Fanfics Brasil - Capítulo 21 O poder de sedução - AyA

Fanfic: O poder de sedução - AyA | Tema: Rebelde, AyA, Ponny, Anahi, Alfonso


Capítulo: Capítulo 21

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Uma vez sozinha Anahí permaneceu sentada e tentou organizar seus pensamentos confusos. Alfonso a amava, tinha-o reconhecido. “Adorar” era o mesmo que amar, não era? Ela o amava, certamente, mas também se sentia confusa e insegura. Sempre havia pensado que uma declaração mútua de amor levava a planos de futuro, mas Alfonso não parecia ter outro plano alem de leva-la para a cama. Tentou dizer a si mesma que ele era um homem de instintos extremamente físicos, e que iria falar de planos de casamento mais tarde. Mas Anahí sempre tinha sonhado, no fundo de seu coração, em ir para o altar vestida de branco, sendo totalmente digna desse símbolo de pureza. Por um momento, considerou a idéia de dizer a Alfonso que não queria partir, mas logo meneou a cabeça. Talvez devia demonstrar seu amor confiando nele, como ele havia pedido, e entregar esse amor em toda sua plenitude.


Alguns momentos depois, já era muito tarde para tais preocupações, porque Alfonso retornou e Anahí ficou imersa no brilho possessivo de seus olhos negros. O nervosismo que sentia foi eclipsado por sua automática resposta ao abraço de Alfonso; apoiou-se nele enquanto a tirava da casa pela porta de traz e a levava até o carro, estacionado no final da estreita e silenciosa rua.


Londres era uma cidade que resplandecia a noite, como uma dourada coroa sobre as bordas do Tamisa; nunca tinha lhe parecido tão dourada como essa noite, enquanto permanecia sentada em silencio ao lado de Alfonso e ele conduzia através da cidade. Olhava os edifícios e monumentos conhecidos como se fosse a primeira vez que os visse, cativada pelo indescritível encanto do mundo que compartilhava com Alfonso.


Ele não se dirigiu para a  casa de Anahí, como ela tinha esperado, e sim para  o seu apartamento de cobertura. Isso a alarmou, embora não soubesse com certeza por que, e por um momento resistiu. Alfonso a conduziu até o elevador e a abraçou com força, lhe sussurrando ardentes palavras de amor. Quando as portas do elevador se abriram, pegou-a pela  mão e a acompanhou pelo comprido corredor na penumbra até a porta de seu apartamento. Depois de abri-la, a fez passar primeiro e entrou em seguida atrás dela, fechando a porta com um barulho suave.


Anahí tinha avançado alguns passos e permanecia muito quieta na escuridão; Alfonso apertou um interruptor e acendeu os dois abajures. Depois se aproximou do console do telefone para certificar-se de que a secretária eletrônica estava ativada.


-Não quero interrupções esta noite.- disse voltando-se. Suas pálpebras baixaram sensualmente sobre seus olhos brilhantes enquanto se aproximava de Anahí e a atraía para seus braços-. Gostaria de beber algo? -perguntou, movendo os lábios contra sua têmpora.


Anahí fechou os olhos extasiada, aspirando seu aroma masculino embriagador, banhando-se em seu calor.


-Não, nada -respondeu com voz rouca.


-Eu também não. -disse Alfonso-. Não quero que o álcool adormeça meus sentidos esta noite; quero desfrutar de cada momento. Fiquei obcecado por você desde o  primeiro momento em que a vi, assim me perdoe se pareço muito... -fez uma pausa, tentando encontrar a palavra adequada, e lhe sorriu com ternura.


-Se parecer muito satisfeito? -murmurou.


-Bom, reconheço que sinto um certo triunfo -Alfonso sorriu cinicamente.


Ela o observou com o coração acelerado enquanto ele tirava o casaco e o pendurava em uma cadeira. Logo seguiram a gravata e a faixa de seda. Então ele se aproximou dela, e ela se encolheu ante a aparência de seu rosto. Era o mesmo ar que certamente teriam os guerreiros espartanos de antigamente, orgulhosos, selvagens e rebeldes. Alfonso lhe dava medo, e ela sentiu vontade de fugir; não obstante, quando ele a capturou entre seus braços e lhe cobriu a boca com seus lábios, todos seus pensamentos desapareceram à medida que ele invadia seus sentidos.


Tomou-a nos braços e a levou pelo comprido corredor até o quarto; depois de fechar a porta com o ombro, aproximou-se da enorme cama e se deteve diante dela.


A prudência lutou com o desejo e Anahí gemeu com voz afogada:


-Não, Alfonso, espere! Tenho que lhe dizer uma...


-Não posso esperar mais. -interrompeu-a ele com voz rouca, com a respiração entrecortada. - Tenho possui-la, querida. Confie em mim, deixe que eu apague de sua pele as carícias dos outros homens.


Sua boca abafou qualquer palavra que Anahí pudesse dizer. Foi mais cuidadoso do que ela tinha esperado; as mãos deslizaram sobre sua pele com deliciosa ternura, enlaçando-a contra si enquanto bebia avidamente de seus lábios.


Anahí ofegou ao sentir a cálida onda de prazer que a invadia, e rodeou com seus esguios braços o pescoço de Alfonso, arqueando-se contra seu corpo poderoso, ouvindo sua respiração arquejante, que ressoava em seus ouvidos como música celestial. Com mãos tremulas, ele baixou as alças do vestido e deixou que este caísse até seus pés formando um sedoso monte. Conteve o fôlego ao contemplar a esbelta e graciosa delicadeza de seu corpo, logo a atraiu para si e sua boca abandonou toda ternura enquanto a beijava ansiosamente. Murmurou palavras de amor em francês e em grego enquanto, com os dedos fortes, tirava-lhe a roupa intima e jogava descuidadamente no chão. Anahí se emocionou com desejo tão evidente em seus olhos enquanto a olhava.


Aquilo era correto, tinha que ser, ela o amava e ele a amava...


Com movimentos febris, desabotoou os botões da camisa de seda dele, posando  beijos quentes sobre sua pele conforme o despia. Nunca o tinha acariciado com tanta liberdade anteriormente, e descobria com deleite o pêlo encaracolado que cobria seu peito e que descia por seu abdômen formando uma fina linha. Anahí passou os dedos sobre aqueles pêlos, levemente; continuando, suas mãos baixaram até o cinto e tentou sem jeito  abrir a fivela.


-Ah..., Querida -ofegou Alfonso, fechando os dedos sobre os dela com tanta força que quase a machucou. Depois afastou suas mãos e a ajudou, pois ela tremia tanto que não estava conseguindo.


Alfonso se despiu rapidamente, e Anahí ficou sem fôlego ao contemplar seu corpo, forte e incrivelmente belo.


-Eu quero você. – ela gemeu, lançando-se em seus braços-. OH, Alfonso, meu amor!


Ele estremeceu e a ergueu nos braços; soltou-a na cama e se deitou sobre ela, percorrendo com a boca e com as mãos todo seu corpo, excitando-a até extremos doces e febris, diminuindo o ritmo de suas carícias para permitir que voltasse a si antes de intensificar de novo seus esforços e levá-la a beira da loucura. Estava seduzindo-a cuidadosamente, assegurando-se de lhe dar prazer, apesar de ele mesmo estar louco de excitação enquanto acariciava suas belas curvas e suas suaves cavidades.


Finalmente, desejando que a possuísse por completo, Anahí moveu seu corpo impaciente contra ele. Não sabia como pedir aquilo que precisava; só podia gemer e cravar suas unhas nele. Moveu a cabeça de um lado para outro, fazendo girar sobre o travesseiro seu cabelo chocolate.


-Alfonso... OH, amor -gemeu, sem saber o que dizia enquanto as palavras brotavam atropeladamente de sua boca. Só desejava sentir seu contato, o sabor dos lábios de Alfonso nos seus - Nunca imaginei que... OH, querido, por favor! Ser sua esposa vai ser como estar no paraíso. -passou as mãos por suas costas musculosas, e gritou seu nome com um tom de evidente, rendição -. Alfonso..., Alfonso!


Mas ele ficou rígido; separou-se dela e se apoiou sobre um cotovelo para olhá-la. Apos um momento, Anahí se deu conta de que ele havia parado e virou a cabeça para olhá-lo curiosa. -Alfonso? -murmurou.


O silêncio se prolongou, tornando-se mais denso, então Alfonso fez um movimento com a mão.


-Eu nunca falei em casamento, Anahí. Não se engane; não sou tão estúpido.


Ela sentiu que a cor sumia de seu rosto e queria sumir na escuridão, na penumbra que permitia ver só as formas em branco e negro, ocultando as cores. Sentiu  náuseas enquanto olhava para Alfonso. Não, ele não era estúpido. Mas ela sim era uma idiota. Lutou ferozmente contra a náusea que ameaçava domina-la e, quando falou, fez em tom firme, quase sereno.


-Estranho. Acreditei que o casamento era a conseqüência natural do amor. Embora, claro,... Você  nenhuma vez  disse que me ama, não é, Alfonso?


Ele virou o corpo e levantou da cama; foi até a janela e ficou ali, olhando para fora, com seu corpo esplêndido revelando-se em toda sua nudez. Não se preocupava em estar nu; permanecia ali de pé com absoluta naturalidade, como se estivesse vestido de terno  e gravata.


-Eu nunca menti para você, Anahí -disse grosseiramente - Desejo-a como jamais desejei  outra mulher, mas não é o tipo de mulher que quero como esposa. 


Anahí teve que apertar os dentes para reprimir um grito de dor. Recostou-se nervosa, sobre o travesseiro e puxou a colcha para cobrir seu corpo, pois não se sentia bem como ele em estar nua.


-Não? -perguntou, revelando apenas uma leve tensão em sua voz. Acostuma a anos de experiência em ocultar suas emoções.-. E que tipo de mulher eu sou?


Ele encolheu os ombros largos.


-Isso, minha querida, está muito claro. Que Robert Portilla tenha se casado com você,  não deixa de ser um ato de prostituição. Ele, ao menos, casou-se com você. E o  que me diz dos outros? Viveu experiências desagradáveis que a tornaram hostil aos homens, e eu estava disposto a tratá-la com muita consideração, mas nunca pensei em aceitá-la como esposa. Não insultaria minha mãe levando para casa uma mulher como você.


O orgulho sempre tinha sido um dos pontos fortes do caráter de Anahí, e nessa ocasião também não falhou. Erguendo o queixo, disse:


-E que tipo de mulher levaria para a casa de sua mamãe? Uma freira?


-Não seja irônica comigo. -rugiu ele em tom de aviso.- Posso  tratá-la de uma forma que fará suas experiências anteriores pareçam uma cama de espinhos. Mas, em resposta a sua pergunta, a mulher com quem me casar tem que ser virgem, tão pura como o dia em que nasceu. Uma mulher com caráter e ética. Reconheço que você tem caráter, querida. A ética é o que lhe falta.


-E onde pensa encontrar esse modelo de mulher? -disse Anahí, sem ter nenhum medo. Ele já havia lhe infligido toda dor que podia lhe infligir. Que mais poderia lhe fazer?


-Já a encontrei. -disse ele bruscamente-. Pretendo me casar com a filha de uma antiga e rica família. Elena só tem dezenove anos, e estudou em um convento. Quero esperar que fique mais velha para nos comprometer; merece viver sua juventude sem preocupações.


-Você a ama, Alfonso? -perguntou Anahí sem poder evitar; depois de tudo, saber que ele amava outra, podia lhe causar uma dor ainda mais profundo que o que sentia. Comparada com a desconhecida Elena, Dulce parecia uma rival patética.


-Tenho carinho por ela. -respondeu ele-. O amor chegará depois, quando Elena amadurecer. Será uma esposa carinhosa e obediente de quem poderei me sentir orgulhoso, uma boa mãe para meus filhos.


-E poderá levá-la para apresentar a sua mamãe - disse Anahí,sofrendo. 


Alfonso se retirou da janela.


-Não fale de minha mãe. - disse entre dentes-. É uma mulher valente e maravilhosa; conhecia seu falecido marido. O que, a surpreende? Quando ficou sabendo do escandaloso casamento, sentiu-se horrorizada e consternada, como quase todos. Seus amigos de Londres lhe escreviam falando sobre você, o que não contribuiu para aliviar a preocupação que sentia por seu velho amigo. Jamais poderia insultá-la agora aparecendo com você de mãos dadas e dizer: “Mãe, lembra-se da mulher que se casou com Robert Portilla por seu dinheiro e arruinou os últimos anos de sua vida? Pois acabo de me casar com ela “.  É tão estúpida assim para pensar nisso, Anahí?


Ela retirou os lençóis e se levantou da cama, mantendo um porte digno e orgulhoso, com a cabeça bem alta.


-Em uma coisa tem razão -disse com voz entrecortada-. Não sou a mulher certa para você.


Alfonso observou em silêncio, Anahí  ir em busca do vestido, recolhe-lo do chão e o vesti-lo com gestos rápidos.


-Adeus, Alfonso -disse depois de por sapatos-. Foi uma experiência interessante.


-Não se precipite, minha querida - ele disse cruelmente.- Antes de sair por essa porta, pense que sendo minha amante pode  ganhar muito mais do que ganhou se  casando com Robert. Estou disposto a  pagar bem.


O orgulho impediu que Anahí reagisse ao sarcasmo.


-Obrigado, mas não. -respondeu com indiferença enquanto abria a porta-. Esperarei que outro homem me faça uma oferta melhor. Não se incomode em me acompanhar até a saída, Alfonso. Não está adequadamente vestido para isso.


Ele soltou uma gargalhada jogando para trás a cabeça.arrogante


-Se mudar de idéia, me chame. -disse como despedida, e Anahí saiu sem sequer olhar atrás.


No dia seguinte, Anahí chamou Christian na primeira hora da manhã para lhe comunicar que passaria várias semanas fora da cidade. Não tinha chorado; seus olhos tinham permanecido secos, embora ardessem. Não obstante, sabia que não podia ficar em Londres. Voltaria somente quando Alfonso partisse da cidade e retornasse para sua ilha.


-Vou para a casa de campo. -disse a Christian-. E não diga a Alfonso onde estou, embora duvide que se incomode em perguntar. Se disser a ele, Christian, juro que não voltarei a lhe dirigir a palavra.


- Vocês brigaram, verdade? -perguntou ele com um evidente som de diversão na voz.


-Não, foi uma despedida bastante tranqüila.  Chamou-me de prostituta, e disse que eu não era o suficientemente boa para ser sua esposa, e eu sai. -explicou Anahí com tranqüilidade.


-Meu deus! -Christian disse baixinho, e logo perguntou preocupado. –Você  esta bem, Anahí? Tem certeza de que esta bem para ir  a Cornualhas sozinha? Espere um pouco até se acalmar.


-Estou calma. -disse Anahí, e estava mesmo.- Preciso de férias e vou tirá-las.  Se surgir algo urgente, já sabe onde estarei; do contrário, suponho que não o verei em várias semanas.


-Muito bem. Anahí, querida, tem certeza?


-Claro que sim. Estou perfeitamente bem. Não se preocupe, Christian. Levarei Samantha e os cachorrinhos comigo; ficarão felizes de brincar de correr por la.


Depois que Christian se foi, assegurou-se de deixar tudo apagado na casa, pegou a bolsa e saiu, fechando cuidadosamente a porta. Já tinha a bagagem dentro do carro, onde também já estavam Samantha e sua inquieta família, instalados em uma enorme caixa de papelão.


Aquele descanso em Cornualhas lhe faria muito bem, ajudaria a esquecer Alfonso Herrera. Alegrava-se de ter podido escapar com seu amor próprio intacto, embora tivesse estado a ponto de perde-lo completamente. Pelo menos, havia evitado que Alfonso se desse em conta do quanto estava destroçada.


Enquanto fazia a longa viajem a Cornualhas, não deixou de  pensar no assunto, perguntando-se se não tinha sabido o tempo todo o que Alfonso pensava dela. Por que, do contrario, não teria falado de casamento precisamente quando estava a ponto de  fazerem amor? Tinha compreendido subconscientemente que não se permitiria pensar que ele não pretendia casar-se com ela, nem sequer para seduzi-la?


Anahí se alegrava de não ter dito que era virgem; Alfonso teria rido em sua cara. Ela poderia ter demonstrado, e ele teria exigido uma prova, sem dúvida, mas Anahí era muito orgulhosa. Por que tinha que provar nada? Tinha amado Robert, e Robert a tinha amado; não tinha por que se desculpar por seu casamento. De algum jeito, conseguiria esquece-lo, tirá-lo de seus pensamentos.


Não permitiria que essa lembrança destruísse sua vida! 


 



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Autor(a): livros adaptados aya

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 5



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  • losAsiempre Postado em 18/02/2016 - 22:19:08

    Olá leitora nova, e adorando a fic!!

  • nandacolucci Postado em 21/10/2015 - 21:38:54

    o que foi isso cara kkkk alfonso muito safado ainda bem que ele não fez nada, e esses fotografos metidos aff continuaaaa

  • Postado em 11/10/2015 - 08:47:50

    continuaaaa aê

  • nandacolucci Postado em 07/10/2015 - 23:47:05

    que drama da anahi haha e nasceu os cachorrinhos alfonso ajudando continuaaa

  • nandacolucci Postado em 07/10/2015 - 07:14:20

    1 leitora continuaaaaa


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