- Links Patrocinados -

Nossas redes sociais