Fanfics Brasil - Capítulo 23 O poder de sedução - AyA

Fanfic: O poder de sedução - AyA | Tema: Rebelde, AyA, Ponny, Anahi, Alfonso


Capítulo: Capítulo 23

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A recepcionista ergueu o olhar ao vê-la entrar e sorriu afetuosamente.


-Senhora Portilla! Que bom voltar a vê-la!


A saudação parecia genuinamente amistosa, e Anahí lhe devolveu o sorriso.


-Olá, Irena. Alfonso esta no escritório?


-Esta sim, embora ele planeja sair de viagem esta mesma tarde.


-Obrigado. Com sua permissão, vou entrar. Andros está ai?


-Montando guarda, como de costume -respondeu Irena, enrugando o nariz em um gesto reservado de cumplicidade que fez Anahí rir em voz alta. Estava claro que Andros não era muito apreciado pelo resto do pessoal.


Anahí entrou com calma no escritório e Andros se levantou imediatamente da cadeira.


-Senhora Portilla! -exclamou.


-Olá, Andros- respondeu Anahí enquanto ele a observava com franco aborrecimento - Quero ver  Alfonso, por favor.


-Sinto muito.-respondeu Andros em tom glacialmente neutro, embora seus olhos brilhassem de puro deleite enquanto lhe dava uma negativa - O senhor Herrera tem uma visita e demorará muito para poder atende-la.


-E vai sair de viagem esta mesma tarde.- disse Anahí ironicamente.


-Sim, é verdade. -confirmou Andros, com seus lábios arqueando-se em um sorriso de triunfo.


Anahí o olhou um momento, furiosa. Estava cansada e farta de que a tratassem como se fosse escória, e havia decidido que agora revidaria.


-Muito bem. -disse-. Faça o favor de lhe dar uma mensagem de minha parte, Andros. Diga que estou disposta a aceitar suas condições, se ainda estiver interessado, e que pode entrar em contato comigo. Isso é tudo.


Virou-se sobre seus saltos e ouviu que Andros exclamava alarmado:


-Senhora Portilla! Não posso... -começou a protestar.


-Terá que fazê-lo. -interrompeu-o ela enquanto abria a porta, e captou um ar de consternação nos olhos negros do secretário antes de sair do escritório. Sentenciou-se a si mesma fizesse o que fizesse: Se ele transmitisse a mensagem de Anahí a Alfonso, este compreenderia que Andros não a tinha deixado entrar; e não se atreveria a não dar a mensagem, pois, se Alfonso ficasse sabendo, e Andros sabia que Anahí se asseguraria de que soubesse, seria seriamente repreendido.


Anahí sorriu para si mesma enquanto voltava para o elevador. Andros tinha merecido.


O elevador demorou a chegar, mas ela não tinha nenhuma pressa. Segundo seus cálculos, Alfonso demoraria uns dez minutos para falar com Andros; e ligaria para ela quando julgasse que tinha tido tempo de chegar em casa. E se ela demorasse mais do previsto, melhor. Que ele esperasse.


Quando o elevador finalmente chegou, estava cheio. Deteve-se em cada andar antes de chegar ao vestíbulo. Anahí se encaminhou para as portas de cristal, mas, antes que pudesse esticar a mão para empurra-las, um braço em uma manga de cor escura se esticou para abri-las por ela. Anahí ergueu a cabeça para agradecer  a cortesia; entretanto, as palavras ficaram em sua garganta ao ver os faiscantes olhos de Alfonso.


-Deu um susto enorme em Andros. -disse com calma enquanto a pegava pelo braço e a conduzia para fora.


-Me alegro. Ele mereceu. -respondeu ela, e depois olhou Alfonso com curiosidade. Estava com sua pasta, como se tivesse  encerrado a jornada de trabalho.- Mas como desceu tão rápido?


-Pelas escadas. -confessou ele, sorrindo ironicamente.- Não queria correr o risco de deixa-la escapar, sem que nos víssemos antes de eu sair de viagem. Provavelmente por isso Andros reuniu coragem suficiente para me passar sua mensagem com tanta prontidão. Sabia que cortaria o pescoço dele se esperasse até mais tarde. Falou  sério, Anahí?


-Totalmente. -assegurou ela.


Ele continuou segurando seu braço; seus dedos, sempre quentes e carinhosos, fechavam-se como força. Uma limusine se aproximou da calçada e Alfonso conduziu  Anahí até ela. O chofer desceu e lhes abriu a porta traseira; Alfonso a ajudou a instalar-se no espaçoso assento e depois se sentou a seu lado. Depois de dar ao chofer a direção, fechou o vidro de cristal que os isolava do assento dianteiro do veículo.


-Estou com meu carro. -informou-o Anahí.


- Ficara perfeitamente bem onde está até voltarmos. -disse Alfonso, levando os dedos dela aos lábios para lhe dar um suave beijo - Acreditou que poderia partir tão tranquila para uma viagem de negócios depois de receber uma mensagem como a sua? Não, querida, isso é impossível. Vou leva-la comigo.-e lhe dirigiu um olhar de desejo tão ardente e primitivo, que ela estremeceu automaticamente.


-Mas não posso ir.  -protestou Anahí-. Samantha...


-Não seja tola. -interrompeu-a ele brandamente.- Acha que não posso pedir para que alguém cuide de uma cachorra? Ou que penso permitir que uma coisa tão insignificante se interponha em meu caminho? Samantha pode ficar em um excelente hotel para cães. Providenciarei todos os detalhes; você só tem que fazer as malas.


-Aonde iremos? -perguntou Anahí, virando a cabeça para olhar as ruas da cidade. Era evidente que o desejo de Alfonso não tinha diminuído, pois não havia hesitação alguma em seus atos.


-Paris; Serão dois dias. Além disso, é uma cidade perfeita para começar uma relação.- ele comentou.- Infelizmente, estarei ocupado assistindo a reuniões durante o dia, mas as noites serão nossas, totalmente nossas. Ou talvez cancele as reuniões para ficar na cama com você...


-Não parece uma boa tática empresarial. -disse Anahí de bom humor.- Se tiver que assistir  essas reuniões, não me importarei.


-Isso não é nada bom para o meu ego. -brincou Alfonso, acariciando a mão pequena com seus dedos.- Gostaria que ardesse de desejo por mim, como eu por você. Quase cheguei ao limite de minha paciência, querida; uma semana mais, e teria ido a Cornualhas para buscá-la.


Ela o olhou, surpresa.


-Sabia onde eu estava?


-Naturalmente. Acreditou que a deixaria me abandonar de qualquer jeito? Se não tivesse voltado hoje, continuaria insistindo até faze-la minha, mesmo que mordesse e arranhasse. Mas não acredito que resistiria muito, mmm?



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Autor(a): livros adaptados aya

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Era humilhante pensar que não tinha estado fora do alcance de Alfonso nem sequer em Cornualha; ele sabia onde estava e tinha deixado ela sofrer. Anahí voltou de novo a cabeça para olhar às cegas o caminho e tentou inutilmente consolar-se pensando que, depois de tudo, ele ainda se sentia atraído por ela. Talvez não a amasse, nã ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 5



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  • losAsiempre Postado em 18/02/2016 - 22:19:08

    Olá leitora nova, e adorando a fic!!

  • nandacolucci Postado em 21/10/2015 - 21:38:54

    o que foi isso cara kkkk alfonso muito safado ainda bem que ele não fez nada, e esses fotografos metidos aff continuaaaa

  • Postado em 11/10/2015 - 08:47:50

    continuaaaa aê

  • nandacolucci Postado em 07/10/2015 - 23:47:05

    que drama da anahi haha e nasceu os cachorrinhos alfonso ajudando continuaaa

  • nandacolucci Postado em 07/10/2015 - 07:14:20

    1 leitora continuaaaaa


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